quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Xiaomi lança Redmi Note 13 com câmera de até 200 MP; veja preços no Brasil


Representante oficial da empresa no país apresentou três modelos: Redmi Note 13, Note 13 5G e Note 13 Pro 5G. Preços começam em R$ 1.299 e chegam a R$ 3.299 na versão mais completa. Novo Xiaomi Redmi Note 13 Pro 5G Darlan Helder/g1 A Xiaomi anunciou nesta quarta-feira (31) novos celulares intermediário premium no Brasil. Ao todo, são três modelos: Redmi Note 13, Note 13 5G e Note 13 Pro 5G, que são considerados os aparelhos carro-chefe da marca no país. Os smartphones têm tela AMOLED de 6,67 polegadas, desbloqueio facial com inteligência artificial (IA) e câmera principal de até 200 MP no modelo mais caro. Vale observar que o Redmi Note 13 é o único com conexão 4G. Os preços começam em R$ 1.299 e chegam a R$ 3.299 na versão mais completa (veja todos os valores ao final da reportagem). Em entrevista ao g1, Thiago Araripe, gerente de marketing da Xiaomi no Brasil, revela que a linha Redmi já ultrapassou a marca de 340 milhões de unidades vendidas no mundo. "A família Redmi é a de maior sucesso da marca no Brasil também", conta. Principais configurações Novo Xiaomi Redmi Note 13 Pro 5G Darlan Helder/g1 Assim como em outros modelos dessa categoria, os novos Redmi Note 13 têm como destaque tela, câmeras e bateria. O mais avançado da família, Redmi Note 13 Pro 5G, tem como destaque a câmera principal que produz fotos de até 200 MP. A empresa diz que a "tecnologia de zoom integrada dos sensores proporciona efeitos sem que se perca a qualidade de imagem. Dessa forma, é possível capturar os detalhes de paisagens distantes para criar ainda mais possibilidades". Questionado pelo g1 sobre a tecnologia de reconhecimento facial com inteligência artificial, Thiago Araripe afirma que a IA aprimora a segura, "mapeando mais rapidamente o rosto do usuário". Sobre bateria e carregamento, o Redmi Note 13 e o Note 13 5G vêm com carregador de 33 watts de potência. No modelo mais potente, esse número avança para 67 watts. Xiaomi opera com representante no Brasil Nova linha Xiaomi Redmi Note 13 Divulgação/Xiaomi Desde 2019, a empresa DL Eletrônicos é a representante oficial da fabricante chinesa no Brasil. A primeira vez que a Xiaomi desembarcou em solo brasileiro foi em 2015, mas ela diminuiu a sua presença no país no ano seguinte e deixou de fazer novos lançamentos por aqui. Questões tributárias foram motivos para a pausa, segundo a companhia na época. Após a DL assumir as operações, Luciano Barbosa, responsável pelo "Projeto Xiaomi no Brasil", disse que a "a fabricante assumiu de maneira global trabalhar com margem de lucro mínima. A DL também se compromete a isso". LEIA TAMBÉM: iPhone 'antigo': até qual versão ainda vale a pena comprar? Galaxy A05s, A15 LTE, A15 5G e A25 5G são os novos celulares baratos da Samsung; veja preços Samsung lança Galaxy S24, rival do iPhone 15, com inteligência artificial para fotos e textos Samsung lança Galaxy S24 em três versões Samsung lança Galaxy S24 em três versões Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades

Mark Zuckerberg pede desculpas às famílias de crianças vítimas de danos causados pelas redes sociais

Senador republicano Josh Hawley criticou presidente-executivo da Meta: "Seu produto está matando pessoas". Mark Zuckerberg pede desculpas por danos causados em suas redes sociais WASHINGTON (Reuters) - O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, pediu desculpas nesta quarta-feira (31) às famílias de crianças afetadas por conteúdos de exploração sexual infantil disponibilizados nas redes sociais, em uma audiência do Senado dos Estados Unidos. Além de Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook e Instagram, executivos das principais plataformas digitais, como Linda Yaccarino, do X (antigo Twitter), Shou Zi Chew, do TikTok, Evan Spiegel, do Snap, e Jason Citron, do Discord, também foram interrogados. O senador republicano Josh Hawley solicitou que Zuckerberg se levantasse e falasse com as famílias que seguravam imagens de seus filhos que, segundo elas, foram prejudicados pelas redes sociais. "Você gostaria agora de pedir desculpas às vítimas que foram prejudicadas pelo seu produto?", perguntou Hawley, mencionando que a audiência estava sendo transmitida ao vivo pela televisão. Zuckerberg levantou, se virou e se dirigiu às famílias. "Peço desculpas por tudo que vocês passaram. Ninguém deveria passar pelas coisas que suas famílias sofreram e é por isso que investimos tanto e continuaremos com esforços em toda a indústria para garantir que ninguém passe pelas coisas que suas famílias tiveram que sofrer", disse. Após o começo da audiência, o comitê exibiu um vídeo em que os menores de idade falavam sobre suas experiências sofrendo bullying nas plataformas da internet. Senadores contaram histórias de pessoas jovens que tiraram a própria vida depois de serem extorquidas por dinheiro, após compartilharem fotos com predadores sexuais. Hawley criticou Zuckerberg agressivamente durante uma discussão quente. "Seu produto está matando pessoas", disse Hawley a Zuckerberg. (Reportagem de David Shepardson)

PF vê abuso de poder econômico e manipulação de dados em campanha do Google e Telegram contra PL das Fake News


Acionada pela Câmara dos Deputados, PGR abriu investigação por 'campanha abusiva'. À polícia, empresas negaram crime e alegaram direito de expressão. A Polícia Federal concluiu que a atuação do Google e o Telegram Brasil contra o chamado projeto de Lei das Fake News configurou "abuso de poder econômico, manipulação de informações e possíveis violações contra a ordem consumerista". A PF encerrou as investigações que foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR foi acionada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com uma notícia-crime afirmando que as duas empresas realizavam "contundente e abusiva" ação contra a aprovação do projeto. À época, a Câmara afirmou à PGR que as empresas atuam para resguardar interesses econômicos e "têm lançado mão de toda sorte de artifícios em uma sórdida campanha de desinformação, manipulação e intimidação, aproveitando-se de sua posição hegemônica no mercado". Grandes plataformas como Google (dona do YouTube), Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Telegram e Twitter são contra PL das fake news Getty Images Em maio de 2023, a PGR pediu ao Supremo Tribunal Federal que o inquérito para investigar a atuação das empresas fosse aberto e o pedido foi aceito pelo ministro Alexandre de Moraes. Para a PF, houve "distorção do debate sobre a regulação". "A tentativa de influenciar os usuários a coagirem os parlamentares e a sobrecarga nos serviços de TI da Câmara dos Deputados evidenciam o impacto negativo dessas práticas nas atividades legislativas. O intento das empresas, aproveitando-se de suas posições privilegiadas, é incutir nos consumidores a falsa ideia de que o projeto de lei é prejudicial ao Brasil, um ato que pode estar em descompasso com os valores consagrados na Constituição de 1988", afirmou a PF. 'Abuso de poder econômico' Os investigadores afirmaram ainda que as ações das empresas "parecem configurar crimes contra a ordem consumerista, promovendo publicidade enganosa e abusiva". Para o delegado Fabio Fajngolde, "atuação das empresas Google Brasil e Telegram Brasil não apenas questiona éticas comerciais, mas demonstram abuso de poder econômico, manipulação de informações e possíveis violações contra a ordem consumerista". A Google afirmou à PF que "nunca conduziu uma campanha difamatória em relação ao mencionado projeto de lei" e que não se opõe à criação de legislações destinadas a regulamentar os serviços oferecidos pelos provedores de aplicações de internet. Nos esclarecimentos enviados à PF, o Telegram afirmou que ocorreu a "publicação de um texto meramente opinativo, buscando esclarecer pontos que percebia como controversos no mencionado projeto de lei", sendo que acreditava que o "texto era lícito, legítimo e alinhado ao direito de expressão de opinião e ao dever de informação". Agora, a PGR vai analisar as conclusões da PF e decidir os próximos passos, que podem inclusive ser a realização de novas ações de investigação. Não há prazo para isso. O que diz o projeto O Projeto de Lei das Fake News foi aprovado no Senado em 2020 e é discutido desde então na Câmara dos Deputados. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) é o relator do projeto de lei das Fake News na Câmara Cleia Viana/Câmara dos Deputados Em abril de 2023, o deputado Orlando Silva (PC do B-PSP), relator da proposta, apresentou seu parecer sobre a matéria. Em linhas gerais, o relatório: obriga que provedores sejam representados por pessoa jurídica no Brasil; criminaliza a divulgação de conteúdos falsos por meio de contas automatizadas, as chamadas contas-robô; responsabiliza os provedores pelos conteúdos de terceiros cuja distribuição tenha sido impulsionada por pagamento; determina que as plataformas digitais mantenham regras transparentes de moderação; determina a retirada imediata de conteúdos que violem direitos de crianças e adolescentes; estabelece remuneração pelo conteúdo jornalístico utilizado por provedores; estende a imunidade parlamentar às redes sociais; deixa claro que a liberdade de expressão é direito fundamental dos usuários dos provedores e que as proibições presentes não lei não podem restringir: o livre desenvolvimento da personalidade individual; a livre expressão; e a manifestação artística, intelectual, de conteúdo satírico, religioso, político, ficcional, literário ou qualquer outra forma de manifestação cultural. Representantes de entidades do setor de comunicação já pediram que o projeto seja aprovado, mas não há data para votação do texto pelos deputados.

O bônus de R$ 275 bilhões da Tesla a Elon Musk que causa polêmica e foi bloqueado pela Justiça dos EUA


Uma juíza do Estado de Delaware, nos Estados Unidos, anulou um acordo de um bônus salarial concedido ao bilionário em 2018. Segundo ela, quantia não é justa com os demais acionistas. Ação contra bônus salarial a Elon Musk foi ajuizada por um acionista que argumentou que se tratava de pagamento excessivo GETTY IMAGES Uma juíza do Estado de Delaware, nos Estados Unidos, anulou um acordo de um bônus salarial de US$ 55,8 bilhões (cerca de R$ 275 bilhões) concedido a Elon Musk em 2018 pela empresa de carros elétricos Tesla. A ação foi ajuizada por um acionista que argumentou que se tratava de pagamento excessivo. A juíza Kathaleen McCormick disse que a compensação salarial a Musk é "uma quantia inimaginável" de dinheiro que não é justa com os demais acionistas. Ela decidiu que o acordo deveria ser cancelado. Musk pode entrar com recurso na Suprema Corte de Delaware. Em uma postagem no X (antigo Twitter), plataforma social que pertence a Musk, ele escreveu: "Nunca constitua sua empresa no estado de Delaware". O acordo salarial, decidido em 2018, foi o maior de todos os tempos na história corporativa, e contribuiu para tornar Musk a pessoa mais rica do mundo. Bloomberg e Forbes estimaram o patrimônio líquido de Musk entre US$ 198 bilhões (R$ 980 bi) e US$ 220 bilhões (R$ 1,089 tri), em novembro de 2023. Leia também: Como é o chip cerebral implantado pela empresa de Elon Musk em uma pessoa Azul e preto ou branco e dourado? Quase 10 anos depois, vestido que viralizou continua gerando polêmica e é motivo de estudos O pacote da Tesla vinculou a remuneração de Musk a metas de desempenho, como o preço das ações da Tesla e a lucratividade. A informação é de que ele não recebe salário pela empresa. Durante o julgamento, que durou uma semana, os advogados argumentaram que o acordo foi feito para garantir que Musk — segundo eles, um dos empresários mais dinâmicos do mundo — continue se dedicando à empresa. Mas a juíza McCormick disse, em sua decisão, que os diretores da Tesla foram "varridos pela retórica" em torno do "apelo de superstar" de Musk. Além disso, disse que Musk tinha "extensos laços" com os funcionários da Tesla encarregados de negociar o prêmio salarial. Ela citou o relacionamento de 15 anos dele com o presidente do comitê de remuneração, Ira Ehrenpreis. Ela afirmou, ainda, que Musk também tinha relações comerciais, de mais de 20 anos, com outro membro do comitê de remuneração, Antonio Gracia. Após a divulgação da decisão, Greg Varallo, advogado do acionista da Tesla que apresentou ação, Richard Tornetta, disse que foi um "bom dia para os mocinhos", em um e-mail relatado pela agência de notícias Reuters. "Dado que a juíza concluiu que Musk está no controle do conselho, é difícil justificar uma transação como esta", disse Brian Quinn, professor da Boston College Law School (EUA), à BBC. As ações da Tesla caíram cerca de 2,5% em Nova York. Neste ano, elas já perderam mais de 20% de seu valor. Musk também postou no X: "Recomendo a constituição de empresa em Nevada ou no Texas se você preferir que os acionistas decidam os assuntos". Ele então postou uma enquete perguntando a seus seguidores se a Tesla deveria ou não "mudar seu estado de incorporação para o Texas, onde fica a sua sede física". Brian Quinn afirmou que "essa é uma questão para os acionistas da Tesla, não para seus seguidores no Twitter". Além de ser o executivo-chefe e principal acionista da Tesla, Musk também possui várias outras empresas — incluindo a plataforma de mídia social X, a empresa de foguetes SpaceX e a empresa de chips cerebrais Neuralink. Após vender uma grande parte de sua participação na Tesla para comprar o X, Musk atualmente possui cerca de 13% da montadora de carros elétricos. Recentemente, ele disse que deseja ter uma participação maior na empresa. Musk disse estar preocupado com os investimentos da Tesla em tecnologia de inteligência artificial (IA). "Não me sinto confortável em fazer da Tesla líder em IA e robótica sem ter 25% de controle de voto", disse ele em uma postagem nas redes sociais. Ele disse que a atual estrutura acionária torna a Tesla vulnerável a uma "aquisição por interesses duvidosos" e quer mais controle sobre sua direção. "A menos que seja esse o caso, preferiria construir produtos fora da Tesla", disse Musk. Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo Quase 10 anos depois, vestido que viralizou continua gerando polêmica

Sensor de fumaça, câmeras escondidas: contra onda de vape, escolas dos EUA usam tecnologia vigilância para castigar alunos


Os cigarros eletrônicos inundaram escolas de ensino fundamental e médio dos Estados Unidos. Os dispositivos possuem um vapor contendo concentrações mais elevadas de nicotina do que os cigarros de tabaco. Os dispositivos possuem um vapor contendo concentrações mais elevadas de nicotina do que os cigarros de tabaco. Jornal Nacional/ Reprodução Quando a estudante Aaliyah Iglesias foi pega fumando cigarro eletrônico em uma escola no Texas, nos Estados Unidos, ela não imaginou o que poderia acontecer. De uma hora para outra, seu trajetória no ensino médio— que incluía ser presidente do Conselho Estudantil, capitã da equipe de debates e ter bolsa de estudo — estavam em risco. Ao ser pega, Iglesias foi enviada para uma escola alternativa por 30 dias, onde os alunos fazem os cursos regulares, mas não frequentam as aulas. E foi informada de que poderia enfrentar acusações criminais. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Assim como milhares de outros estudantes em todo os EUA, ela foi pega fumando na escola por equipamentos de vigilância que as instituições de ensino têm instalado — muitas vezes sem informar os alunos. Os cigarros eletrônicos inundaram escolas de ensino fundamental e médio dos Estados Unidos. Os dispositivos possuem um vapor contendo concentrações mais elevadas de nicotina do que os cigarros de tabaco. Escolas em todo o país têm investido milhões de dólares em tecnologia de monitoramento, incluindo verbas federais de ajuda emergencial de combate ao coronavírus para comprar sensores de fumaça. Esses sensores, com um custo de aproximadamente US$ 1.000 cada (cerca de R$ 4.900), auxiliavam no combate a pandemia, já que conseguem medir a qualidade do ar. Os estudantes podem receber US$ 50 por denunciarem colegas que usam vape. PF/Divulgação Algumas instituições também emparelharam câmeras de vigilância aos sensores. Dessa forma, quando o sensor é ativado, as câmeras capturam os estudantes saindo do banheiro, por exemplo. Aaliyah Iglesias se formou em maio em sua escola, e só descobriu que havia sensores na instituição de ensino depois que um supervisor entrou no banheiro enquanto ela usava o cigarro eletrônico. "Fiquei pasma", disse. O episódio que gerou a punição à estudante ocorreu em outra escola do Texas, a Athens High School, onde sua equipe de debate estava competindo em fevereiro. Iglesias foi ao banheiro fumar e, mais tarde, seu treinador disse que ela havia sido pega. Iglesias foi imediatamente retirada do torneio, e seu treinador disse que Aaliyah poderia enfrentar acusações porque já tinha 18 anos, idade de maioridade penal nos EUA. Ela foi enviada à escola alternativa porque era a punição mínima para alunos pegos fumando. Os estudantes pegos usando cigarro eletrônico também podem receber uma citação criminal de contravenção e ser multados em até US$ 100 (cerca de R$ 496). Estudantes com vapes contendo THC — substância psicoativa encontrada na planta da cannabis — podem ser presos. “Os sensores têm sido eficientes na detecção quando os alunos estão usando vape, permitindo-nos resolver o problema imediatamente”, afirmou uma instituição de ensino consultada pela agência de notícias Associated Press. As consequências para Aaliyah foram: renunciar ao cargo de presidente do Conselho Estudantil; deixar o posto de capitã; sair da National Honor Society, instituição que reconhece os estudantes que se destacam em assuntos escolares. Mesmo assim, ela ainda pôde fazer a formatura e permanecer na maioria de seus clubes estudantis, bem como manteve sua bolsa de estudos e agora estuda na faculdade Tyler Junior College. "Nunca mais farei algo assim, porque as repercussões que enfrentei foram horríveis", afirmou a estudante. "[Mesmo assim], as pessoas que fazem estas políticas e implementam estas coisas sentam-se numa sala e não andam pelos campi, nem veem se os resultados da ideia são eficazes". Venda dos sensores Os sensores não têm câmeras nem gravam áudio, mas podem detectar aumentos de ruído no banheiro de uma escola e "enviar um alerta de texto aos funcionários da escola", disse Rick Cadiz, vice-da HALO Smart Sensors, que vende 90% a 95% dos seus sensores para escolas. “Com o sensor, é possível combater a Covid-19 nas escolas e criar um ambiente de trabalho e aprendizado seguro, ao mesmo tempo que colhe os benefícios da detecção de vapor [do vape]”, afirmou a empresa. Agora, os sensores são vendidos para detectar fumaça do cigarro eletrônico e também para monitorar sons como tiros ou palavras-chave que indiquem possível prática de bullying. O vice-presidente da HALO disse estar ciente das preocupações com a privacidade em torno dos sensores. “[Mesmo assim], tudo o que estamos fazendo é alertar que algo está acontecendo. Você [só] precisa de alguém para investigar o ocorrido, após o alerta ser emitido.” Cigarro eletrônico. Reprodução/Jornal Nacional Estudantes x escolas Pelas redes sociais, estudantes de todo o país têm descrito formas de enganar os sensores. Alguns relatam cobri-los com filme plástico, enquanto outros dizem que sopram a fumaça nas roupas. E mesmo que algumas "saídas" não sejam tão eficazes, os aparelhos de monitoramento disparavam com tanta frequência que os supervisores das instituições achavam que era inútil revisar as imagens de segurança todas às vezes. Tanto que, na Coppell Independent School District, no Texas, por exemplo, os sensores fazem parte de uma estratégia de prevenção que inclui vídeos educativos e uma linha de denúncias. E, além disso, os estudantes podem receber US$ 50 por denunciarem colegas que usam vape. "Eles estavam se entregando a torto e a direito”, disse Jennifer Villines, diretora distrital de serviços para estudantes e funcionários.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

PayPal vai demitir 9% de sua força de trabalho


Medida representa corte de 2.500 vagas de trabalho, segundo a Bloomberg News e a Reuters. Em carta para funcionários, o presidente-executivo do serviço de pagamentos afirmou que decisão foi tomada para dimensionar corretamente a empresa. PayPal Reuters/Thomas White O serviço de pagamentos PayPal vai demitir cerca de 9% de sua força de trabalho, informaram nesta terça-feira (30) a Bloomberg e a Reuters. Os veículos tiveram acesso a uma carta enviada para os funcionários da empresa pelo presidente-executivo Alex Chriss. A redução vai representar um corte de cerca de 2.500 vagas de trabalho no PayPal, segundo a Bloomberg. Na carta, Chriss afirmou que a decisão foi tomada para dimensionar corretamente a empresa e será realizada por meio de demissões diretas e de eliminações de vagas em aberto. Os funcionários incluídos nos cortes serão informados até o final desta semana. O executivo afirmou que a redução da equipe vai permitir que o PayPal avance na velocidade exigida para seguir um crescimento lucrativo. "Continuaremos a investir em áreas de negócios que acreditamos que criarão e acelerarão o crescimento", afirmou Chriss. Esta é a segunda rodada de demissões no PayPal desde que a companhia contratou cerca de 29.900 funcionários no final de 2022. A primeira aconteceu já no início de 2023, quando o serviço anunciou que reduziria sua força de trabalho em 7%, o equivalente a 2.000 empregos.

Como é o chip cerebral implantado pela empresa de Elon Musk em uma pessoa


Primeira experiência do tipo pela Neuralink começou a ser realizada no último domingo (28). Segundo a empresa, o chip, chamado Telepatia, consegue processar sinais cerebrais que são decodificados por um aplicativo que, por sua vez, consegue transformá-los em ações para controlar celulares, computadores, etc. Chip (ou Interface Cérebro Computador) da Neuralink. Divulgação/Neuralink A empresa Neuralink, do bilionário Elon Musk, realizou no domingo (28) o seu primeiro implante de chip em um cérebro humano. O objetivo é fazer com que, no futuro, pessoas com limitações motoras possam controlar dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, apenas com o pensamento. 🧠Mas como isso é possível? Segundo a empresa, o chip, chamado de Telepathy ("Telepatia"), processa sinais cerebrais que são decodificados por um aplicativo da Neuralink que, por sua vez, consegue transformá-los em ações para controlar aparelhos eletrônicos. A Neuralink não divulgou em qual parte do cérebro o Telepathy foi implantado. Especialistas consultados pelo g1 sugerem que ele pode ter sido inserido no cerebelo, que é a parte responsável pela coordenação motora (saiba mais abaixo). Entenda como é o chip cerebral da Neuralink. Arte/g1 ➡️Quando foi feito o implante? No domingo (28), mas o anúncio aconteceu na noite de segunda-feira (29). O próprio Elon Musk fez a divulgação, em sua rede social X (antigo Twitter). ➡️Qual o objetivo? Neste primeiro teste, a Neuralink quer avaliar a segurança do implante e do robô que fez o procedimento cirúrgico. No futuro, a ideia é que ele sirva para controlar dispositivos como computadores e celulares. E Musk planeja usar o chip para alcançar a telepatia humana. Ele diz que isso ajudaria a humanidade a prevalecer em uma guerra contra a inteligência artificial, mas especialistas adiantam que a prática não é viável. ➡️Quem é o paciente? Essa informação também não foi divulgada, mas, de acordo com Musk, a pessoa está se recuperando bem. O bilionário disse ainda que os resultados iniciais foram "promissores". ➡️Quem vai testar o chip? Quando a empresa abriu inscrições para voluntários, o recrutamento era voltado para pessoas com paralisia decorrente de lesão da medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica (ELA). "Os primeiros usuários serão aqueles que perderam o uso dos membros. Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro", disse Musk, no X. ➡️Implante cerebral é autorizado? Sim. Os estudos com implantes cerebrais em humanos pela Neuralink foram liberados pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla inglês) em maio de 2023. Quatro meses depois, a empresa abriu inscrições para voluntários. ➡️É algo inédito? Não, outras empresas já implantaram chips semelhantes, com o objetivo de ajudar pacientes com síndromes graves a se comunicar através das ondas cerebrais. A Neuralink já tinha implementado um tipo semelhante desse chip em animais. Um macaco conseguiu jogar games com o cérebro. Clique aqui para assistir o vídeo. LEIA TAMBÉM: Como funciona implante para tratar depressão resistente que será aplicado pela 1ª vez no Brasil Implantes cerebrais para restabelecer a fala têm grandes avanços Onde o chip pode ter sido implantado? Apesar de a Neuralink não ter divulgado essa informação, é possível deduzir que o Telepathy tenha sido inserido no cerebelo, justamente por ser uma região do cérebro responsável pela coordenação motora. É o que afirma Fernanda Matias, professora de biotecnologia da Universidade de São Paulo (USP), que não teve contato com o estudo da Neuralink. Ela reitera que é uma suposição, levando em consideração aspectos técnicos. Mas como ocorre a comunicação? Luli Radfahrer, professor e diretor do laboratório de pesquisa acadêmica Interfaces Digitais, Experiências e Inteligências Artificiais (IDEIA), explica que o cérebro é um órgão que trabalha com impulsos elétricos. O cérebro recebe, constantemente, informações sensoriais sobre a posição e o estado dos músculos, articulações e outros aspectos do corpo. Para fazer algum movimento físico, o cérebro envia impulsos elétricos para os membros. Eles os recebem e os transformam em informações sensoriais, executando alguma mobilidade. Segundo Radfahrer, a troca de impulsos elétricos e informações sensoriais é constante. Mesmo em pessoas que perdem algum movimento físico (e cujos membros pararam de mandar informações para o cérebro), os impulsos elétricos podem continuar, em alguns casos. Neste cenário, o chip, implementado numa pessoa com alguma paralisia física, leria as ondas cerebrais. A partir disso, o implante, conectado no aplicativo, poderia retransmitir as informações e controlar o celular, o computador, etc. Os especialistas apontam que implementar aparelhos eletrônicos para ajudar humanos não é algo novo. Um grupo pequeno de empresas já conseguiu fazer isso com sucesso. O que é a Neuralink? A Neuralink é uma empresa fundada em 2016 por Elon Musk e um grupo de cientistas e engenheiros. A empresa só recebeu em maio de 2023 a autorização para testar seu chip em humanos nos EUA. Antes, porém, o dispositivo foi testado em animais. Em 2019, Musk afirmou que a Neuralink conseguiu usar o chip para conectar o cérebro de um porco a um computador e acompanhar a atividade cerebral do animal durante dois meses. Em um experimento de 2021, a empresa divulgou um vídeo em que um macaco joga videogame usando a mente. O animal recebeu o implante seis semanas antes da gravação, onde apareceu controlando o jogo "Pongo" mesmo com o controle desligado. Empresa de Elon Musk mostra vídeo de macaco jogando videogame com a mente

Biohacking: como e por que seres humanos estão implantando chips no próprio corpo


Conceito é usado para se referir ao conjunto de técnicas digitais que alteram a biologia humana. Elon Musk anunciou 1° implante cerebral de chip em humano, para controlar equipamentos eletrônicos por pensamento. Um raio x mostrando um chip implantado na mão WALLETMOR O biohacking pode ser entendido como a prática de intervir no corpo humano usando um conjunto de tecnologias para melhorar ou expandir a capacidade humana em uma determinada atividade. Nesta terça-feira (30), o bilionário Elon Musk divulgou que foi feito o primeiro implante de chip cerebral em um humano por sua empresa Neurolink. Esse tipo de intervenção no corpo humano pode ser usado para armazenar dados, ampliar a sensibilidade de uma parte do corpo e até facilitar em ações dia a dia, como pagamentos. O biohacking pode envolver tecnologias que não exigem implantes, como "óculos inteligentes" que ajudam pessoas com deficiência visual a ter mais independência no dia a dia. Mas, em muitos casos, o conceito envolve implantes de microchips no corpo. Esses dispositivos têm circuitos eletrônicos e uma peça para se comunicar com outros aparelhos por ondas de rádio. Não há legislação no Brasil sobre o biohacking, e a tecnologia gera debates em relação à segurança digital (saiba mais abaixo). Veja baixo alguns usos para os implantes de chips no corpo: Pagamento Controle de eletrônicos por pensamento Armazenamento de dados Magnetismo Afinal, o que são microchips? 💳 Pagamento Na Holanda, já há pessoas que usam a tecnologia para efetuar pagamentos. Elas não precisam usar dinheiro, cartão de banco ou celular para pagar. Em vez disso, basta colocar a mão próximo do leitor de cartão para concluir a transação (veja no vídeo abaixo). A Walletmor, empresa holandesa que trabalha com a tecnologia, diz que o chip é seguro, tem aprovação regulatória no país e funciona imediatamente após ser implantado. Também não requer bateria ou outra fonte. Entenda: microchips que permitem pagamento com a mão 🧠 Controle de eletrônicos por pensamento No caso divulgado por Elon Musk de implante de microchip cerebral pela Neuralink, o item, chamado "Telepathy" (Telepatia), permite que humanos controlem dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, apenas com o pensamento. O paciente, segundo Musk, está bem, mas não foram dados detalhes sobre ele nem sobre o procedimento feito. O estudo conduzido pela Neuralink utiliza um robô para introduzir um implante de Interface Cérebro-Computador (ICC) por meio de um procedimento cirúrgico. O dispositivo é instalado em uma região do cérebro que controla a intenção de movimento. Neste primeiro teste, a empresa quer avaliar a segurança do implante e do próprio robô que fez o procedimento cirúrgico. 🗂️ Armazenamento de dados O implante de microchips também serve para guardar informações, como dados médicos ou o crachá do trabalho. "Normalmente, olham estranho pra você porque não é um negócio muito trivial", diz o especialista em segurança cibernética Thiago Bordini, que conversou com o g1 sobre a experiência de ter um chip em cada mão (veja o vídeo abaixo). "Tem algumas pessoas que têm curiosidade e pedem pra ver. Porque, se você passa o dedo em cima, você o sente. As pessoas querem saber o que é sentir, é bem curioso", afirma. Ele contou que o principal motivo para realizar o implante foi a vontade de conhecer mais a tecnologia e como ela poderia ser utilizada para facilitar coisas do dia a dia. Conheça outros brasileiros que usam a tecnologia Como é ter um microchip implantado na mão 🧲 Magnetismo O implante de pequenas pastilhas de ímãs na ponta dos dedos funciona para que pessoas tenham uma sensibilidade extra: sentir campos magnéticos ao seu redor. Para Luli Radfahrer, professor e diretor do laboratório de pesquisa acadêmica Interfaces Digitais, Experiências e Inteligências Artificiais (IDEIA), o procedimento não muda o corpo humano de forma significativa. "Com isso [a implementação do ímã], a pessoa sente no tato alguma mudança. As pessoas dizem que têm um sexto sentido porque elas sentem as variações magnéticas. Isso é puramente estético", afirma Radfahrer. Uma das empresas que produzem o equipamento é a Grindhouse Wetware, startup de biotecnologia com sede na Pensilvânia. A organização se concentra em experimentar tecnologia para aumentar as capacidades humanas. Exemplo de como funciona o implante para atrair o magnetismo Magtek, Divulgação LEIA TAMBÉM: O que faz um engenheiro de dados? Profissão tem salário alto e deve bombar em 2024 Como é o supercomputador brasileiro que está entre os mais rápidos do mundo Afinal, o que são microchips? O microchip é um conjunto de circuitos eletrônicos com módulos. Esses dispositivos costumam ser capazes de armazenar e transmitir informações. Eles podem funcionar através de ondas de rádio, sensores integrados ou sinais elétricos. O chip pode ser implantado no corpo em poucos minutos e o processo geralmente acontece em estúdios de aplicação de piercing. O microchip possui uma espécie de vidro que é biocompatível, ou seja, não cria reação alérgica ou outra reação imunológica, disse ao g1 Fernanda Matias, professora de biotecnologia na Universidade de São Paulo (USP). No Brasil, não há leis que regulamentam os implantes. O assunto gera debates sobre até que ponto a tecnologia deve ser integrada ao corpo humano, levando a discussões sobre segurança digital. "O risco de segurança de dados é iminente num país onde tudo é clonado. Tem gente que põe a entrada e o controle de casa ou dados de cartão nesses dispositivos. Se clonam cartão, clonam esses chips", diz Fernanda Matias. Mas os microchips não são encontrados tão facilmente, explica Luli Radfahrer. "Comprar chips de biohacking é igual comprar anabolizantes. Não é impossível de encontrar, porém é difícil". Como funciona o chip implantado na mão Arte/g1 Como criar seu personagem da Pixar Aprenda a criar o seu personagem 'Disney Pixar', nova trend das redes sociais Como é o novo golpe que desvia PIX de compras online Como é o novo golpe que desvia PIX de compras online e o como evitá-lo

Azul e preto ou branco e dourado? Quase 10 anos depois, vestido que viralizou continua gerando polêmica e é motivo de estudos


Vídeos sobre o caso continuam fazendo sucesso no TikTok e no X (ex-Twitter). Fatores ambientais e as nossas vivências passadas explicam a 'confusão' de cor, dizem especialistas. Vestido Azul e preto ou branco e dourado? Polêmica já dura quase dez anos Reprodução/Tumblr Para alguns, azul e preto. Para outros, branco e dourado. Você certamente se lembra de uma das maiores polêmicas de 2015: o famoso vestido (#TheDress, como ficou conhecido) que agitou a internet gerando debates sobre a real cor dele. Quase 10 anos depois, muitas pessoas ainda têm curiosidade no assunto e as discussões em torno do vestido seguem movimentando comunidades de neurociência, além de posts no X (ex-Twitter) e no TikTok, que nem existia na época do viral. Mas por que até hoje o tal vestido promove embates? 👗 O g1 conversou com um oftalmologista, uma neurocientista e um especialista em redes sociais. Eles afirmam que, passados todos esses anos, o caso ainda é estudado e o fenômeno está mais relacionado com nossas vivências. "O entendimento de cor dos seres humanos tem relação com questões biológicas e também com suas experiências", explica Flavio Mac, que é oftalmologista e diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). Nesta reportagem, você saberá: Como tudo isso começou? 🤔 Então, qual é a cor oficial? 🤯 O que explica a divergência de cor? 🤷‍♀️ Como tudo isso começou? 🤔 Postagem no Tumblr que iniciou a discussão sobre a cor do vestido Reprodução/Tumblr O rolo todo se iniciou na Escócia. Na loja do vestido, uma mulher chamada Cecilia Bleasdale enviou imagens para sua filha de algumas opções de roupa que ela poderia usar no casamento da jovem. Bleasdale tirou três fotos, de três peças diferentes. "A terceira fotografia que enviei foi a do vestido infame", disse ela em entrevista à BBC. Referindo-se ao modelo que depois se tornou viral, a noiva então disse: "Este é lindo, mãe. O branco e dourado". Cecilia, que enxerga azul e preto, estranhou a mensagem da filha e foi confirmar a cor com o marido, Paul Jinks, que também estava na loja. Para a sua surpresa, Jinks não conseguiu observar nada de azul e preto ali, deixando a cabeça da esposa ainda mais confusa. No dia da cerimônia, muitos dos convidados concordaram que o vestido realmente era azul e preto. Obviamente, não era uma unanimidade. A filha de Cecilia, então, resolveu publicar a imagem da peça no Facebook. Já Caitlin McNeill, que fazia parte de uma banda de folk e tocou no tal casamento, também postou a foto no Tumblr, uma plataforma de blog (veja na imagem acima). Em 48 horas, a postagem no Tumblr recebeu mais de 400 mil comentários, segundo o Know Your Meme, um portal on-line considerado a Wikipédia dos memes. Depois dessas postagens, a polêmica escalou. No dia 26 de fevereiro de 2015, #PretoeAzul e #BrancoEDourado tomaram conta da internet, sendo um dos assuntos mais comentados no Brasil e no mundo no Twitter. Até as estrelas Taylor Swift, Lady Gaga, Justin Bieber, Demi Lovato e Kim Kardashian se posicionaram, defendendo o que enxergavam ali. Então, qual é a cor oficial? 🤯 Identificado como "Royal-Blue Lace Detail Bodycon Dress", o vestido original é azul e preto. Ele foi produzido pela marca inglesa Roman Originals e custava 50 libras (algo em torno de R$ 300 hoje). O g1 verificou que a roupa não está mais disponível para compra, mas a empresa mantém em seu site uma página exclusiva para tratar do assunto. "O fenômeno revelou diferenças na percepção humana das cores que têm sido objeto de investigação científica contínua em neurociência e ciência da visão. Fizemos até uma versão #WhiteandGold (branco e dourado) que foi leiloada para caridade", diz a Roman na página especial. Segundo eles, após viralizar, em 48 horas, 3.622.960 pessoas acessaram sua loja on-line para ver o vestido e todas as unidades disponíveis foram vendidas em apenas 34 minutos. A #thedress foi usada em 2.214.343 postagens nas redes sociais. João Finamor, professor de marketing digital da ESPM e especialista em redes sociais, diz que é natural que de tempos em tempos a discussão volte na internet e que seja estimulada por uma geração mais nova que só ficou sabendo da polêmica agora. "Além disso, também há pessoas que relembram a história e vão para as redes defender o que enxergam", afirma. O caso do vestido não é o único a gerar debates. O Know Your Meme relembra que, em julho de 2015, a imagem de um sapato ao lado de dois esmaltes de tons de violeta gerou enorme repercussão nas redes por causa da cor. Naquela ocasião, uma usuária do Twitter publicou a imagem (veja aqui) perguntando qual esmalte combinaria melhor com os sapatos. Mas algumas pessoas não enxergavam cores diferentes naqueles frascos, revivendo a polêmica das cores. Caso do esmalte de cores diferentes também viralizou em 2015 Reprodução/Twitter via Wayback Machine O que explica a divergência da cor? 🤷‍♀️ Para o oftalmologista e diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), Flavio Mac, o caso do vestido é complexo porque envolve a percepção de cor pelas pessoas. E essa visão é subjetiva e não objetiva, explica. A neurocientista Cláudia Feitosa-Santana conta que o efeito do #TheDress é inédito porque mostra que a nossa calibração de cor nem sempre funciona da mesma forma. Cláudia pesquisa sobre o fenômeno do vestido desde o início e revela em seu livro "Eu controlo como me sinto: Como a neurociência pode ajudar você a construir uma vida mais feliz" (2021) que a divergência de cor tem mais a ver com fatores ambientais do que genéticos, segundo estudos. "Existem pesquisas que levam a crer que a exposição com mais sol ou menos sol pode influenciar na nossa percepção de cores. E esses resultados também indicam que provavelmente a exposição a um céu azulado ou mais acinzentado pode modular a forma como percebemos as cores", disse Cláudia em entrevista ao g1, em 2018. Em um artigo para o Hospital Albert Einstein, a profissional exemplifica: se você nasceu em uma região em que a luz natural costumava ser mais quente, como amarelada ou alaranjada, então muito provavelmente você enxergará o vestido como azul e preto. Flavio Mac concorda: "O histórico de vida da pessoa tem muito a ver. Por exemplo, o quanto ela foi exposta a ambientes mais ou menos iluminados. O quanto ela esteve exposta a cores diferentes na infância também vai influenciar na interpretação de cores na vida adulta", diz o oftalmologista. "O local onde a pessoa viu a foto interfere, mas não só isso. A idade, o humor da pessoa no momento da visualização, a memória e suas experiências passadas também contam", completa. Ao g1, Cláudia Feitosa-Santana conta que até hoje o vestido é analisado em grupos de neurociência. "Recentemente, tanto em Oxford quanto no Castle of Rauischholzhausen, na Alemanha, falamos sobre esse viral e continuamos estudando", disse. "A mensagem principal é aprender a respeitar que o outro pode ver de forma diferente e a percepção dele é tão válida quanto a nossa, pois a maneira como vemos é resultado da nossa história que engloba genética e ambiente de forma muito ampla", finaliza a profissional. LEIA TAMBÉM: Após polêmica na internet, vestido mais famoso de 2015 pode ser alvo de batalha judicial Galaxy S24 e iPhone 15 apostam no titânio em suas versões mais caras; compare os celulares 'Lactea Meu Fii': influenciador viraliza com vídeos que tiram sarro de coisas do cotidiano ASSISTA TAMBÉM: Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo: Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas 'Lactea Meu Fii': Influencer de MG viraliza com vídeos que tiram sarro do cotidiano 'Lactea Meu Fii': Influencer de MG viraliza com vídeos que tiram sarro do cotidiano

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O primeiro computador Mac faz 40 anos – e continua em uso


Em 24 de janeiro de 1984, o computador pessoal Apple Macintosh 128K foi apresentado ao mundo. Quarenta anos depois, ele ainda conta com fãs e usuários. O lançamento do Macintosh 128K acaba de completar 40 anos Alamy via BBC David Blatner preserva até hoje praticamente todos os computadores Macintosh que já comprou. Mas um deles merece destaque: o primeiro. Ele se lembra da forma da disposição da tela; do volumoso manual; e dos tutoriais em fitas cassete, ensinando como usar a máquina. Era tudo o que ele achava que um computador devia ser. Ele já havia observado versões anteriores de computadores pessoais quando era criança. Blatner costumava ir de bicicleta até o Centro de Pesquisa da Xerox em Palo Alto, na Califórnia (Estados Unidos), onde seu padrasto trabalhava nos anos 1970. Ali, ele conseguiu operar os primeiros computadores pessoais, como o Alto, que tinha uma interface gráfica e um mouse. "Um computador que funcionaria para uma única pessoa — a própria ideia era extraordinária", lembra Blatner. Hoje, ele é presidente do portal CreativePro Network, dedicado a profissionais da área de criação. Mas Blatner precisou esperar ainda mais uma década até conseguir seu próprio computador, com a chegada do Macintosh da Apple. No dia 24 de janeiro de 1984, um homem chamado Steve Jobs (1955-2011) subiu em um palco e retirou uma caixa bege de uma maleta de transporte. Ele introduziu um disco flexível na caixa e ficou esperando. Ao som da música-tema de Carruagens de Fogo, a palavra “Macintosh” varreu a minúscula tela daquele computador e surgiu uma série de imagens monocromáticas. A plateia formada por acionistas da Apple ficou encantada e enlouquecida. Celular pode ser aliado para descobrir câmeras escondidas em quartos; veja como se proteger Pelos padrões da tecnologia atual, a tela minúscula, o formato de caixa e os elementos gráficos rudimentares do Macintosh original parecem ridículos. Aquele aparelho não foi nem mesmo o primeiro computador pessoal. Mas, sem dúvida, foi o primeiro a mudar o mundo. O pomposo lançamento feito por Steve Jobs no Centro Flint em Cupertino, na Califórnia, passou a servir de modelo para suas muitas apresentações posteriores de aparelhos da Apple, incluindo o iMac e o iPhone. Hoje, o Mac 128K — assim chamado porque vinha com 128 KB de RAM (na sigla em inglês, memória de acesso aleatório) — é uma peça de museu. A Apple deixou de produzir o aparelho em outubro de 1985 e suspendeu sua assistência de software em 1998. Mas um punhado de obstinados admiradores ainda usa seus computadores Mac 128K até hoje, apesar das frustrações. Afinal, essas máquinas são extremamente limitadas devido à sua pouca capacidade de memória. "Patinho Feio": como funcionava o primeiro computador brasileiro Steve Jobs queria que o Macintosh fosse um computador pessoal acessível, usado por qualquer pessoa Getty Images via BBC Criativo e duradouro Mesmo com sua memória diminuta, gráficos rudimentares, ausência de modem e sem possibilidade de conexão à internet, existe uma comunidade de ávidos fãs que se divertem operando esse equipamento aparentemente antiquado. O historiador da computação David Greelish, da Flórida (EUA), lançou em janeiro um documentário sobre o predecessor do 128K, o Apple Lisa. Ele destaca a criatividade da placa-mãe original do 128K. "Ela tem tudo: ROM, RAM, processador e todas as entradas e saídas", conta. "Tudo está ali em uma pequena e bela placa quadrada integrada. Para 1984, era incrível." O preço do Macintosh original ainda pode chegar a valores similares aos de um computador moderno. E, para os colecionadores, ele é uma parte da história da computação, com as assinaturas da equipe que o construiu inscritas na parte de trás do gabinete de plástico, no lado interno. Mas alguns donos de Mac 128K usam suas valiosas máquinas para jogar games curiosos, como Frogger ou Lode Runner — tudo em preto e branco. O Macintosh II, primeiro Macintosh com tela colorida, só foi lançado em 1987. O Centro da História da Computação de Cambridge, no Reino Unido, é uma das muitas coleções que apresentam um 128K funcionando. "Ele tem 40 anos de idade e ainda funciona", conta a diretora do centro, Lisa McGerty. Ela se lembra do lançamento dos computadores Macintosh como um desenvolvimento "de massa" para pessoas do setor editorial e gráfico. A impressora gráfica da Apple, ImageWriter, foi lançada pouco antes do 128K. Adrian Page-Mitchell, colega de McGerty e responsável pelas coleções, afirma que nem sempre é fácil manter esses antigos Macintoshes funcionando. Ele conta que um outro 128K que ficou em exibição por muito tempo no Centro da História da Computação acabou quebrando e "não pôde ser consertado". Às vezes, os Macs demonstram sua idade de formas estranhas. O YouTuber e colecionador de computadores Steven Matarazzo conta que um dos capacitores da máquina, às vezes, pode se degradar com o tempo. Com isso, a tela do 128K não irá funcionar corretamente — ela irá parecer levemente comprimida. Em 2023, ele postou um vídeo no YouTube sobre um aparente protótipo do 128K. Ele não estava funcionando e seu dono pediu a Matarazzo que desse uma olhada no aparelho. Em pouco tempo, Matarazzo fez o computador voltar a funcionar. Ele estudou detalhadamente cada centímetro daquele Mac. E ficou entusiasmado com as minúsculas diferenças entre aquele aparelho e a versão que chegou ao mercado. Havia no protótipo, por exemplo, pequenos logos da Apple impressos sobre os pés de borracha, que não estavam presentes no design final. Essas descobertas são um pouco como uma arqueologia dos aparelhos eletrônicos. "Você tenta juntar as peças: qual era o processo aqui, qual a idade disso, qual a idade daquilo", explica ele. "É isso que, especialmente para mim, é realmente interessante." As gêmeas roubadas após nascimento que se reencontraram graças a vídeo no TikTok 'Tudo o que um computador deveria ser' O Apple II e o Apple Lisa, lançados antes do 128K, também pretendiam ser aparelhos intuitivos com alta capacidade. Mas cada um deles tinha suas próprias falhas ou limitações. O Apple II, por exemplo, não tinha uma interface gráfica de usuário ou mouse. Já o Lisa era muito mais caro que o 128K. Na época do lançamento do 128K, Blatner estava no final do ensino médio. Ele procurava um computador para levar para a faculdade que tivesse a mesma capacidade das máquinas que ele havia visto na Xerox anos antes. Seus pais o levaram às compras e eles logo encontraram um 128K à venda em uma loja no centro de Palo Alto. "Ele tinha menus, tinha pastas, tinha uma interface gráfica de usuário, tinha um mouse", relembra ele. "Era tudo o que eu achava que um computador deveria ser." Blatner ainda guarda a nota fiscal da compra. Seus pais pagaram pelo aparelho, em 1984, US$ 2.495. Na faculdade, Blatner logo estaria mostrando o aparelho para seus colegas. Eles costumavam formar filas atrás dele no dormitório, aguardando uma chance de usar o computador. "Tenho um arquivo com todas aquelas coisas malucas que imprimíamos na faculdade", ele conta. "As pessoas simplesmente adoravam." Dumbphone: o que são os 'celulares burros' e por que o modelo tem adeptos pelo mundo Não foi por coincidência que aquela tecnologia refletiu as experiências anteriores de Blatner com computadores na Xerox. Jef Raskin, que começou o projeto do Macintosh — e deu ao computador o nome da sua variedade preferida de maçã —, também havia observado a mesma tecnologia da Xerox, que serviu de inspiração. Mais do que isso: em dezembro de 1979, Jobs e um grupo de engenheiros da Apple visitaram diversas vezes a Xerox. Eles conseguiram ideias que, mais tarde, seriam usadas no Lisa e no Macintosh. Em troca dessas importantes demonstrações, a Xerox recebeu uma grande quantidade de ações da Apple, que foram rapidamente vendidas. A empresa perdeu a possibilidade de ganhar bilhões de dólares se tivesse mantido as ações em seu poder. Como se sabe, Jobs acabou assumindo o projeto do Macintosh iniciado por Raskin, depois de ser excluído da equipe do Lisa. Naquela época, ele já havia desenvolvido a visão do computador pessoal acessível e decidiu que o Macintosh o ajudaria a tornar esse aparelho uma realidade. Um dos pontos que diferenciava o Macintosh era sua apresentação. Ele não era apenas um computador pessoal — ele tinha personalidade. A designer gráfica Susan Kare criou ícones que pareciam sair de desenhos animados e que praticamente qualquer pessoa conseguiria compreender. Ela também colaborou com a coleção de fontes digitais do Macintosh. GUIA DE COMPRAS: iPhone 'antigo': até qual versão ainda vale a pena comprar? O Macintosh 128K ocupa até hoje um lugar especial no coração dos primeiros funcionários da Apple que trabalharam na época do seu desenvolvimento Getty Images via BBC Mas grande parte do impacto causado pelo Mac foi alimentado pelo marketing e pela propaganda. O cineasta e historiador Jason Scott trabalha no Internet Archive, uma plataforma de arquivo digital sem fins lucrativos. Ele se lembra de ter visto o anúncio original do Mac 128K na televisão quando era adolescente. A estranha propaganda foi dirigida por Ridley Scott e ilustrava um futuro distópico inspirado pelo romance de George Orwell, 1984. O que nos salvaria daquele futuro sombrio? O Mac 128K, é claro! "Aquele comercial começou a passar e parecia algo totalmente vindo de Marte", relembra Scott. "Alguma coisa estava acontecendo, mas eu não entendia muito bem o quê." Não muito tempo depois, Scott testou um Macintosh pela primeira vez e ficou maravilhado. Era, segundo ele, como observar outro mundo por um telescópio. Ainda assim, o Mac não foi o sucesso de vendas que alguns esperavam. "Ele não foi vendido para pessoas de negócios, como Steve acreditava que seria", relembra Andy Cunningham, que trabalhou na campanha de marketing do aparelho. "Foi por isso, em última instância, que Steve acabou sendo despedido da Apple." Jobs saiu da empresa em 1985, mas retornou no final dos anos 1990. Foi apenas em 1988 que o total de vendas dos aparelhos Macintosh, incluindo diversas de suas versões posteriores, superou o do Apple II, lançado em 1977. Macintosh SE usado entre 1988 e 1994 por Steve Jobs, cofundador da Apple Reprodução Mas os Macs realmente chamaram a atenção de muitas pessoas, especialmente jovens e profissionais de áreas criativas. Cunningham e sua colega Jane Anderson ajudaram a impulsionar a publicidade do Macintosh original. Eles ofereceram seis horas com pessoas da Apple, incluindo Jobs, a jornalistas individualmente — e fizeram diversas demonstrações do aparelho para ter certeza de que eles compreenderiam o objeto das suas reportagens. "Observei todos eles brincando com o computador e seus olhos simplesmente brilhavam", relembra Cunningham. Seria errado afirmar que o Mac 128K era um computador perfeito. Na verdade, ele tinha sérias limitações e seu sucesso comercial inicialmente foi limitado. Mas ele deixou uma marca indelével. A ascensão do computador pessoal, sem dúvida, foi um divisor de águas. Os computadores com gabinetes ridiculamente grandes, que você só conseguia conectar com um terminal desajeitado, agora parecem irremediavelmente antiquados. Hoje em dia, temos máquinas portáteis, divertidas e acessíveis, que quase qualquer pessoa consegue usar. Mas o engraçado é que a era dos computadores individuais iniciada pelo Macintosh original, de certa forma, está chegando ao fim. No século 21, estamos ficando cada vez mais dependentes de fazendas de servidores, processamento em nuvem, grandes volumes de dados e sistemas em rede. Os computadores de outras pessoas são cada vez mais indispensáveis para podermos operar o nosso próprio equipamento. "Estamos agora do outro lado", reflete Blatner. "Nós realmente precisamos desse período de 40 anos para capacitar e empoderar as pessoas." Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future. Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades Entenda o que são os 'celulares burros' e por que o modelo tem adeptos pelo mundo Entenda por que as notificações do celular viciam o cérebro

'Neuralink', de Elon Musk, faz 1º implante de chip cerebral em humano


Empresário afirmou que o paciente está se recuperando bem. Objetivo é fazer com que humanos possam controlar dispositivos eletrônicos apenas com o pensamento. Neuralink faz o primeiro implante cerebral em humano REUTERS Um paciente humano recebeu o primeiro implante de chip cerebral da "Neuralink", empresa do bilionário Elon Musk, no domingo (28). O anúncio foi feito pelo próprio empresário em uma rede social na noite desta segunda-feira (29). Os estudos com implantes cerebrais em humanos foram autorizados pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla inglês) em maio de 2023. Quatro meses depois, a empresa abriu inscrições para voluntários. No "X" (antigo Twitter), Musk escreveu que o primeiro produto da Neuralink foi chamado de "Telepathy" (Telepatia). O dispositivo permite que humanos controlem dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, apenas com o pensamento. "Os primeiros usuários serão aqueles que perderam o uso dos membros. Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro. Esse é o objetivo", afirmou. De acordo com Musk, o paciente que recebeu o primeiro implante está se recuperando bem. Ele disse ainda que os resultados iniciais mostram uma detecção promissora de picos de neurônios. O estudo conduzido pela Neuralink utiliza um robô para introduzir um implante de Interface Cérebro-Computador (ICC) por meio de um procedimento cirúrgico. O dispositivo é instalado em uma região do cérebro que controla a intenção de movimento. Neste primeiro teste, a empresa quer avaliar a segurança do implante e do próprio robô que fez o procedimento cirúrgico. Até a publicação desta reportagem, a Neuralink não havia fornecido mais detalhes sobre o paciente e o procedimento feito no domingo. Quando a empresa abriu inscrições para voluntários, o recrutamento era voltado para pessoas com paralisia decorrente de lesão da medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica. Senado deve votar até abril regulamentação da inteligência artificial VÍDEOS: notícias de Tecnologia

TV desatualizada? Como transformar sua televisão em smart


Dispositivos de streaming servem para “salvar” as TVs conectadas da falta de atualização de sistema e apps dos fabricantes. Guia de Compras: dispositivos para streaming Veronica Medeiros/g1 As smart TVs compradas alguns anos atrás nem sempre têm acesso aos serviços de streaming mais recentes. Isso ocorre porque, como nos celulares e computadores, as TVs precisam de atualização dos aplicativos e do próprio sistema operacional. ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp E nem sempre os fabricantes atualizam os modelos para os apps e sistemas mais novos, independentemente da resolução ou do tamanho da tela. Em um caso desses, vale mais comprar um dispositivo de smart TV e economizar do que investir em um televisor novo. O Guia de Compras selecionou sete aparelhos que, ao serem conectados à TV, trazem recursos novos e aplicativos atualizados para se divertir com filmes, séries e muito mais. É só conectar o dispositivo direto ao televisor, no caso dos modelos que lembram um pen drive (como os da Amazon e da Xiaomi), ou o cabo HDMI nos aparelhos em formato de caixa (como os da Apple e da Roku), e curtir os serviços favoritos. Os preços dos equipamentos variavam de R$ 210 a R$ 2.400 nas lojas on-line consultadas no final de janeiro. Veja a lista a seguir, dividida entre aparelhos para telas 4K e Full HD. Ao final da reportagem, leia no que prestar atenção na hora da compra e instalação. Resolução Full HD Amazon Fire TV Stick Roku Express Xiaomi Mi TV Stick Resolução 4K Amazon Fire TV 4K Apple TV 4K Aquário STV-3000 4K Roku Express 4K No que prestar atenção na hora da compra: 📺 CHECAR OS APPS: nem todos os serviços de streaming estão disponíveis nos produtos da lista ou demoram a ser lançados. Verifique no site do fabricante os aplicativos disponíveis. ⚠️ VELOCIDADE DE INTERNET: Para ver streaming em 4K, o indicado é ter uma conexão mais veloz em casa, de pelo menos 25 Mbps. A velocidade da sua internet pode ser testada em sites como speedtest.net e fast.com. 📡 WI-FI MAIS RÁPIDO: A rede de 5GHz, presente na maioria dos roteadores de internet sem fio domésticos, é mais recomendada para transmissão de vídeos, pois têm uma velocidade maior de transmissão de dados. A conexão dos dispositivos de streaming à internet é feita por wi-fi, porém alguns modelos também oferecem a opção de conectar utilizando um cabo de rede padrão Ethernet. Vale notar que a configuração do produto é auxiliada por um controle remoto que vem junto na caixa do produto ou app para smartphone (iOS ou Android), que ajudam a digitar na tela, para senha da rede sem fios e de login dos serviços de streaming. 📱 CELULAR NA TV: grande parte dos aparelhos de streaming também permite espelhar a tela do smartphone na TV com poucos toques, ótimo para mostrar fotos e vídeos para a família. Busque pelos termos Chromecast (para enviar de celulares Android) e AirPlay (para transmitir do iPhone e outros produtos da Apple). Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Guia de compras: como escolher um tablet

sábado, 27 de janeiro de 2024

Celular pode ser aliado para descobrir câmeras escondidas em quartos; veja como se proteger


Especialistas ouvidos pelo g1 sugerem usar smartphone para procurar reflexos e luzes que podem indicar a presença de equipamentos suspeitos em acomodações. Câmera escondida em resort em Porto de Galinhas Reprodução Não são raras as histórias de turistas que encontraram câmeras escondidas nas acomodações em que se hospedaram. Em um caso recente, um casal descobriu uma embutida na tomada do quarto de um resort em Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca (PE). Ainda que seja usada para fins de segurança no local, a gravação de imagens sem autorização pode configurar crime. O Código Penal prevê pena de 6 meses a 1 ano de detenção, além de multa, para quem gravar cenas íntimas sem o conhecimento de quem está nelas. Para quem se hospeda ou aluga um imóvel, não existe uma forma simples de garantir que acomodações estejam completamente livre de câmeras escondidas. Mas o celular pode ser um aliado para diminuir os riscos. Especialistas ouvidos pelo g1 explicaram que, logo após chegarem à acomodação, turistas podem seguir um passo a passo para checar a segurança de quartos e banheiros e aproveitarem a viagem com mais tranquilidade. "A pessoa pode verificar a lâmpada, as tomadas, os relógios [para procurar equipamentos acoplados]. Todo equipamento eletrônico que tem energia elétrica ou que não deveria estar naquele lugar pode ser verificado", alerta Alexandre Armellini, diretor na empresa de cibersegurança Cipher. Câmera escondida: Veja como se identificar Confira dicas abaixo. 1ª dica: procure reflexos de lentes de câmeras Vitória Coelho/Arte g1 Com o quarto mais escuro possível, ligue a câmera do celular com o flash ativado e olhe pela tela para ver se a luz está refletindo pequenos pontinhos em lugares incomuns, como detectores de fumaça ou luminárias – esse reflexo pode revelar a presença de uma lente de câmera. 2ª dica: busque luzes infravermelhas Vitória Coelho/Arte g1 Ainda no ambiente escuro, com a câmera do celular e o flash desligado, veja se você encontra uma pequena luz roxa piscando no quarto. Ela pode indicar a existência de uma câmera capaz de registrar imagens no escuro. 3ª dica: confira as tomadas Vitória Coelho/Arte g1 Use equipamentos como o carregador de celular para testar a instalação elétrica do quarto – se as entradas forem do mesmo padrão que o plugue do equipamento e não for possível conectá-lo à tomada, ela possivelmente foi adulterada. 4ª dica: verifique os espelhos Vitória Coelho/Arte g1 Aponte a lanterna do celular para espelhos em busca de pontos transparentes. Toque nos vidros para conferir, pelo barulho, se eles estão ocos, o que pode ser um indício de que existam equipamentos embutidos – essa técnica de espionagem exige um espaço considerável atrás dos espelhos, então, diz respeito aos que estão colocados em molduras ou caixas que os distanciam da parede. O que fazer além disso? Na busca por câmeras, concentre-se em locais em que elas poderiam, de fato, ser escondidas. É o caso de pontos mais altos e nos cantos do quarto, bem como os que estão próximos a tomadas e que possam ficar "camuflados" atrás da decoração, por exemplo. Também é importante checar acessórios que possam ser emprestados pelo estabelecimento, como carregadores de celular. Eles podem ter uma pequena luz, onde é possível manter uma câmera acoplada. Mas, ainda que as câmeras sejam discretas, elas não chegam a ser microscópicas. As lentes podem caber no buraco da tomada, mas, por trás, elas chegam a ter o tamanho de uma moeda, explica Hugo Bernardes, professor e mestre em engenharia eletrônica do Instituto Mauá de Tecnologia. "Não existem câmeras muito pequenas de fácil acesso. As câmeras minúsculas custam muito caro. Então, o que se encontram são câmeras um pouco maiores com um circuito de alimentação. Podem até existir câmeras com bateria, mas elas duram pouco", afirma. Segurança, mas sem paranoia É possível ir ainda além e usar ferramentas que identifiquem dispositivos que estão usando o Wi-Fi ou comprar acessórios como detectores de radiofrequência para buscar câmeras escondidas. Mas, como os métodos podem conter informações técnicas, eles podem mais confundir do que ajudar. A busca por emissões de frequência também pode ser prejudicada pela presença de outros aparelhos, diz Bernardes. "O seu celular já emite radiofrequência, bem como um notebook, uma lâmpada inteligente, o Wi-Fi e o próprio rádio". E, apesar das medidas de segurança, a orientação é evitar que a preocupação estrague o momento de lazer. Isso porque não é possível ter 100% de certeza de que a acomodação ou qualquer outro espaço público esteja sendo vigiado. "Temos que tomar muito cuidado para não ir para o lado da paranoia. Senão, ninguém mais tem vida", diz Armellini.

A perigosa moda de funcionários gravarem demissão para postar no TikTok


Especialistas alertam que transformar uma demissão em conteúdo de rede social, por melhores que sejam as intenções, pode trazer consequências profissionais de longo prazo. A perigosa moda de funcionários gravarem demissão para postar no TikTok Getty Images via BBC Milhões de pessoas assistiram nas redes sociais à profissional de tecnologia Brittany Pietsch sendo demitida do emprego em uma chamada de vídeo. Pietsch trabalhava como executiva de contas na empresa de TI americana Cloudflare. No dia 12 de janeiro, ela postou no TikTok um vídeo de nove minutos com a legenda: "Quando você sabe que vai ser demitida e grava". O vídeo mostra a reação exaltada de Pietsch quando dois representantes da empresa, que ela não conhecia, explicam que ela não conseguiu atender às "expectativas de desempenho" e será demitida. Durante a conversa, ela defende seu trabalho, detalhando o feedback positivo que recebeu, e tenta saber dos representantes da empresa quais são os motivos específicos que a levaram a ser cortada (mas os funcionários do outro lado da linha se recusaram a informar esses motivos). Vídeos similares estão ganhando força no TikTok e no X (antigo Twitter), enquanto as demissões em massa continuam a causar impactos em vários setores em todo o mundo. Em mais uma mudança do cenário atual do trabalho, muitos profissionais são demitidos em chamadas de vídeo nas suas próprias casas – uma situação desoladora para os profissionais jovens, especialmente se estiverem sendo demitidos pela primeira vez. Alguns observadores podem considerar os vídeos de demissão transparentes e empoderadores, especialmente quando conseguem se identificar com essa experiência. E a seção de comentários também pode ser um lugar para oferecer conselhos profissionais sobre como superar uma demissão. No caso de Pietsch, ela gravou e divulgou a demissão "para poder compartilhar o que aconteceu com a família e os amigos", segundo declarou ao The Wall Street Journal, em 16 de janeiro. Mas especialistas alertam que transformar uma demissão em conteúdo de rede social, por melhores que sejam as intenções, pode trazer consequências profissionais de longo prazo. Microsoft demite quase 2 mil funcionários na área de games O conteúdo traz solidariedade A hashtag #layoffs (demissões) no TikTok já atraiu mais de 366 milhões de visualizações. Esse pico de interesse é totalmente esperado. Afinal, as demissões em massa no setor de tecnologia em 2023 invadiram o ano novo. Google, Amazon e outras gigantes da tecnologia reduziram seus quadros de funcionários de 1° de janeiro para cá. E demissões em empresas de comunicação continuam a atingir milhares de pessoas. Para os profissionais da geração Z (os que nasceram entre 1995 e 2010) que estão no centro da tendência das demissões ao vivo, os vídeos podem ser interpretados como extensões do conteúdo sobre sua vida cotidiana, publicado na forma de vídeos Get Ready With Me (GRWM – "apronte-se comigo", em tradução livre). Nesta seção do TikTok, os criadores de conteúdo apresentam suas rotinas diárias aos seus seguidores. Os criadores ganham exposição oferecendo ao público a oportunidade de observar sua vida diária. E, seguindo esse padrão, a demissão do emprego pode ser algo perfeitamente normal para ser compartilhado nas redes sociais. As demissões simplesmente podem gerar bom conteúdo, perfeitamente alinhado aos formatos de formação de tendências e temas relativos ao zeitgeist (o espírito da época). Para os espectadores, os vídeos oferecem uma forma de se sentirem menos sozinhos em um novo mundo do trabalho, com demissões ocorrendo frequentemente em chamadas de vídeo de 10 minutos no home office do funcionário, em vez da privacidade de uma sala de conferências sem janelas. O vídeo de Pietsch gerou comentários de apoio e empatia. "Sinto muito por ouvir isso", escreve um espectador. "Fui demitido depois de sete anos de lealdade a uma empresa na qual trabalhei. Aquilo literalmente me matou." Outra pessoa escreve: "As empresas não se importam com você, então também podemos constranger essas pessoas". À parte do seu valor como entretenimento, esse tipo de conteúdo também reflete o panorama profissional de momento, depois da mudança de poder favorável aos funcionários, especialmente em meados do ano passado. Ao lado dos movimentos trabalhistas, como o "verão de greves" de 2023 (um período de atividade sindical generalizada com grande repercussão nos EUA e no Reino Unido, com os trabalhadores conseguindo acordos em níveis recorde), os vídeos de demissão ao vivo questionam o padrão segundo o qual os empregadores sempre detêm o poder. Os vídeos também refletem a ideia de que os profissionais estão menos preocupados em proteger um padrão de profissionalismo possivelmente ultrapassado e mais motivados para promover a mobilização e a solidariedade no ambiente de trabalho. E, para muitos desses criadores de conteúdo, isso significa responsabilizar os empregadores, mesmo depois que os profissionais deixam de fazer parte da sua folha de pagamento. Trabalhador é obrigado a gravar vídeos para o TikTok da empresa? Veja o que diz a lei Farah Sharghi é recrutadora da área de tecnologia, criadora de conteúdo e coach profissional de São Francisco, nos Estados Unidos. Ela acredita que os vídeos de demissão são uma consequência natural de um mercado de trabalho tumultuado na era das redes sociais. "O compartilhamento público de experiências de demissão em plataformas como o TikTok reflete uma mudança para maior transparência e o desejo de compartilhar histórias pessoais em um mundo digital", segundo Sharghi. "Isso também destaca o impacto profissional e emocional das decisões corporativas sobre os indivíduos", prossegue ela. "Uma coisa é falar sobre a demissão – outra é passar pela experiência em tempo real, junto com a pessoa que sofreu o impacto." Sharghi afirma que vídeos como o de Pietsch podem expressar uma sensação cada vez maior de insatisfação com as relações entre empregados e empregadores. "A empresa [pode tentar] transferir a culpa da demissão para o funcionário – quando, na realidade, se for uma demissão em massa, pode ser falha de administração ou avanços tecnológicos que estão trazendo mudanças", explica ela. "Esses vídeos estão expondo as falhas das empresas." Poste com cautela A ira dos criadores de vídeos de demissões pode ser justificada, mas analistas aconselham os jovens profissionais a reconsiderar sua abordagem. Eles chegam a criticar esses profissionais como sendo ingênuos e precipitados. No X, a comentarista conservadora Candace Owens chamou Pietsch de "jovem e estúpida" depois que seu vídeo viralizou. "Agora, qualquer empresa que pesquisar Brittany Pietsch no Google irá encontrar esse vídeo da gravação secreta da empresa em que ela trabalhava, expondo-os por fazerem seu trabalho. Inacreditavelmente inconsequente", escreveu ela. Outro comentarista criticou Pietsch e a Cloudflare, considerando que ambos agiram mal. Para ele, "ser demitido é difícil, mas é importante enfrentar a situação com dignidade. Demitir alguém também é difícil e exige compaixão e respeito. Total desastre de ambas as partes, neste caso." Sharghi não concorda com as posições extremistas, mas recomenda cautela. "Embora esses vídeos possam oferecer apoio e solidariedade, eles também têm o potencial de prejudicar as perspectivas profissionais futuras daquela pessoa. As grandes empresas de tecnologia, por exemplo, formam um mundo pequeno no topo [das companhias] e, se um desses vídeos viralizar, é mais do que provável que um recrutador, um gerente de contratações ou um entrevistador tenha visto." As empresas podem pensar duas vezes antes de contratar um candidato que poderá "expor publicamente o trabalho interno da companhia", afirma ela. Este, de certa forma, é um caso de assertividade extrema nas redes sociais, que pode fazer o gerente parar para pensar antes de contratar um funcionário. E, em alguns casos, esses vídeos podem até colocar seus criadores em dificuldades. Antes de seguir o impulso de postar, Sharghi recomenda que os indivíduos demitidos verifiquem seus acordos de rescisão. Eles podem conter cláusulas de não depreciação ou limitações à discussão das suas experiências na empresa. Trabalhador pode ser demitido por causa de algo que postou na web? Nos Estados Unidos, a Junta Nacional de Relações Trabalhistas determinou em 2023 que as cláusulas de não depreciação em acordos de rescisão profissional são ilegais. Mas existem exceções a esta regra, como divulgar segredos da companhia ou prestar declarações falsas e mal-intencionadas. "Divulgar publicamente detalhes sobre o processo de demissão, especialmente se retratarem a empresa de forma negativa, pode representar uma quebra dessas cláusulas", adverte Sharghi. Em resumo, a mensagem dos especialistas é esta: faça uma pausa antes de postar. Qual é o objetivo deste vídeo e quais são suas possíveis ramificações? Se existe algo a se aprender com a hashtag #layoffs no TikTok, é que a noção dos trabalhadores sobre a sua imagem profissional passa por mudanças importantes – e criadores de conteúdo como Brittany Pietsch estão conduzindo essas mudanças. Pietsch declarou ao The Wall Street Journal que não se arrepende e que outros profissionais estão dizendo a ela: "gostaria ter me defendido como você fez". Veja também: Vídeos de 'trollagem' com funcionários novos no trabalho viralizam nas redes sociais Empresa pode exigir algo da aparência, higiene ou estilo dos funcionários?

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Teams, plataforma da Microsoft, enfrenta instabilidade nesta sexta-feira


Usuários relatam dificuldades para compartilhar arquivos, enviar e receber mensagens. Microsoft Teams é um dos serviços da Microsoft 365 Jaap Arriens/NurPhoto/Reuters Usuários do Teams, da Microsoft, relataram dificuldades ao acessar a plataforma na tarde desta sexta-feira (26). Segundo o site Downdetector, que reúne relatos de instabilidade em vários países, foram registrados problemas a partir das 13h03 (horário de Brasília). O maior pico de reclamações ocorreu às 15h33, com mais de 1.900 notificações. Teams enfrenta instabilidade nesta sexta-feira Downdetector/ Reprodução Alguns usuários reclamaram no X (antigo Twitter) que a plataforma não carregava ou enviava mensagens e arquivos. Lançado em 2016, o Teams é uma plataforma focada no ambiente corporativo e estudantil. Entre os recursos disponíveis estão o compartilhamento de arquivos, calendários e chamadas de vídeo em grupo. O g1 entrou em contato com a Microsoft, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Reclamações Initial plugin text Initial plugin text Leia mais

Apple lança sistema antirroubo para iPhone no Brasil; saiba como ativar


Configuração do smartphone não pedirá mais senha numérica caso a biometria facial falhar. iPhone ganha nova configuração para evitar roubos Bagus Hernawan/Unsplash Uma nova configuração antirroubo foi lançada para quem tem iPhone no Brasil. A Proteção de Dispositivo Roubado, disponível na versão 17.3 do iOS, não permite mais que o bandido tenha acesso à uma senha numérica. Nas versões anteriores, quando a autenticação biométrica falhava, o aparelho solicitava que o usuário digitasse uma sequência de números. É nesse momento que os bandidos podem exigir os códigos das vítimas. Porém, a partir de agora, o uso de autenticação pelo Face ID (facial) ou Touch ID (dedo) será único, o que pode dificultar o acesso às informações sigilosas do celular. Para utilizar a nova configuração, o usuário deve ativar a função no ícone "ajustes" do smartphone. Nestes casos, existem duas opções de proteção: Nível 1 — biometria: caso o bandido tente utilizar senhas salvas no Safari, o iPhone exigirá apenas a biometria (Face ID ou Touch ID), sem a opção do código de acesso. Nível 2 — biometria e espera de uma hora: para alterar a senha do ID Apple, ativar a chave de recuperação ou desativar o "Buscar iPhone", o aparelho pedirá o Face ID ou Touch ID e, em seguida, iniciará uma contagem regressiva de uma hora. Após isso, solicitará outra varredura de Face ID ou Touch ID. Nesse caso, o ladrão terá que passar pelas duas etapas para desativar a Proteção de Dispositivo Roubado e ter acesso aos dados da vítima. Leia também: Celular Seguro: veja como utilizar Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app

As gêmeas roubadas após nascimento que se reencontraram graças a vídeo no TikTok


Milhares de pessoas na Geórgia descobriram que foram roubadas dos pais e vendidas. Amy Khvitia e Ano Sartania só foram se conhecer aos 19 anos BBC Amy e Ano são gêmeas idênticas, mas logo depois do nascimento foram separadas da sua mãe e vendidas para famílias diferentes. Anos depois, elas se descobriram por acaso graças a um programa de talentos na TV e a um vídeo do TikTok. Ao investigarem seu passado, elas perceberam que estavam entre os milhares de bebês da Geórgia que foram roubados de hospitais e vendidos, alguns ainda em 2005. Agora elas estão em busca de respostas. Amy caminha de um lado para outro em um quarto de hotel em Leipzig, na Alemanha. "Estou com medo, muito medo", diz ela. "Não dormi a semana toda. Esta é minha chance de finalmente obter algumas respostas sobre o que aconteceu conosco." Sua irmã gêmea, Ano, está sentada em uma poltrona assistindo a vídeos do TikTok em seu telefone. "Esta é a mulher que poderia ter nos vendido", diz ela. Ano admite que também está nervosa, mas apenas porque não sabe como reagirá e se conseguirá controlar sua raiva. É o fim de uma longa jornada. Elas viajaram da Geórgia para a Alemanha, na esperança de encontrar a peça que faltava no quebra-cabeça. Elas finalmente vão conhecer sua mãe biológica. Nos últimos dois anos, elas vêm reconstruindo o que aconteceu. À medida que desvendavam a verdade, elas perceberam que havia dezenas de milhares de outras pessoas na Geórgia que também tinham sido retiradas de hospitais quando eram bebês e vendidas ao longo das décadas. Apesar de tentativas oficiais de se investigar o que aconteceu, ninguém foi responsabilizado até hoje. A história de como Amy e Ano se descobriram começa quando elas tinham 12 anos. Amy Khvitia estava na casa de sua madrinha, perto do Mar Negro, assistindo ao seu programa de TV favorito, Georgia's Got Talent. Havia uma garota dançando que se parecia exatamente com ela. Na verdade, era idêntica. "Todo mundo telefonava para minha mãe e perguntava: 'Por que Amy está dançando com outro nome?'", diz ela. Amy mencionou isso para sua família, mas eles ignoraram. "Todo mundo tem um sósia", disse sua mãe. Sete anos depois, em novembro de 2021, Amy postou no TikTok um vídeo dela mesma com cabelo azul fazendo um piercing na sobrancelha. A 320 km de distância, em Tbilisi, outra jovem de 19 anos, Ano Sartania, recebeu o vídeo de um amigo. Ela achou "legal ela se parecer comigo". Ano tentou rastrear na internet a garota com piercing na sobrancelha, mas não conseguiu encontrá-la. Ela compartilhou o vídeo em um grupo de WhatsApp da universidade para ver se alguém poderia ajudar. Alguém que conhecia Amy viu a mensagem e as colocou em contato pelo Facebook. Amy soube imediatamente que Ano era a garota que ela tinha visto anos atrás no Georgia's Got Talent. "Estou procurando por você há tanto tempo!", ela mandou uma mensagem. "Eu também", respondeu Ano. Nos dias seguintes, elas descobriram que tinham muito em comum, mas nem tudo fazia sentido. Ambas nasceram na maternidade de Kirtskhi – que já não existe – no oeste da Geórgia, mas, de acordo com as suas certidões de nascimento, os seus aniversários ocorreram com algumas semanas de intervalo. Elas não poderiam ser irmãs, muito menos gêmeas. Mas havia muitas semelhanças. Gostavam da mesma música, adoravam dançar e até tinham o mesmo penteado. Elas descobriram que tinham a mesma doença genética, um distúrbio ósseo chamado displasia. Parecia que elas estavam desvendando um mistério juntas. "Cada vez que eu aprendia algo novo sobre Ano, as coisas ficavam mais estranhas", diz Amy. Elas marcaram um encontro e, uma semana depois, quando Amy se aproximava do topo da escada rolante da estação de metrô Rustaveli, em Tbilisi, ela e Ano se viram pessoalmente pela primeira vez. "Foi como olhar no espelho, exatamente o mesmo rosto, exatamente a mesma voz. Eu sou ela e ela sou eu", diz Amy. Ela soube então que eram gêmeas. "Não gosto de abraços, mas abracei ela", diz Ano. Elas decidiram confrontar as suas famílias e pela primeira vez descobriram a verdade. Elas haviam sido adotadas, separadamente, com algumas semanas de intervalo em 2002. Amy ficou chateada e sentiu que toda a sua vida tinha sido uma mentira. Vestida de preto da cabeça aos pés, ela parece uma pessoa durona, mas ao contar a sua história ela não consegue conter as lágrimas. "É uma história maluca", diz ela. "Mas é verdade." Ano estava "zangada e chateada com a minha família, mas eu só queria que as conversas difíceis acabassem para que todos pudéssemos seguir adiante". As gêmeas descobriram que alguns detalhes em suas certidões de nascimento oficiais, incluindo a data em que nasceram, estavam errados. Incapaz de ter filhos, a mãe de Amy diz que uma amiga lhe contou que havia um bebê indesejado no hospital local. Ela precisaria pagar os médicos, mas poderia levá-la para casa e criá-la como se fosse sua. A mãe de Ano contou a mesma história. Nenhuma das famílias adotivas sabia que as meninas eram gêmeas e, apesar de pagarem muito dinheiro para adotar as filhas, dizem que não perceberam que isso era ilegal. A Geórgia estava enfrentando um período de turbulência e, como o pessoal do hospital estava envolvido na adoção, eles consideraram que tudo foi feito dentro da lei. Nenhuma das famílias revelou quanto dinheiro foi pago. As gêmeas queriam saber se seus pais biológicos as teriam vendido meramente por dinheiro. Amy queria procurar a mãe biológica para descobrir a verdade, mas Ano hesitava. "Por que você quer conhecer a pessoa que pode ter nos traído?", ela perguntava. Amy encontrou um grupo no Facebook dedicado a reunir famílias georgianas com crianças suspeitas de terem sido adotadas ilegalmente e compartilhou a sua história. Uma jovem na Alemanha respondeu, dizendo que a sua mãe tinha dado à luz gêmeas no Hospital Maternidade Kirtskhi em 2002 e que, apesar de lhe terem dito que os bebês tinham morrido, ela duvidava dessa versão. Testes de DNA revelaram que a menina do grupo do Facebook era irmã delas e morava com a mãe biológica, Aza, na Alemanha. Amy estava desesperada para conhecer Aza, mas Ano estava mais cética. "Essa é a pessoa que poderia ter te vendido, ela não vai te contar a verdade", alertou. Mesmo assim ela concordou em ir para a Alemanha com Amy para apoiá-la. O grupo do Facebook que as gêmeas usaram, Vedzeb, significa "Estou procurando" em georgiano. Há inúmeras postagens de mães que dizem que a equipe do hospital lhes disse que seus bebês haviam morrido, mas depois descobriram que as mortes não foram registradas e que seus filhos ainda poderiam estar vivos. Outras postagens são de crianças como Amy e Ano, em busca de seus pais biológicos. O grupo tem mais de 230 mil membros e, junto com sites de DNA, ele expôs um capítulo obscuro na história da Geórgia. O Vedzeb foi criado pela jornalista Tamuna Museridze em 2021, depois que ela descobriu que era adotada. Ela encontrou sua certidão de nascimento com detalhes incorretos quando estava limpando a casa de sua falecida mãe. Ela iniciou o grupo para procurar a sua própria família, mas o grupo acabou por expor um escândalo de tráfico de bebês que afeta dezenas de milhares de pessoas e que se estende por décadas. Ela ajudou a reunir centenas de famílias, mas ainda não localizou a sua própria. Tamuna descobriu um mercado clandestino de adoção que se estendia por toda a Geórgia e durou do início da década de 1950 até 2005. Ela acredita que foi comandado por criminosos organizados e envolveu pessoas de todos os setores da sociedade, desde motoristas de táxi até pessoas de alto escalão do governo. "A escala é inimaginável, foram roubados até 100 mil bebês. Foi sistêmico", diz ela. Tamuna explica que calculou esse número contando o número de pessoas que a contataram e combinando isso com o período de tempo e a propagação nacional dos casos. Com a falta de acesso aos documentos – alguns foram perdidos e outros não estão sendo divulgados – é impossível verificar o número exato. Tamuna diz que muitos pais lhe contaram que, quando pediram para ver os corpos dos seus bebês mortos, foram informados de que eles já haviam sido enterrados no terreno do hospital. Desde então, ela descobriu que nunca existiram cemitérios em hospitais georgianos. Em outros casos, eram mostrados aos pais bebês mortos que haviam sido congelados no necrotério. Tamuna diz que era caro comprar uma criança: o equivalente a um ano de um salário médio na Geórgia. Ela descobriu que algumas crianças acabaram com famílias estrangeiras nos EUA, Canadá, Chipre, Rússia e Ucrânia. Em 2005, a Geórgia alterou a sua legislação de adoção e em 2006 reforçou as leis antitráfico, dificultando as adoções ilegais. Outra pessoa em busca de respostas é Irina Otarashvili. Ela deu à luz gêmeos em uma maternidade em Kvareli, no sopé das montanhas do Cáucaso, na Geórgia, em 1978. Os médicos disseram que os dois meninos eram saudáveis, mas, por razões que nunca foram explicadas, foram mantidos longe dela. Três dias depois de nascerem, ela foi informada de que ambos haviam morrido repentinamente. Um médico disse que eles tinham problemas respiratórios. Irina e seu marido não conseguiam entender isso, mas especialmente na época soviética "você não questionava a autoridade", diz ela. Ela acreditou em tudo que eles disseram. As autoridades pediram que o casal trouxesse uma mala para levar os restos mortais dos bebês e enterrá-los no cemitério ou no quintal, como era comum para os bebês da época. O médico disse para nunca abrirem a maleta, pois seria muito perturbador ver os corpos. Irina fez o que lhe foi dito, mas 44 anos depois sua filha Nino encontrou o grupo de Tamuna no Facebook e começou a suspeitar. "E se nossos irmãos não tivessem morrido de verdade?", ela imaginou. Nino e sua irmã Nana decidiram desenterrar a mala. "Meu coração estava acelerado", diz ela. "Quando abrimos, não havia ossos, apenas gravetos. Não sabíamos se sorríamos ou se chorávamos." Ela diz que a polícia local confirmou que o conteúdo era composto por galhos de uma videira e não havia vestígios de restos humanos. Ela agora acredita que seus irmãos há muito perdidos ainda podem estar vivos. No hotel em Leipzig, Amy e Ano se preparam para conhecer sua mãe biológica. Ano diz que mudou de ideia e que quer desistir. Mas é um vacilo momentâneo e, respirando fundo, ela decide seguir em frente. A mãe biológica, Aza, espera nervosa em outra sala. Amy abre a porta hesitante e Ano a segue, quase empurrando a irmã para dentro do quarto. Aza avança e os abraça com força, uma gêmea de cada lado. Os minutos passam. Abraçadas, ninguém fala nada. Lágrimas escorrem pelo rosto de Amy, mas Ano permanece inabalável. Ela até parece um pouco irritada. As três se sentam para conversar. Mais tarde, as gêmeas contam que a mãe explicou que ficou doente após o parto e entrou em coma. Quando ela acordou, a equipe do hospital disse que logo após o nascimento dos bebês, eles haviam morrido. Ela disse que conhecer Amy e Ano deu um novo significado à sua vida. Embora não sejam próximas, elas ainda mantêm contato. Em 2022, o governo georgiano lançou uma investigação sobre o tráfico de crianças. O governo disse à BBC que conversou com mais de 40 pessoas, mas os casos eram "muito antigos e registros históricos se perderam". A jornalista Tamuna Museridze diz que compartilhou informações, mas o governo não disse quando irá divulgar o seu relatório. O governo fez pelo menos quatro tentativas para descobrir o que aconteceu. Isso inclui uma investigação em 2003 sobre o tráfico internacional de crianças que levou a uma série de prisões, mas pouca informação foi tornada pública. E em 2015, após outra investigação, a imprensa georgiana informou que o diretor-geral da maternidade Rustavi, Aleksandre Baravkovi, havia sido preso. Mas ele foi inocentado e voltou ao trabalho. A BBC contatou o Ministério do Interior da Geórgia para obter mais informações sobre casos individuais, mas fomos informados de que detalhes específicos não seriam divulgados devido à proteção de dados. Tamuna uniu agora forças com a advogada de direitos humanos Lia Mukhashavria para levar os casos de um grupo de vítimas aos tribunais georgianos. Eles querem ter acesso aos seus documentos de nascimento — algo que atualmente não é possível pela legislação georgiana. Eles esperam que isso ajude a trazer um pouco de paz nas suas vidas. "Sempre senti que faltava alguma coisa ou alguém na minha vida", diz Ano. "Eu costumava sonhar com uma garotinha vestida de preto que me seguia e me perguntava como foi meu dia." Esse sentimento desapareceu quando ela encontrou Amy.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Microsoft demite quase 2 mil funcionários, diz site


Cortes devem afetar as áreas de games da empresa, atingindo Activision Blizzard e Xbox. Fachada do prédio da Microsoft. AP Photo/Michel Euler A Microsoft demitiu 1.900 pessoas nesta quinta-feira (25) de suas áreas de games, segundo o site de tecnologia The Verge. As áreas afetadas foram Activision Blizzard e do Xbox. Em nota aos funcionários divulgada hoje pelo veículo de comunicação americano, o chefe da divisão de jogos da Microsoft, Phil Spencer, afirmou que os cortes ocorreram após serem encontradas sinergias entre as duas empresas. Spencer disse aos trabalhadores que a Microsoft e a Activision estão comprometidas em encontrar uma "estrutura de custos sustentável" para expandir o negócio de jogos on-line, que emprega 22 mil pessoas e inclui a divisão Xbox. "Juntos definimos prioridades, identificamos áreas de sobreposição e garantimos que estamos todos alinhados nas melhores oportunidades de crescimento", acrescentou. Em 2022, a Microsoft comprou a Activision Blizzard, uma das maiores empresas de games do mundo, por US$ 68,7 bilhões, cerca de R$ 379 bilhões. Este valor foi a maior aquisição do mercado de jogos. Além da notícia das demissões, o presidente da Blizzard, Mike Ybarra, anunciou que deixaria a empresa. Allen Adham, diretor de design da Blizzard, também abandonou o cargo. "É um dia extremamente difícil para mim e minha energia e apoio estarão focados em todos os indivíduos incríveis afetados" pela decisão da empresa, disse Ybarra em sua conta na rede social X, antigo Twitter.

Casa onde Jeff Bezos fundou a Amazon está à venda por R$ 11,4 milhões; veja FOTOS


A garagem da residência serviu de 'escritório' para Bezos e a então esposa, MacKenzie Scott, venderem livros pela internet; imóvel está localizado em West Bellevue, nos EUA. Casa nos EUA onde Jeff Bezos fundou a Amazon está à venda por 11,4 milhões Reprodução/Zillow A casa onde Jeff Bezos fundou a gigante do comércio on-line Amazon está à venda nos EUA e o novo dono do imóvel terá um pedaço da história da internet. Mas, para isso, ele terá que desembolsar US$ 2,3 milhões (cerca de R$ 11,4 milhões). Bezos, um dos homens mais ricos do mundo, e sua esposa à época, MacKenzie Scott, alugavam essa casa de um andar e três quartos perto de Seattle (EUA) no meio dos anos 90, quando começaram a vender livros pela internet - a garagem da residência era uma espécie de escritório. "Bem-vindo ao berço da Amazon - Jeff Bezos fundou a Amazon na humilde garagem desta casa em West Bellevue em 1994", diz o anúncio de venda. "Ela possui uma enorme sala grande, fabulosa cozinha em granito, com luz natural das clarabóias, criando um ambiente luminoso e convidativo". A casa de 143 m² foi "meticulosamente reconstruída" em 2001, de acordo com o anúncio do agente imobiliário, então não resta muito da época de Bezos. No entanto, pelas fotos, a garagem tem uma recriação da placa original da "amazon.com" que Bezos tinha naquela época (veja na imagem abaixo). Casa onde a Amazon foi fundada, nos EUA Reprodução/Zillow De acordo com a história da empresa, na garagem havia apenas um computador, material de escritório básico e uma mesa. No início, apenas livros eram comercializados. A Amazon afirma que o primeiro livro vendido foi "Fluid Concepts and Creative Analogies: Computer Models Of The Fundamental Mechanisms Of Thought" (1996). Mas em poucos anos, a big tech se tornou a opção padrão para compradores on-line em todo o mundo, elevando sua capitalização de mercado atual para a colossal cifra de US$ 1,6 trilhão (algo em torno de R$ 7,9 trilhões). LEIA TAMBÉM: Galaxy A05s, A15 LTE, A15 5G e A25 5G são os novos celulares baratos da Samsung; veja preços iPhone 'antigo': até qual versão ainda vale a pena comprar? Como fixar chats e mensagens específicas no WhatsApp 🏠 Veja outras imagens da casa: Casa onde a Amazon foi fundada, nos EUA Reprodução/Zillow Garagem onde a Amazon foi fundada Reprodução/Zillow Casa onde a Amazon foi fundada, nos EUA Reprodução/Zillow Casa onde a Amazon foi fundada, nos EUA Reprodução/Zillow Casa onde a Amazon foi fundada, nos EUA Reprodução/Zillow Casa onde a Amazon foi fundada, nos EUA Reprodução/Zillow Casa onde a Amazon foi fundada, nos EUA Reprodução/Zillow Samsung lança Galaxy S24 em três versões Samsung lança Galaxy S24 em três versões Hyundai apresenta conceito de 'carro voador' na CES 2024 Hyundai apresenta conceito de 'carro voador' na CES 2024 Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião

First Mile: o que se sabe sobre o software espião usado pela Abin


Tecnologia de empresa israelense monitorou irregularmente a localização de celulares de políticos, policiais, jornalistas e até mesmo juízes, segundo a investigação da PF. Sistema é israelense e empresa por trás não apresenta informações sobre ele em seu site. Abin, Agência Brasileira de Inteligência Jornal Nacional A Polícia Federa deflagrou uma nova operação na manhã desta quinta (25) contra suposta espionagem ilegal na Abin. De acordo com a GloboNews, um dos investigados é o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou a agência no governo Jair Bolsonaro. O uso da tecnologia de espionagem, chamada de First Mile e desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), foi revelado em março, pelo jornal O Globo. A investigação da PF apontou que o software comprado pelo governo usava de GPS para monitorar irregularmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes. Naquele momento, quando a denúncia do uso do sistema veio à tona, a Abin confirmou ao g1 que utilizou a tecnologia. O programa foi comprado no fim do governo Temer, a poucos dias da posse de Jair Bolsonaro, e usado até parte do terceiro ano do seu mandato. "A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) informa que o contrato 567/2018, de caráter sigiloso, teve início em 26 de dezembro de 2018 e foi encerrado em 8 de maio de 2021. A solução tecnológica em questão não está mais em uso na ABIN desde então", afirmou. O Assunto #1.071: A Abin e o rastreamento de celulares Apuração da TV Globo e da GloboNews descobriu que, segundo investigadores, há indícios de que o uso do First Mile se intensificou nos últimos anos do governo Bolsonaro. Na época, a Abin disse que instaurou procedimento para apurar o caso e que todas as solicitações da PF e do STF foram atendidas integralmente (leia a nota na íntegra ao final da reportagem). O que se sabe sobre o First Mile Desde março de 2023, o g1 tenta contato com representantes da Cognyte, mas a empresa não tem retornado aos nossos contatos. Em seu site, ela diz ser "líder de mercado em software de análise investigativa", mas não apresenta informações do First Mile. Em maio de 2019, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) atestou que a empresa Suntech é a representante e "desenvolvedora do VERINT First Mile – Geolocalização Celular Remota" no Brasil. A Abin não informou se adquiriu o software com a Suntech. O g1 também não conseguiu contato com a representante. Até aqui, as informações sobre o software dão conta de que: o First Mile permitia o monitoramento de até 10 mil donos de celulares a cada 12 meses. Bastava digitar o número do contato telefônico desejado no programa, de acordo com O Globo. A tecnologia localizava aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G. Segundo a Data Privacy Brasil, além de identificar a localização aproximada dos dispositivos, o sistema era capaz de gerar alertas sobre a rotina de movimentação dos alvos de interesse. Reportagem da revista "Forbes", de dezembro de 2020, que denunciava empresas israelenses que capturam dados de localização de pessoas em vários países, disse que a Cognyte/Verint comercializa todo tipo de ferramenta de espionagem. A partir do número de telefone da pessoa, uma das tecnologias vendidas poderia localizar o indivíduo por meio de torres de celular próximas. A "Forbes" apontou que, para isso, segundo fontes anônimas, a Cognyte/Verint explora o sistema de vendas de anúncios online. O que diz a Abin Leia na íntegra a nota da Abin de outubro de 2023 sobre a utilização do software: "A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) informa que, em 23 de fevereiro de 2023, a Corregedoria-Geral da ABIN concluiu Correição Extraordinária para verificar a regularidade do uso de sistema de geolocalização adquirido pelo órgão em dezembro de 2018. A partir das conclusões dessa correição, foi instaurada sindicância investigativa em 21 de março de 2023. Desde então, as informações apuradas nessa sindicância interna vêm sendo repassadas pela ABIN para os órgãos competentes, como Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal. Todas as requisições da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal foram integralmente atendidas pela ABIN. A Agência colaborou com as autoridades competentes desde o início das apurações. A ABIN vem cumprindo as decisões judiciais, incluindo as expedidas na manhã desta sexta-feira (20) [trecho sobre outra operação da PF que prendeu dois servidores em outubro passado]. Foram afastados cautelarmente os servidores investigados. A Agência reitera que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021. A atual gestão e os servidores da ABIN reafirmam o compromisso com a legalidade e o Estado Democrático de Direito." LEIA TAMBÉM: O que é o software usado pela polícia do Rio no caso Henry Borel É possível um celular ser espionado sem nenhum aplicativo? Entenda o que é o Pegasus, software de espionagem que teria sido usado para invadir smartphones de milhares de pessoas Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Campanha alerta para o risco de postar fotos de crianças na internet Campanha alerta para o risco de postar fotos de crianças na internet

IA no celular: o que vale a pena usar? g1 testou funções no iPhone 16e, Moto Razr 60 Ultra e Galaxy S25 Edge

Cada marca diz que as funções de inteligência artificial do seu smartphone é algo imprescindível de usar. Mas é mais comum esquecer ...