sábado, 30 de setembro de 2023
'Flamengo', 'Palmeiras' e 'tricolor' estão entre as senhas mais usadas na internet; entenda por que é inseguro utilizá-las
Nomes de clubes brasileiros utilizados como palavra-passe são mais fáceis de serem identificados. Tecno Lógica: Senhas de futebol estão entre as mais usadas na internet; entenda por que é inseguro utilizá-las
Um levantamento divulgou quais são as senhas mais utilizadas pelos brasileiros em sites de internet e em aplicativos das redes sociais. E dentre as mais comuns, aparecem vários nomes dos principais times do futebol nacional, como mostrado pela coluna Tecno Lógica, da GloboNews.
Como escolher uma senha segura?
O primeiro clube brasileiro a aparecer na listagem de senhas mais comuns é o Flamengo, que ficou em 19º lugar. Rival recente do rubro-negro, o Palmeiras apareceu em 53º - mas ficou atrás de Santos, 51º, e da palavra “tricolor”, em 43º lugar – somente na Série A do Campeonato Brasileiro 2023, cinco são os times chamados de 'tricolor' pelos seus torcedores: São Paulo, Fluminense, Grêmio, Bahia e Fortaleza.
Mais à frente na listagem, “saopaulo” – sem acentos e espaços – é a 109ª palavra mais utilizada pelos brasileiros como senha na internet. Ainda aparecem Cruzeiro (121º), Grêmio (162º), Botafogo (170º) e Corinthians (173º), dentre outros clubes.
O levantamento foi feito pelo NordPass, um site especializado em segurança de senhas de internet. Ele levou em consideração os vazamentos mais recentes dos aplicativos em violação de senhas na internet, que teve mais de 3 terabytes de dados analisados.
Para quem quer utilizar o nome do clube do coração como senha, um alerta: utilizar palavras já existentes como senhas não é seguro, pois sistemas automatizados de violação de senhas encontram as palavras já existentes de forma muito mais fácil. A recomendação é que as senhas sejam mais longas e, se possível, geradas por aplicativos especializados em formar palavras-passe.
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'Twitter' da Anitta? Conheça o StoryTold, rede social criada para fãs da cantora

Aplicativo, lançado neste sábado (30), permite compartilhamento de textos e fotos. Para acessar, interessados devem preencher um formulário e passar por uma entrevista. Conheça o StoryTold, rede social criada para fãs da Anitta Divulgação "Meu exército é pesado, a gente tem poder", trecho do primeiro hit de Anitta, define bem a influência exercida pelos fãs da cantora. Já reconhecidos pelas mobilizações impressionantes em premiações, como o Video Music Awards (VMA) 2023, agora, os chamados "Anitters" ganharam uma rede social só para eles, mas não é para qualquer fã (Confira os critérios abaixo). Com direito à publicação de pequenos textos e fotos, a intenção do StoryTold é dar espaço para que os admiradores compartilhem sentimentos e organizem ações a favor da cantora, sem a interferência de "haters" - pessoas que propagam mensagens de ódio na internet. A versão inaugural, lançada neste sábado (30), ainda passará por atualizações e, em breve, contará com uma sala para troca de mensagens privadas e um feed interativo. "A ideia é organizar o fã clube e poder falar em um espaço seguro. A Anitta, ela sofre muito ‘hate’ e os fãs acabam se desgastando com isso", conta Vinícius Paulino de Souza, gerente de projetos da Assistência Virtual Empresarial de Soluções em Software (Avess), empresa desenvolvedora da rede social. Veja versão especial da música tema do Show da Vida na voz de Anitta O StoryTold está disponível para aparelhos de sistema Android e será liberado para iOS nos próximos dias, de forma gratuita, mas contará com anúncios publicitários. Apesar do pouco tempo de criação, a plataforma já conta com mais de 2 mil usuários, selecionados por meio de indicações de fã-clubes. Até o final de outubro, a expectativa é de que a rede social atinja a marca de 20 mil usuários. "É uma meta baixa e suficiente para que a rede se mantenha ativa", afirma o gerente. Vinícius ainda explica que a estabilidade dos Anitters foi fundamental para a criação do projeto: "era preciso alguém capaz de manter a demanda de usuários ativos para fazer com que a aplicação não só funcionasse, mas, que também não falisse". StoryTold foi desenvolvido por uma empresa de assistência virtual de Petrolinas (PE) Avess/ Divulgação Selo 'Anitter' Para evitar que haters usem o aplicativo, as pessoas interessadas em criar um perfil no Storytold devem preencher um formulário e passar por uma espécie de entrevista. A intenção é avaliar se o candidato realmente é um admirador da Anitta. "As entrevistas são feitas por fãs que se voluntariaram (...) Algumas perguntas são: Há quanto tempo você é fã? Você já interagiu com ela? O histórico das redes também é analisado", conta Vinícius. Após a aprovação, o usuário precisa estar de acordo com as políticas do aplicativo, só então poderá acessar à plataforma. Leia também: Como tirar foto 3x4 no celular e conseguir o melhor resultado Google deve pagar indenização de R$ 15 mil por exposição de imagem Investimento Ao g1, a equipe da Avess afirmou ter investido mais de R$ 400 mil reais para desenvolver a primeira versão do aplicativo, que deve passar por atualizações nos próximos meses. Ainda segundo a empresa, o valor foi retirado do próprio caixa, sem a contribuição de investidores. Com escritórios em Petrolina (PE) e Russas (CE), a empresa de assistência virtual atende pequenas empresas na Região Nordeste. "Foi um desafio porque não fazíamos esse tipo de desenvolvimento de software (...) a gente focava mais em sistema de contabilidades e outros tipos (...) mas vimos que ele (StoryTold) era viável e que podemos usar em outros projetos", completou o gerente. Assista ainda: G1 em 1 Minuto: Novo RG não terá campo 'sexo' nem distinção entre nome e nome social Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor
VÍDEO: Realidade virtual acelera a recuperação de ex-jogador de basquete que perdeu o movimento das pernas após AVC

Miguel Faustino tenta voltar à vida normal com trabalhos de fisioterapia e fisiatria aliados com a tecnologia. Realidade virtual acelera a recuperação de ex-jogador de basquete que perdeu o movimentos Miguel Faustino teve uma mudança drástica na sua vida em fevereiro do ano passado. Ex-jogador de basquete profissional com passagem pelo Corinthians, ele sofreu um AVC durante uma madrugada daquele mês. Socorrido pela esposa, ele foi forçado a iniciar uma difícil recuperação. E no processo, ele passou a fazer trabalhos que unem exercícios e tecnologia. O AVC sofrido por Miguel afetou as partes da coordenação motora e da fala, as quais ele trabalha tanto em casa como em uma clínica para recuperar. Ele tem ajuda de uma fisioterapeuta e uma fonoaudióloga, e de uma equipe supervisionada pela fisiatra Linamara Rizzo Battistella. Linamara é uma das pioneiras no trabalho com realidade aumentada – quando situações simulam a vida real. O objetivo era duplo: não só complementar a fisioterapia, como estimular a cabeça de Miguel a trabalhar de forma diferente, mais lúdica e principalmente, integrada. “Engajamento. A tecnologia traz o paciente para o centro do cuidado. Se ela não tivesse esse poder de engajar, seja pela realidade virtual ou pela gamificação, talvez fosse só mais um tratamento”, explica a fisiatra. Miguel Faustino anda em uma esteira e tem que fazer pontos; dados são computados à medida que ele vai avançando Reprodução/Globo Repórter De acordo com os estudos de Linamara, o cérebro aprende melhor com estímulos mais prazerosos. “Quando nós começamos, as terapias dependiam muito da capacidade e criatividade de cada profissional. Agora eu percorro isso de uma forma agradável, lúdica e métrica. E isso é muito rico. Eu coloco isso no prontuário e eu vejo essa plataforma eletrônica de informações, e digo: ‘realmente o paciente melhorou, eu sei quanto ele melhorou em cada um dos objetivos que foram traçados para ele. E essa é a grande diferença deste mundo da tecnologia”, destaca. Após quase um ano, Miguel chegou ao último estágio do tratamento. Usando um colete, ele anda em uma esteira que tem estímulos visuais para ele percorrer caminhos e pegadas específicas que estimulam áreas diferentes do cérebro. Os acertos valem pontos, e a pontuação avalia o equilíbrio, mobilidade, coordenação motora e velocidade da caminhada. Veja imagem abaixo. “Eu não gosto de perder”, diz Miguel. Miguel percorre os obstáculos visuais projetados na esteira Reprodução/Globo Repórter O Globo Repórter desta sexta-feira (29) mostrou como o mundo da tecnologia tem ajudado a salvar vidas de diferentes formas, unindo games, robótica, dados e outras inovações. Assista à íntegra do Globo Repórter: Edição de 29/09/2023 Veja as reportagens do Globo Repórter:
Como era o aluguel de DVDs da Netflix, que durou 25 anos e só acabou nesta semana

Serviço alcançou 40 milhões de clientes e deu mais opções de filmes e séries para usuários num período em que o streaming ainda não era realidade. Netflix encerra serviço de DVDs após 25 anos Divulgação/Netflix A Netflix lançou em 1998 o aluguel de DVDs de filmes e séries em que os discos eram entregues na casa dos clientes. O serviço durou 25 anos, ajudou a empresa a se tornar gigante e só foi encerrado na última sexta-feira (29). Em comunicado, a Netflix afirmou que o envio de DVDs ampliou o número de títulos disponíveis e deu aos usuários liberdade de ver o que quiserem numa época em que o streaming ainda não era uma realidade. "Durante 25 anos, redefinimos a forma como as pessoas assistem a filmes e séries em casa e compartilhamos a emoção de abrir suas caixas de correio com nossos icônicos envelopes vermelhos", disse a empresa. O serviço nunca chegou ao Brasil, mas alcançou números expressivos, como estes apontados pela própria Netflix: 40 milhões de clientes únicos ao longo de 25 anos – a plataforma de streaming da empresa tem 238 milhões de assinantes; Mais de 5,2 bilhões de DVDs entregues neste período; Em 2011, 4,9 milhões de DVDs foram enviados em apenas um dia – recorde registrado pela empresa; A companhia afirmou ainda que o primeiro filme enviado por correio foi a comédia "Os Fantasmas Se Divertem", em 10 de março de 1998. O mais alugado foi o drama "Um Sonho Possível". O filme estrelado por Sandra Bullock conta a história de uma família branca que acolhe um menino negro sem-teto e foi lançado em 2009, quando o serviço de DVD estava no auge da popularidade. Em abril, quando a decisão de interromper o aluguel de DVD foi anunciada, o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, disse que esses envios "mudaram a maneira como as pessoas consomem programas e filmes em casa e abriram caminho para a mudança ao streaming". O fundador da Netflix, Reed Hastings, disse muitas vezes que decidiu criar a companhia porque a locadora de filmes Blockbuster lhe cobrou US$ 40 (cerca de R$ 200) por conta de um atraso de seis semanas na devolução do filme "Apollo 13". Hastings teve a ideia de criar um serviço de DVD por correio baseado em assinatura, que permitisse ao cliente manter o filme ou a série pelo tempo que quisesse. Após assistir, o cliente poderia devolver o DVD por meio de um envelope pré-pago fornecido pela empresa. LEIA TAMBÉM: Saiba como fazer áudio do 'zap' virar texto Conheça os maiores influenciadores do mundo Entenda como funciona a cobrança pelo compartilhamento de senhas na Netflix Patrick T. FALLON / AFP Forbes divulga lista dos maiores influenciadores do mundo em 2023
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
Inteligência artificial, robôs e videogame: as novas tecnologias que têm sido aliadas da medicina

Globo Repórter percorreu hospitais e centros de referência para acompanhar histórias de pacientes que tiveram suas vidas transformadas pelas inovações. Assista à íntegra. Como as novas tecnologias são aplicadas na medicina O Globo Repórter desta sexta-feira (29) mostra novas tecnologia que têm ajudado a salvar vidas nos grandes centros e também nas pequenas cidades. Robôs, inteligência artificial e inovações que oferecem mais qualidade de vida aos pacientes, como a tecnologia que permite saber com precisão onde está o bloqueio arterial e o tamanho da intervenção que precisa ser feita. A tecnologia ajuda pacientes como o aposentado Boas Alberto Carrella, que possui uma doença crônica no coração. Aos 56 anos, ele já tinha passado por seis infartos e uma parada cardíaca. Ao todo, ele colocou sete stents no coração, que servem para abrir a passagem de sangue nas artérias. O programa acompanhou a sua última cirurgia, feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Instituto do Coração em São Paulo, e que contou com uma técnica bem moderna. Em um dos monitores, os médicos acompanham uma radiografia em tempo real do coração paciente e, no outro, as imagens de uma tomografia de coerência ótica. Com ela, os médicos conseguem enxergar a artéria por dentro, com uma resolução microscópica. A inteligência artificial mostrou a localização precisa da obstrução, a gravidade dela ou se está calcificada. Cirurgia usa inteligência artificial para localizar obstrução em artéria "Para casos mais complexos, a gente pode reduzir em até 40% a chance de novos eventos, que são: o paciente vir a falecer, ter um infarto ou necessitar de outra angioplastia no futuro", explica o médico do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia do InCor, Carlos Campos. Robô cirurgião Outra cirurgia que a tecnologia tem feito a diferença é na da próstata. Edson Kohan Kamia foi diagnosticado com um tumor e passou por um procedimento que tem revolucionado a medicina. Com a ajuda de um robô que tem braços que segura os equipamentos e equipado com microcâmeras, os médicos conseguem maior precisão na intervenção. A máquina, no caso, é comandada por mãos humanas. "A cirurgia robótica é muito bem estabelecida no tratamento do câncer de próstata. Tem cerca de 90% de chance de estar curado só com essa cirurgia, sem precisar de quimioterapia ou radioterapia", explica o uro-oncologista do Hospital Albert Einstein Ariê Carneiro. Comandado por humanos, robô garante mais precisão na cirurgia de próstata Reprodução/TV Globo De acordo com o médico, a robótica minimamente invasiva, sem grandes cortes. Isso proporciona menos sangramento e diminui as chances de complicações. Veja como foi a cirurgia do Edson: Comandado por humanos, robô garante mais precisão na cirurgia de próstata Globo Repórter relembra as mudanças tecnológicas dos últimos 50 anos Fisioterapia com videogame Ainda em São Paulo, um exoesqueleto conectado a um videogame ajuda na fisioterapia de quem precisa recuperar os movimentos. É o caso do Enzo Furtado, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) após complicações após uma cirurgia de apendicite aos 13 anos. Exoesqueleto conectado a um videogame ajuda em fisioterapia Reprodução/TV Globo Agora, dois anos depois, o adolescente vê os resultados da fisioterapia surgindo a cada dia nas sessões de terapia que faz em uma unidade do SUS. Ele está focado em recuperar a movimentação do braço esquerdo. A estrutura articulada ajuda na movimentação do paciente. Além de aliviar o peso, usa a tecnologia interativa do videogame para estimular os movimentos. Exoesqueleto conectado a um videogame ajuda em fisioterapia A idealizadora da Rede Lucy Montoro, Linamara Rizzo Battistella, explica que a tecnologia na área de fisioterapia gera engajamento por parte do paciente, o que torna o trabalho mais eficiente. "A tecnologia traz o paciente para o centro do cuidado. Se ela não tivesse o poder de engajar, seja pela realidade ou gamificação, talvez fosse só mais um tratamento", explica a médica. O ex-jogador de basquete Miguel Faustino também se recupera de um AVC. Agora ele usa uma esteira interativa, que gera uma pontuação que avalia o desenvolvimento a cada sessão. Ex-jogador de basquete faz fisioterapia com esteira interativa Tecnologia contra o câncer A precisão também é importante no tratamento do câncer e um robô veio para revolucionar as já conhecidas sessões de radioterapia. Com uma precisão submilimétrica, a máquina consegue emitir a radiação em tumores em movimento. Esse é o caso da muralista Gabriela Falcão Paim, diagnosticada com um câncer de mama e que gerou metástase no fígado. "A máquina é demais. Não tive efeito colateral, consegui sair de lá já fazendo tudo o que eu fazia. Sem cansaço, dores, nada", disse ela após a última sessão. Robô aumenta precisão em sessões de radioterapia Reprodução/TV Globo A radio-oncologista Karina Moutinho, do Hospital Vila Nova Star, explica que a máquina consegue seguir o tumor e ser mais precisa. "Ela consegue entender como é o movimento durante o tratamento e consegue se adaptar e radiar só a lesão, acompanhando esse movimento. Eu trato só o tumor e garanto que a estruturas normais que estão circunjacentes a esse tumor sejam menos agredidas", conta. Por causa da tecnologia, a radioterapia engloba menos sessões do que o tratamento convencional. Robô aumenta precisão em sessões de radioterapia Encurtando distâncias O Hospital das Clínicas de São Paulo possui uma sala de conferência que é uma porta aberta para hospitais de 11 estados brasileiros. Por meio de vídeo conferência, os especialistas fazem reuniões diárias e discutem casos clínicos de pacientes dessas localidades. "Eles passam por situações que a gente não está acostumado a passar aqui. Da mesma forma que a gente leva conhecimento, eles também ajudam a gente", diz Veridiana Freire Franco, ginecologista e obstetra do Hospital das Clínicas FMUSP. Vídeoconferência diminui distância entre especialistas no Brasil Confira as últimas reportagens do Globo Repórter:
Justiça de SP condena Google a pagar indenização de R$ 15 mil a mulher por exposição de imagem não autorizada

Ferramenta Street View, no Google Maps, divulgou imagem de moradora de São Paulo, de 61 anos, trabalhando como diarista na sacada de uma casa. Mulher que teve imagem veiculada em ferramenta de localização por mapas será indenizada Divulgação/TJ A 4ª Câmara de Direito Privado de São Paulo condenou o Google a indenizar por danos morais uma mulher de 61 anos que teve a imagem publicada no Google Maps sem autorização. O valor da indenização foi fixado em R$ 15 mil. Conforme consta na decisão, a moradora de São Paulo teve a imagem parcial do seu rosto divulgada em publicação no endereço da casa para qual trabalhava como diarista. A mulher diz que tentou contato com a empresa responsável para a retirada da imagem, porém não teve retorno. Depois de tutela antecipada, a plataforma desfocou sua imagem. Leia também: Mulher critica influencer, que aponta racismo no episódio em shopping de SP: 'Não tem dinheiro para comprar roupa?' VÍDEO: Audiência pública termina em pancadaria e confusão na Câmara dos vereadores de Taboão da Serra, em SP Em seu voto, o desembargador Enio Zuliani, relator do recurso, destacou que não era razoável a conduta da empresa de imputar ao usuário a obrigação de fiscalizar tais ferramentas e apontou que houve violação de direitos. "O certo é que a imagem retrato da autora surgiu quando se busca a localização do imóvel em que ela trabalha e isso representa ofensa a direito de personalidade. Trata-se de um atributo que não admite intervenções externas a pretexto de contribuir para o bem estar da pessoa ou até para que a exibição modele sua desenvoltura social e ou profissional, porque eventual altruísmo que possa motivar o infrator não possui relevância para o aspecto mais importante ou decisivo de legitimidade do ato: a concordância (consentimento) de quem é alvo de reprodução de imagem", ressaltou. E complementou: "A autora não consentiu, pelo contrário, exigiu que fossem tomadas medidas para que a imagem desaparecesse ou impedisse a identificação" O magistrado definiu o valor de R$ 15 mil como quantia adequada para amenizar os efeitos da publicação não autorizada. “O recorrido, nesse caso, embora atue de forma a contribuir para localizar endereços e facilitar a vida de quem busca acesso a locais, não está imunizado a ponto de receber anistia por permitir que as suas reproduções saíssem com imagem que possibilitou reconhecer e identificar a autora”, afirmou. "Isto posto, dá-se provimento para o fim de condenar o Google a pagar a autora o valor de R$ 15 mil reais, por danos morais por uso indevido de imagem, com juros de mora a partir do evento danoso e correção monetária a partir do presente julgamento. Pagará, ainda, as custas do processo e honorários que são arbitrados em 20% do valor atualizado da condenação", concluiu. Completaram a turma julgadora os desembargadores Marcia Dalla Déa Barone e Carlos Castilho Aguiar França. A decisão foi unânime.
Entenda como tirar foto 3x4 no celular e veja dicas de como conseguir o melhor resultado

Aplicativos para Android e iOS podem ajudar a fazer fotografia para documentos. É aconselhável tirar a foto em um local com fundo branco e bem iluminado. Carteira Nacional de Identidade em modelo novo, a ser adotado em 2023 Ministério de Gestão e Inovação/Reprodução Apesar de muitas pessoas pedirem a ajuda de um profissional, é possível usar o celular para tirar fotos 3x4. Esse padrão de fotografia costuma ser usado em documentos oficiais, como RG e carteira de motorista, ou em crachás do trabalho. Tirar a foto 3x4 com o celular pode ser uma boa alternativa caso o registro precise ser enviado pela internet na criação de um perfil profissional ou no cadastro de uma empresa, por exemplo. E, se for necessário, também é possível imprimir a fotografia em uma loja especializada. Além da câmera do celular, há alguns aplicativos para Android e iPhone (iOS) que ajudam a tirar fotos 3x4. Um deles é o "Foto para documentos", que tem mais de 10 milhões de downloads na Play Store e, de acordo com a loja do Google, coleta apenas dados sobre interações e desempenho no app. Confira abaixo como tirar fotos 3x4 no celular nesse aplicativo. Ao abrir o app, toque na opção "Tire uma foto com a câmera" para capturar uma foto na hora ou em "Selecione entre as fotos tiradas" para escolher um arquivo da galeria; Após tirar uma nova foto ou selecionar alguma existente, clique em "Escolha o tamanho da imagem' – para fotos 3x4, selecione a opção "40xL 30mm" e toque em "Aplique este tamanho". Encaixe o seu rosto no espaço exibido para que a foto fique alinhada e confirme em "Conclua o ajuste"; Se você quiser, ajuste o brilho e o contraste com os controles na parte inferior da tela e, então, clique em "Sim"; Para baixar a foto, clique no botão de download ao lado da miniatura e, em seguida, selecione "Salvar". Dicas para tirar fotografias para documentos Não há uma regra oficial para fotos 3x4, porém, é desejável seguir uma padronização. Para isso, o g1 reuniu algumas dicas para você caprichar no registro. Confira abaixo: Fotografe em um fundo branco – é aconselhável não haver texturas ou detalhes, mesmo que sejam brancos também; Olhe para a câmera e alinhe rosto e ombros – tenha cuidado para que seu rosto não fique "apertado" no quadro da imagem; Procure ter uma expressão neutra, sem sorrir ou franzir a testa; Evite acessórios como boné ou óculos de sol; Se possível, tire a foto em um ambiente bem iluminado; Caso opte por editar a foto, cuidado com alterações muito bruscas. LEIA TAMBÉM: RG, CPF, CNH e mais: veja como usar 7 documentos digitais Nova carteira de identidade: veja perguntas e respostas sobre o documento Novo RG não terá campo 'sexo' nem distinção entre 'nome' e 'nome social Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
Por que lançamentos de foguetes da Blue Origin estão suspensos nos EUA

Empresa de Jeff Bezos, dono da Amazon, deverá concluir 21 correções em seu foguete antes da próxima missão. Órgão regulador dos EUA deu a ordem após concluir investigação sobre acidente ocorrido em 2022. Lançamento do foguete New Shepard, da Blue Origin, em agosto de 2022 Divulgação/Blue Origin A Blue Origin, empresa de turismo espacial de Jeff Bezos, fundador da Amazon, não poderá fazer lançamentos nos Estados Unidos enquanto não fizer 21 correções em seu modelo de foguete, conhecido como New Shepard. A determinação foi feita na quarta-feira (27) pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), que terminou a investigação sobre o acidente com um veículo não tripulado da Blue Origin em setembro de 2022. Na ocasião, o foguete teve uma falha em seu mecanismo de impulsão e caiu cerca de um minuto após decolar de uma base no Texas, no sul dos Estados Unidos (veja o vídeo abaixo). A missão tinha objetivo de expor objetos de estudantes ao redor do mundo à gravidade zero por alguns minutos. Devido à falha, a cápsula foi ejetada do foguete e ficou intacta para a aterrisagem forçada, como previsto em situações como essa. Foguete da Blue Origin cai após decolagem sem deixar feridos A agência reguladora de aviação dos EUA afirmou que houve uma falha no bocal do motor do foguete, causada por temperaturas mais altas do que o esperado no equipamento. "Durante o acidente, os sistemas do veículo de lançamento a bordo detectaram a anomalia, abortaram a operação e separaram a cápsula do módulo de propulsão como estava previsto, e desligaram o motor", disse a FAA. Entre as mudanças que a empresa deverá fazer, estão o redesenho dos componentes do motor e do bocal para melhorar o desempenho durante as missões, bem como ajustes organizacionais. Embora seja positivo o fato de a cápsula ter sido expulsa imediatamente, o que significa que uma eventual tripulação teria se salvado do acidente, o encerramento da investigação não representa a "retomada imediata dos lançamentos do New Shepard", disse a agência reguladora. O órgão afirmou que a Blue Origin deverá realizar as mudanças e receber uma mudança de licença que garanta o cumprimento de todos os requisitos antes do próximo lançamento. O que diz a Blue Origin A empresa de Bezos se manifestou sobre a decisão no X, antigo Twitter. "Recebemos a carta da FAA e planejamos voar logo", disse a Blue Origin. Desde julho de 2021, a companhia transportou um total de 31 pessoas, entre clientes que pagaram pela viagem e convidados. O próprio Bezos participou do primeiro voo. Enquanto a Blue Origin foi forçada a permanecer em terra, a Virgin Galactic, concorrente fundada pelo bilionário britânico Richard Branson, já realizou quatro voos espaciais este ano. Ambas as empresas competem no setor do turismo espacial e oferecem viagens que alcançam a gravidade zero por alguns minutos no que é chamado de espaço "suborbital". As "passagens" da Virgin Galactic foram comercializadas por entre US$ 200 mil e US$ 450 mil (entre R$ 1 milhão e R$ 2,6 milhões, na cotação atual). A Blue Origin, por sua vez, não revela o valor por uma "passagem" em seus voos. Bob Smith e Jeff Bezos, presidente e fundador da Blue Origin, respectivamente, em foto de julho de 2021 Reuters/Joe Skipper Entenda a diferença de voo suborbital e orbital
Quem são e que tipo de conteúdo fazem os maiores influenciadores do mundo em 2023

Entre desafios, reacts e dancinhas, os escolhidos pela revista Forbes foram escolhidos com base em faturamento, número de seguidores, engajamento e negócios foras das redes sociais. Forbes divulga lista dos maiores influenciadores do mundo em 2023 A lista de maiores criadores do mundo em 2023 é liderada pelo youtuber conhecido como MrBeast. O levantamento divulgado na terça-feira (26) pela revista Forbes aponta que, em um ano, ele teve um faturamento estimado de US$ 82 milhões (cerca de R$ 400 milhões). Entre os cinco primeiros da lista, apenas uma, Charli D'Amelio ficou famosa pelo TikTok. Ela teve um faturamento estimado de US$ 23 milhões em um ano. Para definir o ranking, a Forbes considerou o faturamento estimado entre junho de 2022 e junho de 2023, o número de seguidores, o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos divididos pela quantidade de seguidores) e os negócios comerciais de cada influenciador. Mas que tipo de conteúdo eles produzem? Os cinco líderes do ranking ficaram famosos com vídeos de desafios, jogos, reacts, dancinhas, entre outros. Confira mais sobre eles abaixo e veja a lista completa dos maiores influenciadores ao final da reportagem. 1) Jimmy Donaldson (MrBeast) 💰 Faturamento estimado: US$ 82 milhões 👤 Nº de seguidores: 312 milhões 👍 Engajamento: 9,80% O youtuber de 25 anos costuma publicar vídeos com desafios, como passar horas na Antártica, ou jogos valendo dinheiro. Mas nem todos se encaixam nestas categorias: um vídeo superou as 150 milhões de visualizações ao mostrar um trem caindo em um buraco. Ele ficou famoso por destinar verbas acima da média para seus vídeos, e um deles já custou cerca de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,5 milhões). O sucesso no YouTube o ajudou a criar as suas empresas, como uma marca de chocolates e uma rede de lanchonetes. Jimmy Donaldson, conhecido como MrBeast Richard Shotwell/Invision/AP 2) Olajide Olatunji (KSI) 💰 Faturamento estimado: US$ 24 milhões 👤 Nº de seguidores: 112 milhões 👍 Engajamento: 6,50% O youtuber de 30 anos conhecido como KSI começou com gameplays de jogos como FIFA e também passou a fazer reacts, em que faz comentários bem-humorados sobre outros vídeos. Fora da rede, ele investiu no rap, lançando dois singles, e participou de lutas de boxe. Segundo a Forbes, KSI também se envolveu em polêmicas por promover conteúdo misógino, racista e transfóbico. Como fazer áudio do WhatsApp virar texto? Olajide Olayinka Williams Olatunji, conhecido como KSI KSI/Youtube 3) Jake Paul 💰 Faturamento estimado: US$ 34 milhões 👤 Nº de seguidores: 66 milhões 👍 Engajamento: 1,60% Hoje youtuber, Jake Paul, 26, ficou famoso com vídeos curtos na antiga rede social Vine. Nos últimos anos, tornaram-se virais os vídeos de desafios, como o que ele convida pessoas a fazerem tatuagens aleatórias. Jake se envolveu em algumas polêmicas: em 2020, ele disse que a ansiedade, um transtorno mental, é "criada" por quem a tem. Mais recentemente, ele passou a publicar mais vídeos sobre boxe e chegou a disputar algumas lutas. Jake Paul Associated Press 4) Rhett & Link 💰 Faturamento estimado: US$ 35 milhões 👤 Nº de seguidores: 32 milhões 👍 Engajamento: 0,85% Os dois influenciadores afirmam ser melhores amigos desde 1984 e estão no YouTube desde 2006. Eles começaram com esquetes de humor e, hoje, também produzem outros tipos de programas na plataforma. Em um dos canais, eles provam diferentes tipos de comida, testam produtos, reproduzem virais das redes sociais e convidam famosos para participarem de jogos. De acordo com a revista, a produtora da dupla emprega mais de 100 pessoas para criar vídeos e podcasts. Segurança da informação tem salário de R$ 38 mil; veja como entrar Rhett McLaughlin e Link Neal Richard Shotwell/Invision/AP 5) Charli D'Amelio 💰 Faturamento estimado: US$ 23 milhões 👤 Nº de seguidores: 213 milhões 👍 Engajamento: 0,70% A americana de 19 anos se tornou famosa com dancinhas no TikTok – algumas delas com sua irmã Dixie D'Amelio, que ficou em 18º lugar do ranking. Charli é a segunda pessoa mais seguida da rede social, atrás apenas de Khaby Lame. A tiktoker fundou com a família uma empresa para administrar contratos de publicidade e gerenciar suas marcas, que vão de produtos de skin care a calçados. O negócio é avaliado em US$ 100 milhões (R$ 500 milhões), de acordo com a Forbes. As quatro maneiras de ganhar dinheiro no TikTok Charli D'Amelio Vianney Le Caer/Invision/AP Como ganhar dinheiro no TikTok? Saiba como ganhar presentes virtuais em vídeo e lives Os maiores influenciadores do mundo em 2023 Entenda o que é live NPC, nova trend do TikTok
Óculos que fazem 'live' no Instagram e 'versão' do ChatGPT: as novidades reveladas por Zuckerberg

'Robô conversador' Meta AI vai responder com textos e fotos, disse o chefão da empresa na conferência anual. Óculos de realidade mista Quest 3 receberá jogos do Xbox. Veja as novidades reveladas por Mark Zuckerberg A Meta apresentou nesta quarta-feira (27) uma nova geração de óculos inteligentes em parceria com a Ray-Ban que podem fazer transmissão para o Instagram e o Facebook do que o usuário está vendo. Até então, os óculos inteligentes só conseguiam postar fotos nas redes. A novidade começa a ser vendida no próximo dia 17 de outubro, nos Estados Unidos, por US$ 299 (o equivalente a cerca de R$ 1.500), anunciou Mark Zuckerberg. Óculos RayBan em parceria com a Meta poderão fazer transmissões ao vivo no Instagram e no Facebook Carlos Barria/Reuters Robô conversador Na conferência anual da Meta, nos Estados Unidos, o presidente-executivo também apresentou o "ChatGPT" da companhia, batizado de Meta AI (de "artificial intelligence"), que, segundo ele, pode gerar imagens foto-realistas, além de respostas de texto. “Não se trata apenas de responder perguntas”, disse Zuckerberg. "Trata-se de entretenimento e de ajudá-lo a fazer coisas para se conectar com as pessoas ao seu redor." Zuckerberg exibiu fotos que o gerador de imagens fez retratando um dinossauro como animal de estimação, e mudando o estilo do pelo de seu cachorro Beast. O Meta AI usando um modelo de linguagem personalizado baseado no Llama 2, que a empresa lançou em julho. E terá acesso a informações em tempo real por meio de uma parceria com o mecanismo de busca Bing da Microsoft, disse Zuckerberg. Os anúncios foram feitos no Meta Connect, o maior evento do ano da empresa de redes sociais, a conferência primeira presencial desde o início da pandemia. Mark Zuckerberg revelou novidades na área de inteligência artificial na conferência da companhia, nos Estados Unidos Carlos Barria/Reuters Robôs de famosos (e o seu próprio) A empresa também está construindo uma plataforma que desenvolvedores e pessoas comuns podem usar para criar seus próprios "robôs conversadores", que terão perfis no Instagram e no Facebook e eventualmente aparecerão como avatares no metaverso, afirmou ele. Para demonstrar as capacidades da ferramenta, a Meta criou um conjunto de 28 chatbots com personalidades diferentes, estilizados com vozes de celebridades como Snoop Dogg e Tom Brady, de acordo com uma postagem no blog da empresa. Quest terá jogos do Xbox Zuckerberg disse ainda que os jogos em nuvem do Xbox chegarão aos óculos de realidade mista Quest 3 em dezembro. A Meta apresentou o headset em junho, na época em que a Apple lançou seu próprio dispositivo, o Vision Pro, que custa US$ 3.500 (R$ 17,5 mil). Por menos que o concorrente — a partir de US$ 500 (R$ 2.500) — o Quest 3 conta com a mesma tecnologia de realidade mista que estreou no dispositivo Quest Pro, o mais caro da Meta, lançado no ano passado, que mostra aos usuários um feed de vídeo do mundo real ao seu redor. Quest 3, óculos de realidade Mista da Meta Carlos Barria/Reuters Mark Zuckerberg na conferência anual da Meta Carlos Barria/Reuters Conheça o Quest Pro, óculos de realidade virtual da Meta Conheça o Vision Pro, o óculos de realidade mista da Apple
quarta-feira, 27 de setembro de 2023
ChatGPT agora pode navegar na internet e não está mais restrito a informações até 2021

Até então, quando questionado sobre acontecimentos mais recentes, robô respondia que não podia responder porque sua base de dados era limitada a até 2 anos atrás. Europa e Estados Unidos buscam regulação comum para ChatGPT Reuters/Florence Lo A desenvolvedora do ChatGPT disse nesta quarta-feira (26) que agora o robô famoso por responder a perguntas e escrever textos já pode navegar na internet para fornecer aos usuários informações atuais. Assim, sua navegação não está mais limitada a dados anteriores a setembro de 2021. Windows 11 ganha 'ChatGPT da Microsoft' em nova atualização; veja como instalar Inicialmente, a novidade está disponível para usuários que pagam e para empresas, mas a Open AI afirma que vai estendê-la em breve, inclusive para o navegador Bing, da Microsoft, sócia da companhia. No início desta semana, a Open AI também divulgou que o "chatbot" passou a ter conversas de voz com os usuários e a interagir por meio de imagens, aproximando o produto de populares assistentes que têm como base a inteligência artificial (IA). Veja como é pesquisar no Bing com ChatGPT ChatGPT: como usar o robô no dia a dia Bard, o 'ChatGPT do Google', é lançado no Brasil Leia também: ChatGPT ganha aplicativo para Android 'ChatGPT no WhatsApp' converte mensagem de áudio em texto e cria imagens; veja como usar Brasileiros contam por que escanearam íris em troca de criptomoedas em projeto do criador do ChatGPT
Home da globo.com está nos Canais do WhatsApp; veja como participar

Canal da globo.com no WhatsApp Reprodução A home da globo.com está nos Canais do WhatsApp. Quer receber novidades direto no seu celular? ▶️Clique aqui para se inscrever no canal. Se para você ainda aparecer que o canal está indisponível, a Meta explica que a funcionalidade estará habilitada para todos "nas próximas semanas". Ative a notificação para ser avisado. Se o seu WhatsApp já tiver a aba 'Atualizações', basta seguir o canal. Canais do g1 O g1 também está nos canais do WhatsApp. Para seguir o g1, basta escolher um dos canais listados abaixo e clicar no nome. g1 g1 são paulo g1 rio de janeiro g1 minas g1 pernambuco g1 distrito federal g1 amapá g1 bahia g1 ceará g1 goiás g1 maranhão g1 minas - centro-oeste g1 minas - vale de minas g1 minas - triângulo g1 minas - zona da mata g1 rio grande do norte g1 santa catarina g1 santos g1 sergipe Canais específicos Guia de compras Fato ou fake g1 Enem g1 Concursos g1 SP - Guia Cultural Canais da globo GloboNews Globoplay globo.com TV Globo GNT gshow ge Cartola Combate Premiere SportTV Multishow Viva BBB Receitas Como eu faço para ativar as notificações? Para ativar as notificações, basta clicar no sininho que está no topo à direita da tela do celular. Ative e seja avisado na hora que tiver uma novidade.
25 anos de Google: 3 sucessos e 2 controvérsias na história do buscador

O Google trouxe grandes inovações para os internautas, mas não ficou imune a polêmicas. Larry Page e Sergey Brin lançaram o Google em 1998 Reprodução - Getty Imagens “Quem diria que um vestido pode mudar o mundo?”, disse rindo a atriz e cantora Jennifer Lopez, depois que um vestido Versace que ela usou no ano 2000 ajudou a tornar realidade um desejo dos usuários da Internet. As pessoas queriam ver como era o vestido, que ela usou no Grammy, mas o Google da época não tinha a opção de pesquisar apenas por imagens. Todos os resultados dados pelo buscador eram em texto. O furor com o vestido da cantora foi tamanho que os desenvolvedores do mecanismo de busca lançaram o Google Images, um buscador exclusivo para fotos. Esse foi um dos vários momentos que marcaram a história do Google, criado pelos estudantes universitários Larry Page e Sergey Brin e lançado em setembro de 1998. Nestes 25 anos, ele se tornou o buscador online mais usado do mundo, além de um conglomerado de tecnologia gigantesco que enfrenta inúmeras críticas e até ações judiciais por sua posição dominante e por suas práticas para aumentar as suas receitas publicitárias. Leia também: Wi-fi lento? Saiba como resolver o problema Como fazer áudio do WhatsApp virar texto? Veja dicas para segurança digital O nascimento do Google Larry Page e Sergey Brin eram dois estudantes de doutorado na Universidade de Stanford (EUA) na década de 1990, quando começaram a trabalhar no projeto. No início eles não tinham se dado muito bem, mas se tornaram amigos enquanto desenvolviam um novo sistema de busca na Internet em seu quarto. Inicialmente o mecanismo se chamava BackRub e listava os resultados com base na popularidade das páginas. Page e Brin depois mudaram o nome para Google, com base no termo matemático “googol”, que é o número 10 elevado à potência de 100. “O que tornou o Google único no início foram duas coisas: por um lado, o algoritmo PageRank e, por outro, o design claro da página, focado em busca e sem publicidade”, explica à BBC Mundo o pesquisador Dirk Lewandowski, especialista em sistemas de busca pela Universidade Duisburg-Essen (Alemanha). O PageRank é o sistema que ordena os resultados de busca com base em uma série de critérios. Page e Brin saíram da universidade com o software pronto e levantaram US$ 1 milhão com parentes, conhecidos e outros investidores e, em 4 de setembro de 1998, lançaram comercialmente sua empresa. Em 2005 eles mudaram a celebração oficial do seu aniversário para 27 de setembro. “Quando o Google nasceu, os concorrentes seguiam uma estratégia de portal, ou seja, integrando o maior número possível de serviços (como e-mail, notícias, etc.) em um só site. A busca ficava em segundo plano e os usuários se deparavam com sites desordenados”, destaca Lewandowski. O Google tinha cerca de 10 mil consultas por dia nas primeiras semanas. Hoje o buscador tem mais de 1 bilhão de buscas por dia em 150 idiomas e 190 países. O algoritmo todo-poderoso e controverso Quando um usuário faz uma consulta em um mecanismo de busca, raramente olha além da primeira página de resultados apresentada. Isso faz uma enorme diferença em quais sites e que tipo de informação chegam aos usuários. Os resultados apresentados no Google não são uma lista aleatória: o algoritmo do buscador se encarrega de filtrá-los e ordená-los. A forma como o algoritmo é projetado e suas consequências passaram a ser mais criticados por analistas de tecnologia nos últimos anos. “A grande promessa do Google era organizar a informação mundial, mas ao longo do último quarto de século, uma enorme quantidade de informação passou a ser pensada para se posicionar bem nos resultados do Google”, diz Nilay Patel, editor-chefe do site de tecnologia The Verge. “Vivemos num ecossistema de informação cujo design é dominado pelas necessidades do sistema de busca do Google: um robô que pode criar indústrias inteiras com a mesma facilidade com que pode destruí-las”, acrescenta. Lewandowski explica que o algoritmo original, PageRank, era responsável por avaliar a estrutura dos links da web e obter informações sobre sua popularidade ou qualidade. “Nem todos os links contam da mesma forma, mas o valor do link, por sua vez, depende da quantidade e da qualidade dos links que apontam para ele”, explica. “Isso significa que um link de um site popular conta muito mais do que um link de um site impopular. Então, por exemplo, se a BBC colocar um link para uma determinada página, isso conta muito mais do que se eu colocar o link para a mesma página do meu blog”, afirma o especialista. Não existe um buscador perfeito, continua ele, pois cada um interpreta o conteúdo da web de forma diferente “e, portanto, na maioria dos casos não pode haver um resultado de pesquisa certo ou errado”. “Mas isso não significa que o Google não faça muito bem o seu trabalho. Para inúmeras necessidades de informação, esse buscador oferece resultados úteis para responder nossas dúvidas”, afirma Lewandowski. Sendo dominante no setor, a empresa tem enfrentado desafios de entidades governamentais na Europa e nos Estados Unidos, que têm tentado regularizar sua atuação. O Google enfrenta atualmente o primeiro grande julgamento nos EUA, contra o Departamento de Justiça, que acusa a empresa de realizar práticas monopolistas ilegais por meio de acordos de distribuição anticompetição com fabricantes de telefones celulares e empresas de telefonia. Os advogados do Google negam as acusações e argumentam que desfrutam de sua boa posição no mercado “por seus próprios méritos”. O pouco conhecido Bert Uma das maiores inovações para que as máquinas entendam a linguagem humana surgiu recentemente no Google, embora os usuários provavelmente não tenham percebido: o sistema BERT. “Se uma receita de panqueca lhe disser para misturar a massa com a banana, você provavelmente não pensaria em usar a banana como colher para misturar. Mas o que é óbvio para os humanos – coisas como contexto, tom, intenção – é na verdade muito difícil de ser capturado pelos computadores”, explica a empresa. Os engenheiros criaram o Bidirecional Encoder Representations from Transformers (BERT), um sistema baseado em engenharia de redes neurais que permite que os modelos de compreensão de linguagem do Google sejam treinados na forma como os humanos falam. Foi implementado em pesquisas a partir de 2019 em mais de 70 idiomas. O BERT ajuda a processar as consultas do usuário, encontrando a definição das palavras no contexto em que são colocadas. E é um sistema de machine learning, ou seja, que é capaz de aprender, por isso refina cada vez mais seus resultados. “Há uma grande diferença entre conhecer as palavras e compreender o significado”, explica o Google. Antes do BERT, a omissão de preposições, a ordem inconsistente das palavras ou a intenção do usuário geravam respostas menos úteis do que as apresentadas hoje, segundo os desenvolvedores. O Google Lens Nas últimas duas décadas, o Google adicionou ferramentas úteis como o tradutor que permite a leitura de páginas em outros idiomas ou a busca por voz que se popularizou nos celulares. Mas um de seus avanços tecnológicos mais importantes foi lançado em 2017: o Google Lens, tecnologia capaz de usar a lente da câmera do usuário para obter informações da internet. Se uma pessoa deseja saber o nome de uma planta, é difícil obter o resultado perfeito descrevendo em palavras como são as folhas ou flores. Assim como quando você está diante de uma pintura da qual deseja saber o título ou o autor. Além disso, quando você estiver viajando em um local onde se fala outro idioma, usar a câmera para traduzir sinais instantaneamente é muito útil. É isso que o Lens pode fazer: em linhas gerais, ele funciona comparando os objetos que aparecem na lente com outras imagens semelhantes online e depois classificando sua relevância, retornando uma resposta relevante. “Suponha que o Lens esteja olhando para um cachorro que identifica com 95% de probabilidade como pastor alemão e com 5% de probabilidade como Corgi. Neste caso o Lens poderia mostrar apenas o resultado correspondente ao pastor alemão, considerado o mais parecido do ponto de vista visual”, afirma o Google. De acordo com seu relatório mais recente, o Lens recebe mais de 12 bilhões de consultas por mês. Publicidade A gestão do algoritmo está intimamente ligada a outra crítica que tem sido feita ao Google: os anúncios nos seus resultados. No início, o Google não exibia publicidade, e os seus criadores até se opuseram explicitamente aos mecanismos de busca financiados por publicidade quando publicaram um artigo apresentando o seu projeto. Mas hoje a Alphabet, controladora do Google, tem outros objetivos. Uma de suas principais fontes de receita é a publicidade que aparece entre os links dos resultados de cada pesquisa realizada pelo usuário. “As pessoas adoram fazer perguntas ao Google e o Google adora ganhar dinheiro respondendo-as”, critica Nilay Patel. Um problema disto é que muitas pessoas não prestam atenção se estão clicando em um link pago, que atende aos interesses de quem o promove, ou a uma página que aparece nos resultados porque foi selecionada pelo algoritmo. O Google, por sua vez, garante que atua com “transparência” e que os anúncios pagos possuem identificação clara. “O que o Google definitivamente não faz bem tem a ver com seu modelo de negócios, a publicidade baseada no contexto. Esses anúncios são exibidos na página de resultados de pesquisa e são muito semelhantes aos resultados de pesquisa normais”, diz Lewandowski. “E aqui devemos ter em conta que não há apenas publicidade de produtos e serviços, mas também, por exemplo,de questões políticas e sociais”, acrescenta. Atualmente Larry Page e Sergei Brin estão afastados da direção pública da empresa. O CEO da Alphabet, Sundar Pichai, respondeu às críticas e desafios legais que a empresa enfrentou nos últimos anos. Numa carta celebrando o 25º aniversário do Google, ele reconheceu que houve “alguns contratempos” e afirmou que você “aprende as lições e trabalha para melhorar”. Mas acima de tudo destacou “a inovação que os fundadores e engenheiros” da empresa fizeram ao longo destes anos. “Uma verdade essencial da inovação é que no momento em que você ultrapassa os limites de uma tecnologia, ela logo passa do extraordinário para o comum”, escreveu. “É por isso que o Google nunca considerou o sucesso garantido.” Área da segurança da informação com salário de R$38 mil Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Conheça a IA da Google Bard, o 'ChatGPT do Google', é lançado no Brasil Demissões nas big techs Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e Amazon
Pergunta do dia: Quem é o maior influenciador do mundo, segundo a Forbes?

O influenciador teve faturamento estimado equivalente a R$ 400 milhões em um ano, de acordo com levantamento. Olajide Olatunji (KSI), Charli D'Amelio, Jimmy Donaldson (MrBeast) e Jake Paul estão entre no ranking de maiores influenciadores do mundo em 2023 Leigh Dawney Photography via Wikimedia Commons, Evan Agostini/Invision/AP, Business Wire via AP e Ashley Landis/AP Photo LEIA TAMBÉM: Os maiores influenciadores do mundo em 2023, segundo a Forbes
Os maiores influenciadores do mundo em 2023, segundo a Forbes

MrBeast lidera o ranking e teve faturamento estimado equivalente a R$ 400 milhões em um ano, de acordo com a revista. Charli D'Amelio é a mulher mais bem colocada na lista. Olajide Olatunji (KSI), Charli D'Amelio, Jimmy Donaldson (MrBeast) e Jake Paul estão entre no ranking de maiores influenciadores do mundo em 2023 Leigh Dawney Photography via Wikimedia Commons, Evan Agostini/Invision/AP, Business Wire via AP e Ashley Landis/AP Photo O youtuber MrBeast é o maior influenciador do mundo em 2023, segundo levantamento da revista Forbes. O criador de conteúdo teve faturamento estimado em US$ 82 milhões (cerca de R$ 400 milhões) entre julho de 2022 e junho de 2023. A tiktoker Charli D'Amelio é a mulher mais bem colocada no ranking. Ela teve faturamento estimado em US$ 23 milhões (R$ 115 milhões) e, apesar de ser a terceira com mais seguidores, aparece em 5º lugar no ranking. Isso porque, para definir o ranking, a Forbes considerou o faturamento estimado entre junho de 2022 e junho de 2023, o número de seguidores, o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos divididos pela quantidade de seguidores) e os negócios comerciais de cada influenciador. Com 312 milhões de seguidores, MrBeast lidera neste quesito. Do outro lado, a tiktoker Christina Najjar tem 2 milhões de seguidores e está na lanterna neste critério. Ao mesmo tempo, ela registra o maior engajamento de todos, com taxa de 42% de curtidas, comentários e compartilhamentos. A maioria dos influenciadores da lista é dos Estados Unidos – não há nenhum brasileiro no ranking. E, em termos de idade, o mais novo é Ryan Kaji, de 11 anos, e o mais velho, Mark Rober, de 43 anos. Veja a lista completa abaixo. Os maiores influenciadores do mundo em 2023 LEIA TAMBÉM: As quatro maneiras de ganhar dinheiro no TikTok Profissão TikToker: criadores revelam caminhos (e dificuldades) para ganhar dinheiro Segurança da informação tem salário de R$ 38 mil; veja como entrar Como ganhar dinheiro no TikTok? Saiba como ganhar presentes virtuais em vídeo e lives Entenda o que é live NPC, nova trend do TikTok
terça-feira, 26 de setembro de 2023
Pré-venda do iPhone 15 no Brasil começa nesta quarta; veja os preços

Disponibilidade para comprar a linha iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e 15 Pro Max começa hoje e os valores dos celulares variam de R$ 7.299 a R$ 13.999. iPhone 15 Pro e 15 Pro Max serão vendidos em quatro cores: preto, branco, azul e "titânio natural" Divulgação/Apple A pré-venda no Brasil da última geração do iPhone começa nesta quarta-feira (27). iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e 15 Pro Max poderão ser comprados no site oficial da Apple por até R$ 14 mil, dependendo da versão. iPhone 15 é mais 'barato' que o 14 na época do lançamento A disponibilidade no Brasil começa cerca de três semanas após o apresentação dos aparelhos, que ocorreu no início de setembro, na Califórnia (EUA). No Brasil, a empresa aceita pagamentos em até 12 parcelas sem juros e oferece 10% de desconto no pagamento à vista. Veja os preços abaixo: Preços do iPhone 15 no Brasil Cores disponívei Quais são as cores do iPhone 15? iPhone 15 e iPhone 15 Plus: preto, azul, verde, amarelo e rosa iPhone 15 Pro e 15 Pro Max: preto, branco, azul e "titânio natural" iPhone 15 e iPhone 15 Plus serão vendidos em cinco cores: preto, azul, verde, amarelo e rosa Reprodução Apple O que mudou no iPhone 15 Todos os celulares deixaram de usar o carregador Lightning, exclusivo da empresa, e passaram a usar a entrada USB-C, adotada após determinação da União Europeia. Apesar da mudança, eles continuam sendo vendidos sem carregador. O iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max ganharam acabamento em titânio e, segundo a empresa, serão os mais leves de todos os tempos na categoria "Pro". Os celulares também têm bordas mais finas ao redor da tela. Os modelos mais caros também foram equipados com o novo processador A17 Pro. A Apple afirma que a mudança permite que o celular ofereça uma experiência melhor com jogos. No iPhone 15 e 15 Plus, os mais baratos, ganharam o Dynamic Island, que chegou primeiro no iPhone 14 Pro e que faz a área ao redor da câmera frontal interagir com animações do sistema operacional. A câmera principal usada no iPhone 15 e 15 Plus foi atualizada, passando de 12 megapixels para 48 megapixels. Os celulares também ganharam o processador A16, que chegou primeiro no iPhone 14 Pro e Pro Max. LEIA TAMBÉM: Como criar um Canal no WhatsApp Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone iOS 17: Como criar um pôster de contato no iPhone, recurso que mostra a sua foto em ligações Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades Melhores fotos do mundo tiradas com iPhone Melhores fotos do mundo tiradas com iPhone: Veja cliques vencedores g1 testa iPhone 14 g1 testa iPhone 14 Entenda o que é live NPC, nova trend do TikTok Entenda o que é live NPC, nova trend do TikTok
Regulador dos Estados Unidos processa Amazon por quebrar lei antitruste e prejudicar consumidores

Gigante do varejo afirma que processo foi equivocado e que poderia levar a preços mais altos e entregas mais lentas. Amazon anuncia nova rodada de demissões e corta 9 mil funcionários REUTERS/Pascal Rossignol/Foto de arquivo A Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos entrou com uma ação antitruste contra a Amazon.com nesta terça-feira (26). O processo — feito como parte da última ação legal do governo norte-americano, que visa quebrar o domínio das gigantes de tecnologia, também chamadas de "Big Techs", na internet — acusa a varejista de prejudicar consumidores por meio de preços mais altos. O processo já era esperado, uma vez que há anos a companhia, junto a outras grandes empresas do setor, recebem reclamações sobre terem abusado de seus domínios de busca, mídias sociais e varejo digital, tornando-se os guardiões dos aspectos mais lucrativos da internet. O processo ainda teve a participação de 17 procuradores-gerais estaduais e segue não apenas uma investigação de quatro anos, como uma série de ações federais movidas contra a Alphabet, do Google, e o Facebook, da Meta Platforms. "O FTC e seus parceiros estaduais afirmam que as ações da Amazon impedem que rivais vendedores baixem os preços, degradam a qualidade [dos produtos] para os consumidores, sobrecarregam vendedores, sufocam a inovação e evitam que rivais concorram de forma justa com a Amazon", disse a agência reguladora em comunicado. O FTC afirmou, ainda, que pediu que o tribunal emitisse uma liminar permanente, ordenando que a Amazon.com interrompesse sua conduta ilegal. O processo foi movido no tribunal federal de Seattle, onde a Amazon está sediada. Ações da Amazon caem 3% A Amazon disse que o processo movido pela FTC foi equivocado e afirmou que prejudicaria os consumidores ao levar a preços mais altos e entregas mais lentas. “As práticas que a FTC está desafiando ajudaram a estimular a concorrência e a inovação em todo o setor de varejo e produziram maior seleção, preços mais baixos e entregas mais rápidas para os clientes da Amazon" afirmou o conselheiro geral da Amazon David Zapolsky, acrescentando que essas práticas também geraram maiores oportunidades para empresas que vendem no marketplace da companhia. A FTC disse que a Amazon, fundada em 1994 e que vale mais de US$ 1 bilhão, puniu os vendedores que procuravam oferecer preços inferiores, tornando difícil aos consumidores encontrar o vendedor na plataforma da companhia. Outras alegações incluem que a Amazon deu preferência aos seus próprios produtos em detrimento aos de seus concorrentes em sua plataforma. 'Poder de Monopólio' A presidente da FTC, Lina Khan, disse que a Amazon usou táticas ilegais para afastar empresas que teriam se levantado para desafiar seu monopólio. “A Amazon agora explora esse poder de monopólio para prejudicar os seus clientes, tanto as dezenas de milhões de famílias que compram na plataforma da Amazon como as centenas de milhares de vendedores que usam a Amazon para os alcançar”, afirmou. Khan, quando era estudante de direito, escreveu sobre o domínio da Amazon.com no varejo online para o "The Yale Law Journal". Ela também fez parte da equipe do comitê da Câmara que escreveu um relatório publicado em 2020, que defendia o controle de quatro gigantes da tecnologia: Amazon.com , Apple, Google e Facebook. Críticos da Amazon veem processo com bons olhos "Nenhuma empresa centralizou tanto poder em tantos setores cruciais. Se não for controlado, o poder de ditar e controlar da Amazon ameaça o estado de direito e a nossa capacidade de manter mercados abertos e governados democraticamente", disse Stacy Mitchell, do Institute for Local Self-Reliance que pressionou o governo a agir contra a gigante do varejo online. A necessidade de tomar medidas contra as Big Techs tem sido uma das poucas ideias com as quais Democratas e Republicanos concordam. Durante a administração Trump, que terminou em 2021, o Departamento de Justiça norte-americano e a FTC abriram investigações sobre Google, Facebook, Apple e Amazon. O Departamento de Justiça processou o Google duas vezes – uma vez sob o governo do republicano Donald Trump por causa de seu negócio de buscas e uma segunda vez por tecnologia de publicidade, desde que o presidente democrata Joe Biden assumiu o cargo.
Governo da França recebe atualização do software da Apple após suspensão da venda do iphone 12

Segundo o governo da França, o produto excede os limites de valores de ondas eletromagnéticas emitidas; novo sistema ainda deve ser avaliado por autoridades Peças para iPhones 12 e 13 serão vendidas pela Apple Getty Images via BBC Autoridades francesas receberam nesta terça-feira (26) uma atualização de software da Apple para seu iPhone 12, lançado em 2020. O novo sistema ainda será avaliado em relação ao problema de radiação, segundo a agência de notícias Reuters. Segundo o governo da França, o produto excede os limites de valores de ondas eletromagnéticas emitidas e que depois serão absorvidas pelo corpo humano, de acordo com a Agência Nacional de Frequências (ANFR). A Apple disse à Reuters que iria atualizar o software depois que o governo francês suspendeu as vendas dos telefones no início de setembro após testes mostrarem violações dos limites de exposição à radiação. O governo pediu que a Apple "utilize todos os meios disponíveis para remediar rapidamente essa falha" nos exemplares que já foram vendidos. O ministro francês responsável pelo setor digital, Jean-Noël Barrot, disse que, para cumprir as regulamentações, uma simples atualização de software do iPhone 12 seria suficiente. Especificamente, o iPhone 12 excede em 1,74 W por quilograma (W/kg) o valor limite regulamentar correspondente à energia que o corpo humano pode absorver quando o telefone é segurado na mão. "Confio no senso de responsabilidade da empresa para cumprir nossas regras. Minha missão é fazer com que sejam respeitadas. Se não o fizerem, estou pronto para ordenar a retirada do iPhone 12 de circulação", disse Jean-Noël Barrot. Leia também Pré-venda do iPhone 15 no Brasil começa na próxima quarta; confira os preços Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone O que é USB-C, padrão de conexão que o iPhone passa a adotar Veja detalhes do novo iPhone 15 Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades Transformar foto em arquivo de texto; saiba como Como transformar uma foto em arquivo de texto no Android e no iPhone
Denúncias de stalking passaram de 56 mil casos no Brasil em 2022

Ano teve 40 casos a mais por dia que em 2021. São Paulo é o estado com maior número de ocorrências. Denúncias de stalking passaram de 56 mil casos no Brasil em 2022 As denúncias do crime de stalking aumentaram no país. No ano passado, foram registrados, em média, mais de 150 casos por dia. Só no ano passado, mais de 50 mil mulheres foram vítimas desse crime em todo o país - a maioria em São Paulo. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp Stalking é o crime onde uma pessoa persegue e ameaça outra, seja pela internet ou pessoalmente. Se a pessoa não quer ter contato com alguém e mesmo assim é abordada, trata-se de perseguição. Em 2021, foram registrados em média 115 casos diários de perseguição a mulheres. No ano passado, os registros desse tipo de crime subiram para 155. No total, de janeiro a dezembro, foram mais de 56 mil casos. São Paulo apareceu no topo da lista, com mais de 17 mil casos. Depois aparecem na lista Rio Grande do Sul (5.424), Paraná (4.801), Santa Catarina (3.313) e Minas Gerais (3.114). Veja também Stalking: como identificar e o que fazer quando se é vítima de perseguição VÍDEO: mulher finge dormir e grava importunação sexual dentro de ônibus Mulheres que recebem contatos indesejados por vezes preferem não se identificar por se sentirem ameaçadas Reprodução/Bom Dia Brasil A perseguição, seja ela virtual ou presencial, passou a ser considerada crime em abril de 2021. Antes, as denúncias eram registradas como contravenção ou perturbação. A pena para quem for condenado por perseguição é de seis meses a dois anos de prisão. E pode chegar a três anos, se a vítima for mulher. A delegada Jamila Jorge Ferrari, coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher, explica como a medida protetiva funciona e quando ela passa a ter efeito. “Medida protetiva é essencial para as mulheres vítimas de violência. Ela traz ferramentas de proteção. Quando a gente fala da medida protetiva, proibição de contato por qualquer meio, se esse indivíduo a partir do momento que liga no telefone dessa vítima, manda mensagem por app de mensagem, ele já descumpriu a medida protetiva, ele já está em flagrante. Se não for preso em flagrante imediatamente, é possível fazer o boletim de ocorrência de cumprimento e a polícia pede a prisão em flagrante dele”, explicou. Stalkers tentam entrar em contato com as vítimas de forma indesejada por meio de ligações ou aplicativo de mensagens Reprodução/Bom Dia Brasil RELATO: 'Nem sabia de quem tinha que correr na rua' Assista às reportagens do Bom Dia Brasil:
Wi-fi lento e que trava? Saiba como resolver e espalhar a conexão por toda a casa

Problema pode estar na posição do roteador e até no número de dispositivos conectados. Tecnologias mais novas, como mesh e Wi-Fi 6 ajudam a tornar a rede doméstica sem fios mais veloz e estável. Roteador wi-fi Divulgação Se o streaming trava na cena importante da série ou o celular não conecta em um canto específico da casa, o roteador wi-fi pode ser um dos culpados. Especialistas consultados pelo Guia de Compras ensinam dicas rápidas para resolver o problema do wi-fi lento – que pode tanto ser um roteador no local errado ou uma tecnologia mais antiga e que já dá sinais de que precisa ser substituída. Veja as dicas a seguir: ✅ Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp ⚡️Faça um diagnóstico Ao suspeitar de lentidão na internet, o primeiro passo é executar um teste de velocidade da rede. “Isso ajuda a ter uma noção do desempenho atual da conexão”, afirma Renata Scussel, analista de produtos da Intelbras. Serviços on-line como Fast.com e Speedtest.net medem as velocidades de download (que é o que você baixa da internet, como navegação na web e filmes no streaming, por exemplo) e upload (é o envio de dados do celular ou computador para a internet, como o backup de fotos para a nuvem) do fornecedor contratado para internet em casa. A medida de qualidade de velocidade deve ser relativa ao plano contratado da operadora. Se a velocidade vendida é de 300 Mbps de download, por exemplo, deve ficar próxima a isso no wi-fi. Se a velocidade estiver muito rápida perto do roteador e lenta em um local mais afastado, será preciso tomar algumas providências – como trocar o roteador de lugar ou optar por um modelo com tecnologias mais recentes. 🪝Veja quem está “pendurado” na rede Roteadores com tecnologias mais antigas podem ter limites de aparelhos conectados à rede sem fios. E isso causa lentidão na rede para todos os dispositivos – do celular ao televisor. Os equipamentos mais novos costumam ter um aplicativo de gerenciamento da rede, que permite ver quantos aparelhos estão conectados ao wi-fi. Apps para Android e iOS como Wi-Fi Analyzer também mostram esse tipo de informação. Desativar a conectividade wi-fi em alguns produtos – como tablets ou celulares – que não estão usando a conexão pode resolver o problema. 🗄 Troque o roteador de lugar O problema da rede wi-fi pode estar no lugar que o roteador fica em casa, muitas vezes guardado no armário ou escondido atrás do sofá ou da TV. O local, porém, pode afetar a qualidade do sinal. “As pessoas costumam esconder o roteador. Desobstruir o local já ajuda bastante”, explica Eduardo Lima, especialista em redes. 📌Velocidade da internet X tipo de roteador Com maiores velocidades de internet oferecidas nos planos de internet banda larga das operadoras, o roteador sem fios pode também criar um gargalo de desempenho. Modelos mais baratos utilizam portas Fast Ethernet, com velocidade de 100 megabits por segundo. Se a internet da operadora for maior, a conexão sem fios vai ser lenta. O recomendável é ter um roteador compatível com o padrão Gigabit Ethernet. Ele permite maiores velocidades (1 gigabit por segundo) - caso a conexão à internet tenha uma velocidade alta (como 100 Mbps ou superior). “O roteador precisa estar adequado ao plano”, comenta Renata Scussel. Essa informação (Fast ou Gigabit Ethernet) está no manual do produto. ❓Sigo com problemas, o que fazer? Migrar para tecnologias mais recentes, como Wi-Fi 6 e mesh (também com Wi-Fi 6), pode resolver os “engasgos” da rede sem fios e deixar a infraestrutura pronta para algo mais moderno e que vai funcionar nos próximos anos sem precisar de grandes mudanças. ✴️ O que é o roteador mesh? Redes wi-fi mesh (“malha" em inglês) utilizam um ou mais módulos que “espalham” melhor o sinal do wi-fi pela casa toda. São vendidas em pacotes com 1, 2 ou 3 módulos para oferecer o máximo de cobertura – e é possível comprar módulos adicionais do mesmo fabricante, se necessário. Esses módulos trabalham em conjunto para manter a qualidade de sinal em todo o ambiente. Assim, a velocidade da internet continua estável por todo lugar, fazendo com que o streaming em resolução 4K e a reunião não caiam mais, mesmo com muitos aparelhos conectados. Em nota, a fabricante TP-Link explica que “a rede mesh permite eliminar as “zonas mortas”, aqueles pontos cegos da casa em que o sinal fica muito fraco ou não chega”. Dependendo do equipamento, até mais de 100 dispositivos podem ser conectados a uma rede mesh - da TV 4K ao interruptor e lâmpada inteligente. Para dar um exemplo, o smartphone “entende" que é a mesma rede sem fios no escritório, na cozinha e no quintal, sem ficar sem sinal (com apenas um roteador tradicional). Esses roteadores permitem também um gerenciamento mais fácil da rede sem fios. Dá para criar um wi-fi só para visitantes e controlar o acesso das crianças à internet, por exemplo. Preciso de quantos módulos mesh? Quanto mais módulos instalados, maior a cobertura. A área varia dependendo do equipamento e quase sempre é um pouco menor do que os fabricantes prometem, vale notar. Um módulo promete cobrir um raio de mais de 100 metros quadrados. Sempre é bom lembrar que paredes, portas e objetos podem interferir na qualidade do sinal. “A indicação por metragem varia de acordo com a localização dos roteadores e de acordo com barreiras e interferências do ambiente”, comenta Renata Scussel, da Intelbras. Ela afirma que o aplicativo de instalação dos roteadores mesh mostra informações do nível de conexão dos roteadores e se é preciso aproximá-los. 🎮 Quero jogar on-line sem perder nada, o que faço? Alguns fabricantes oferecem modelos de roteadores específico para gamers. Suas diferenças são uma maior velocidade de conexão e, por conta do padrão Wi-Fi 6, menor latência na hora do jogo – que é o tempo entre a ação (como dar um golpe no game) e a resposta (ver na tela o inimigo ferido, por exemplo). O que é Wi-Fi 6 e Wi-Fi 5? Ambos são padrões de rede sem fio com banda dupla – que funcionam nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz ao mesmo tempo. Porém, as tecnologias têm diferenças – começando pelo fato de o Wi-Fi 6 (também chamado de 802.11ax) ser uma tecnologia mais nova que o Wi-Fi 5 (ou 802.11ac). O Wi-Fi 6 pode oferecer maiores velocidades de conexão e menor latência (tempo entre ação e resposta). “O Wi-Fi 6 também oferece maior eficiência energética em comparação com o Wi-Fi 5”, explica a especialista da Intelbras. Como será o wi-fi do futuro? Na prática, um celular compatível com Wi-Fi 6 pode gastar menos bateria acessando esse padrão de rede em comparação a uma rede Wi-Fi 5. Além disso, o Wi-Fi 6 permite conectar mais dispositivos à rede, sendo mais indicado para uso em casas conectadas – com até mais de 100 aparelhos podendo usar a rede de forma simultânea. Um celular ou televisor mais antigo podem se conectar ao roteador Wi-Fi 6 sem problemas. “Mas para aproveitar de todos os benefícios, é preciso ter aparelhos compatíveis”, completa Eduardo Lima. Veja a seguir uma lista de roteadores selecionada pelo Guia de Compras. Os preços dos produtos variava de R$ 260 a R$ 370 para os roteadores Wi-Fi 6, de R$ 750 a R$ 1.100 para os roteadores mesh com Wi-Fi 6 e de R$ 1.200 a mais de R$ 3.000 para os modelos dedicados a gamers. Os valores foram consultados na última semana de setembro nas lojas da internet. Roteadores Wi-Fi 6 com recursos mesh Intelbras Twibi Force AX 1500 TP-Link Deco X50 Xiaomi Mesh AX3000 Roteadores Wi-Fi 6 Huawei AX3 Intelbras RX1500 Roteadores Wi-Fi 6 para gamers Asus RT-AX82U D-Link Exo Gamer DIR-X5460 TP-Link Archer GX1000 Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Veja seleção de cupons de desconto válidos até 31/12/23: Initial plugin text
Metade do conteúdo de fóruns anônimos da internet, os 'chans', é sobre violentar mulheres

Interações nesses grupos, onde ataques contra mulheres são organizados e a presença delas é vetada, passaram de 19 por semana para 228 por hora nos últimos 2 anos, aponta pesquisa. Segundo levantamento, 46% do conteúdo de grupos anônimos menciona alguma forma de violência contra meninas e mulheres Simon Stratford/Freeimages As postagens em grupos anônimos, os chamados "chans", que se notabilizam pelo ódio contra as mulheres, explodiram nos últimos dois anos: passaram de 19 por semana para 228 por hora. Mais de 9,5 milhões de posts dentro de 10 "chans" e 47 grupos em aplicativos de mensagens foram analisados entre junho de 2021 e junho de 2023 na pesquisa "Misoginia e Violência contra mulheres na internet: um levantamento sobre fóruns anônimos", do Instituto Avon. Quase metade (46%) do conteúdo mencionava alguma forma de violência contra meninas e mulheres. Quando as discussões eram sobre pornografia, esse número saltava para 69%. "Chans" é a abreviação de "channels", ou seja, canais. Esses espaços são anônimos (90% são encontrados na deep web) e têm como regra de ouro a proibição a presença de mulheres. 'Deep web': entenda o que é e os riscos O domínio da norma culta da língua portuguesa também é usado como código de superioridade. Valendo-se do anonimato, os frequentadores organizam ataques online, tendo como alvos influenciadoras e celebridades. Nos posts de canais e grupos analisados na pesquisa, foram encontrados mais de 18 mil comentários que pedem vazamento de nudes ou são fotos e vídeos vazados. As mulheres são retratadas como objetos para satisfação sexual e chamadas de "depósito" de esperma. Outros termos comuns são "churrascar", que significa morrer, e "raid", que é expor intimidades de alguém. Uma das mensagens diz: "Eu queria muito que ela se churrascasse com esse revólver fodido. Daria um ponto final a essa história. Já não aguento mais ver uma puta se safando só porque é mulher". Outros comentam: "Se houve traição, você deve esfaqueá-la e matá-la lentamente", "Acho que a Júlia vai churrascar" e "Se mata, Júlia". Termos como "churrascar", que significa morrer, e "raid" que é expor intimidades de alguém são comuns em fóruns anônimos, os chamados "chans" Reprodução Mais uma regra desses grupos é não compartilhar conteúdos sobre pornografia infantil – só que esta não é respeitada. A pesquisa encontrou uma grande demanda dos usuários por conteúdos de meninas menores de idades, chamadas de "novinhas" e "jail bait", ou seja, "isca de cadeia". Nos grupos de aplicativos de mensagens monitorados, 36% têm "vazamento" no próprio título, parte deles seguido pela palavra "novinhas". Apesar de serem fóruns anônimos, a pesquisa conseguiu mapear pelas postagens um perfil dos frequentadores. E ele é bem claro: homens heterossexuais, a maioria jovens entre 20 e 24 anos, e que se identificam como conservadores. São pessoas que "expressam grandes dificuldades socioafetivas, sentimentos de fracasso e rejeição, em especial em relação às mulheres". E, por isso, repetem posicionamentos misóginos, racistas, xenofóbicos e de incitação à violência – várias delas, até mesmo zoofilia. Postagens de ódio contra mulheres nos chamados "chans" explodiram nos últimos dois anos, subindo de 19 por semana para 228 por hora Reprodução E não param por aí: eles usam esses fóruns para organizar ataques, com exposições de intimidade e perseguição moral tanto na internet quanto fora dela. Algumas mulheres chegam a receber até ameaças de morte. "Os espaços com debates sobre mulheres são marcados por ressentimento, raiva e objetificação", diz a pesquisa. Os "chans" são, para esses homens, um espaço de sociabilidade, onde eles buscam outros que pensam da mesma forma. "Há muito confronto de opiniões, discordâncias e críticas, mas também muito acolhimento e compartilhamento de um mesmo ponto de vista", conclui o estudo. Foram fóruns desse tipo que fomentaram ataques em escolas dos últimos anos, como o massacre de Realengo, em 2011, e o de Suzano, em 2019. Logo após o ataque, comemorações e mensagens que atribuíam heroísmo à barbárie pipocaram nos posts. Mas, além de os fóruns na deep web se popularizarem a cada ano, multiplicando o engajamento, essa "cultura do chans" também tem saído da obscuridade e se tornado mais acessível, em plataformas sem anonimato. A pesquisa constatou o uso de termos antes ditos só dentro dos grupos, como "jail bait" e "depósito", em redes abertas, como o Twitter e o YouTube. O número de menções de palavras do tipo triplicou entre junho e julho deste ano. LEIA TAMBÉM: Como denunciar posts em Facebook, Instagram, TikTok e outras redes sociais Brasil tem ao menos 4 processos por dia por divulgação de imagens íntimas Teve um nude vazado? Saiba como juntar provas, denunciar e pedir remoção Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais 'Ajoelha, se prostra para mim': criminoso usava Discord para chantagear adolescentes e obrigá-las a se mutilar com sua assinatura
segunda-feira, 25 de setembro de 2023
Windows 11 começa a liberar atualização nesta terça; veja as novidades e como atualizar

Microsoft anunciou a chegada do Copilot, assistente parecido com o ChatGPT para realizar ações a partir de mensagens de texto e de voz. Sistema também adotou inteligência artificial em programas como Paint. Microsoft Copilot é uma espécie de ChatGPT que interage com programas do Windows 11 Divulgação/Microsoft A Microsoft começa a liberar nesta terça-feira (26) uma atualização no Windows 11. O sistema agora conta com o Copilot, uma espécie de ChatGPT integrado que entende comandos de texto e de voz para realizar ações em vários programas. O pacote de novidades inclui um recurso que ajuda a criar imagens no Paint e uma opção de fazer o que está escrito em um print se transformar em texto para ser compartilhado em outros lugares. As funcionalidades fazem parte da atualização na versão 22H2 do sistema da Microsoft. Confira abaixo as principais mudanças no Windows 11. 🤖 Copilot: o assistente poderá ser usado para criar resumos de um texto, editar imagens, ativar recursos no sistema, pedir sugestões de música, entre outros; 🎨 Paint: ganhou o Cocreator, que gerar imagens a partir de descrições em texto, e recursos de remover fundos de imagens e administrar arquivos em camadas, como no Photoshop; 🖼️ Fotos: gerenciador de imagens ganhou desfoque de fundo de imagem e busca de arquivos pelo conteúdo da imagem; 🎬 Clipchamp: editor de clipes agora tem recurso de IA que sugere cenas, edições e estilo com base em fotos e vídeos disponíveis; 🖥️ Captura de tela: tornou-se possível extrair conteúdo em texto de uma imagem, bem como esconder informações particulares que poderiam aparecer em um print; 📄 Bloco de Notas: passou a salvar automaticamente os arquivos que você criou e a manter as guias que ficaram abertas da última vez que foi usado; 🔎 Bing: ganhou suporte para o robô desenhador DALL-E 3 e também se tornou capaz de dar respostas a partir do seu histórico – por exemplo, se você pedir para o buscador planejar uma viagem, ele poderá sugerir datas em que seu time estiver jogando na cidade de destino. A Microsoft também informou que as imagens criadas pelo Bing terão uma espécie de marca d'água invisível com informações de data e hora para indicar que foram geradas com ajuda de inteligência artificial. Como atualizar o Windows 11 Para receber as novidades, é preciso verificar se a atualização já está disponível para você. Para isso, busque por "Windows Update" na caixa de pesquisa da barra de tarefas. Em seguida, clique em "Verificar se há atualizações" e, se possível, continue para instalar a nova versão. Futura atualização O Windows 11 deve ganhar no início de novembro uma nova atualização, que vai incluir o Copilot no pacote Microsoft 365, que inclui Word, Excel, PowerPoint, Outlook e Teams. O recurso será capaz de analisar arquivos, e-mails, bate-papos, entre outros, para ajudar a criar documentos do zero, planejar viagens de trabalho e a limpar a caixa de entrada mais rapidamente, por exemplo. LEIA TAMBÉM: Como fazer áudio do WhatsApp virar texto? Como funciona o robô capaz de programar um jogo do zero em poucos minutos iOS 17: veja as novidades do sistema da Apple e como atualizar o iPhone Paint passou a usar IA para remover fundo de imagem e gerar desenhos do zero Divulgação/Microsoft Prints no Windows 11 poderão proteger informações particulares com um clique Divulgação/Microsoft Conheça o robô 'programador' que escreve códigos em poucos minutos Como funcionam os robôs que criam imagens novas em segundos
Como fazer áudio do WhatsApp virar texto?

Assistentes virtuais gratuitos conseguem transformar gravações em mensagens escritas diretamente no aplicativo, sem a necessidade de baixar nada. Chatbots no WhatsApp permitem transformar mensagens de áudio em texto Reprodução/WhatsApp O WhatsApp não tem um recurso próprio para converter mensagens de áudio em texto. Mas quem não quer ouvir as gravações pode transformá-las em um conteúdo escrito com ajuda de robôs que funcionam dentro do aplicativo, sem precisar baixar nada. É possível converter áudios no WhatsApp para textos com ao menos dois chatbots, que funcionam como assistentes virtuais que respondem às suas mensagens: o ViraTexto e a LuzIA. Ambos são gratuitos e podem ser ativados ao enviar uma mensagem para seus respectivos números. Confira abaixo as duas alternativas para transformar áudios em texto no WhatsApp. ViraTexto Adicione o número (31) 97228-0540 como contato; Inicie uma conversa no WhatsApp, leia os termos de uso e toque em "Concordo"; Escolha o contato do ViraTexto para encaminhar a gravação; Aguarde alguns segundos até a assistente transcrever a mensagem. O ViraTexto consegue transcrever áudios em português com até 4 minutos de duração. A plataforma de chatbots Blip, que desenvolveu o ViraTexto, afirma que os dados recebidos pela plataforma são tratados de forma sigilosa e armazenados temporariamente. ViraTexto transforma áudios do WhatsApp em texto Reprodução LuzIA Adicione o número (11) 97255-3036 como contato; Em outra conversa, toque e segure sobre um áudio e clique na seta para a direita; Escolha o contato da LuzIA para encaminhar a gravação; Aguarde alguns segundos até a assistente transcrever a mensagem. A LuzIA usa o modelo de inteligência artificial Whisper, da Open AI (a criadora do ChatGPT), para transformar áudios de até 10 minutos em texto. A ferramenta usa o ChatGPT para criar mensagens e o modelo Kandinsky para gerar até 5 imagens por dia a partir de descrições em texto. Ela também pode interagir por meio de suas personalidades alternativas, incluindo personagens como Hermione, de Harry Potter, e Mestre Yoda, de Star Wars. Assistente LuzIA está disponível para WhatsApp e Telegram Reprodução Golpes no Whatsapp: saiba como se proteger
domingo, 24 de setembro de 2023
As imagens falsas de crianças nuas geradas por Inteligência Artificial que chocaram cidade da Espanha

Retratos foram criados a partir de fotos das jovens totalmente vestidas, muitas delas retiradas de suas próprias contas nas redes sociais; mais de 20 meninas em Almendralejo já se apresentaram como vítimas. Almendralejo é uma vila pitoresca com uma população de pouco mais de 30 mil habitantes, conhecida pela produção de azeitonas e vinho tinto BBC Uma pacata cidade no sul de Espanha está em choque em meio à revelação de que imagens de meninas locais nuas, geradas por Inteligência Artificial (IA), circulavam nas redes sociais sem o conhecimento delas. Os retratos foram criados a partir de fotos das jovens totalmente vestidas, muitas delas retiradas de suas próprias contas nas redes sociais. Estes foram então processados por um aplicativo que gera uma imagem imaginária da pessoa sem roupa. Até agora, mais de 20 meninas, com idades entre 11 e 17 anos, se apresentaram como vítimas do uso do aplicativo no vilarejo de Almendralejo, na província de Badajoz, no sudoeste do país, e também em suas imediações. "Um dia, minha filha saiu da escola e disse: 'Mãe, vi fotos minhas de topless circulando nas redes sociais'", diz María Blanco Rayo, mãe de uma menina de 14 anos BBC "Um dia, minha filha saiu da escola e disse: 'Mãe, vi fotos minhas de topless circulando nas redes sociais'", diz María Blanco Rayo, mãe de uma menina de 14 anos. "Perguntei se ela havia tirado alguma foto nua e ela disse: 'Não, mãe, essas são fotos falsas que estão sendo criadas em grande número agora e há outras meninas na minha turma com quem isso aconteceu também.'" Ela diz que os pais de 28 meninas afetadas formaram um grupo de apoio na cidade. A polícia está agora investigando o caso. Segundo a imprensa espanhola, pelo menos 11 meninos locais foram identificados como envolvidos na criação das imagens ou na circulação delas através dos aplicativos WhatsApp e Telegram. As autoridades também estão investigando a alegação de que foi feita uma tentativa de extorquir uma das meninas usando uma imagem falsa dela. O impacto que a circulação das fotos teve nas meninas afetadas varia. Blanco Rayo diz que a filha está bem, mas que algumas meninas "nem saem de casa". Almendralejo é uma vila pitoresca com uma população de pouco mais de 30 mil habitantes, conhecida pela produção de azeitonas e vinho tinto. Mas não está acostumada com a atenção repentina que este caso gerou, tornando a cidade manchete nacional na Espanha. Isso se deve, em grande parte, aos esforços de uma das mães das meninas, Miriam Al Adib Mendiri. Filha da ginecologista Miriam Al Adib Mendiri foi uma das vítimas; ela usou seu proeminente perfil nas redes sociais para colocar o assunto no centro do debate público espanhol BBC Ela é uma ginecologista que usou seu perfil nas redes sociais, com milhares de seguidores, para colocar o assunto no centro do debate público espanhol. Embora se acredite que muitas das imagens de IA tenham sido criadas durante o verão, o caso só veio à tona nos últimos dias, depois que Adib Mendiri postou um vídeo tranquilizando as meninas afetadas e seus pais. "Não sabíamos quantas crianças foram vítimas, se elas tinham sido postadas em sites pornográficos — tínhamos todos esses medos”, diz ela. "Quando você é vítima de um crime, se você é assaltado, por exemplo, você faz queixa e não se esconde porque a outra pessoa lhe causou mal. Mas nos crimes de natureza sexual, a vítima muitas vezes fica envergonhada e se esconde, sentindo-se responsável pelo que aconteceu. Então, eu queria passar esse recado: a culpa não é sua." Os suspeitos do caso têm idades entre 12 e 14 anos. A lei espanhola não cobre especificamente a geração de imagens de natureza sexual envolvendo adultos, embora a criação de tal material utilizando menores possa ser considerada pornografia infantil. Outra possível acusação seria a de violação das leis de privacidade. Mas, na Espanha, os menores só podem responder por um crime a partir dos 14 anos. O caso causou preocupação até mesmo para a população local que não está envolvida. "Aqueles de nós que têm filhos estão muito preocupados", diz à BBC Gema Lorenzo, uma moradora local que tem um filho de 16 anos e uma filha de 12 anos. "Você está preocupada com duas coisas: se você tem um filho, você se preocupa que ele possa ter feito algo assim; e se você tem uma filha, você fica ainda mais preocupada (com ela), porque é um ato de violência", acrescenta. Para Francisco Javier Guerra, pintor e decorador local, culpa é dos pais dos meninos envolvidos BBC Francisco Javier Guerra, pintor e decorador local, diz que a culpa é dos pais dos meninos envolvidos. "Eles deveriam ter feito algo antes, como retirar seus telefones ou instalar um aplicativo que lhes informasse o que seus filhos estão fazendo com seus telefones", afirma. Esta não é a primeira vez que um caso deste tipo se torna notícia em Espanha. No início deste ano, imagens de topless da cantora Rosalía geradas por IA foram postadas nas redes sociais. "Mulheres de diferentes partes do mundo me escreveram explicando que isto lhes aconteceu e que não sabem o que fazer", diz Adib Mendiri. "Neste momento, isso está acontecendo em todo o mundo. A única diferença é que em Almendralejo fizemos barulho por causa disso". A preocupação é que aplicativos como os utilizados em Almendralejo se tornem cada vez mais comuns. Autoridades espanholas estão investigando o caso BBC Javier Izquierdo, chefe da proteção infantil na unidade de crimes cibernéticos da polícia nacional espanhola, disse, em entrevista a jornalistas, que esses tipos de crimes não estão mais confinados "ao cara que baixa pornografia infantil da Dark Web ou de algum fórum oculto da Internet". "Isso obviamente ainda está acontecendo, mas agora os novos desafios que enfrentamos são o acesso que os menores têm em idade tão precoce [a essa tecnologia], como neste caso", acrescentou.
sábado, 23 de setembro de 2023
4 motivos que levam adolescentes a participar de desafios nas redes sociais

Estudos mostram os fatores-chave que motivam os jovens a participar de um desafio. 4 motivos que levam adolescentes a participar de desafios nas redes sociais Getty Images Os desafios das redes sociais são muito variados – tanto nas acrobacias que envolvem como nas razões pelas quais as pessoas os praticam. Mas por que adolescentes aceitam desafios que são ameaças à saúde, ao bem-estar e, ocasionalmente, às suas próprias vidas? Os professores Kapil Chalil Madathil, engenheiro especializado em entender como os humanos interagem com os computadores, e Heidi Zinzow, psicóloga com experiência em saúde mental, estresse traumático e suicídio, conduziram uma série de pesquisas sobre o assunto. Juntamente com sua equipe de pesquisa, eles fizeram estudos para tentar compreender o que motiva adolescentes e jovens a participar de diferentes desafios. Para estes estudos, feitos entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020, eles entrevistaram dezenas de estudantes do ensino médio e universitário nos Estados Unidos e no sul da Índia e que participaram de desafios nas redes sociais. Eles também analisaram 150 notícias, 60 vídeos públicos do YouTube, mais de mil comentários nesses vídeos do YouTube e 150 publicações no Twitter – todos especificamente sobre o "desafio da baleia azul". Este desafio, muito falado em 2015 e 2016, foi relatado como envolvendo atos de automutilação progressivamente mais intensos que culminavam em suicídio. Identificamos quatro fatores-chave que motivam os jovens a participar de um desafio: a pressão social, o desejo de atenção, o valor do entretenimento e um fenômeno denominado “efeito de contágio”. Leia também: 'Ele quis me aniquilar viva': saiba o que é pornografia de revanche e conheça histórias de vítimas Calor extremo pode afetar o funcionamento do celular; veja dicas para preservar o aparelho 1. Pressão social A pressão social normalmente surge quando um amigo incentiva outro amigo a fazer algo, e a pessoa acredita que alcançará aceitação dentro de um determinado grupo social se fizer o que esperam dela. A participação em desafios que promovem uma boa causa, como o "desafio do balde de gelo", muitas vezes é resultado de incentivo direto. Os participantes desse desafio, por exemplo, completavam a atividade e depois nomeavam publicamente outros para fazerem o mesmo. Entretanto, os jovens adultos que se envolveram em desafios mais arriscados queriam principalmente sentir-se incluídos num grupo que já tinha participado de um desafio específico. Foi o caso do "desafio da canela", onde os participantes cheiravam canela rapidamente e às vezes sofriam danos pulmonares e infecções. Por exemplo, 38% dos participantes da pesquisa que se envolveram nesse desafio reconheceram que procuravam a aceitação dos pares, em vez de terem sido motivados a participar por motivos mais individuais. “Acho que participei porque todo mundo com quem eu estudava participou naquela época”, disse um aluno que considerava que o desafio era popular entre seus colegas. “E percebi que devia ser interessante de alguma forma, se todos estavam fazendo.” Setembro Amarelo: campanha reforça importância da saúde mental 2. Desejo de atenção Um comportamento de busca de atenção constatado apenas entre os participantes do "desafio do balde de gelo" era o desejo de ser reconhecido por apoiar uma causa louvável. No entanto, o comportamento de busca de atenção observado entre adolescentes e jovens muitas vezes levava os participantes a praticar uma versão mais perigosa de um desafio. Isto incluía aceitar os riscos associados ao desafio por mais tempo do que outros participantes. Por exemplo, um participante do "desafio da canela" engoliu canela em pó por mais tempo que seus colegas. “(O motivo) foi definitivamente meus colegas e, como eu disse, a atenção”, disse o jovem. “Foi por ver outros amigos postando vídeos e para ver quem conseguiria fazer o desafio por mais tempo.” Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades 3. Entretenimento Muitos jovens participaram de desafios por diversão e curiosidade. Alguns ficavam intrigados com as possíveis reações das pessoas que testemunhavam seu desempenho. “Parecia divertido e, pessoalmente, eu gostava do artista cantando a música”, disse um participante do "desafio Kiki". Ele envolvia dançar pendurado à lateral de um carro em movimento ao som da música In My Feelings, do cantor americano Drake. Outros estavam interessados em experimentar as sensações associadas à execução do desafio. Eles se questionavam se suas reações seriam as mesmas de outros indivíduos que observavam o desafio sendo feito. Um participante disse que foi “principalmente a curiosidade” que o motivou a fazer o "desafio da canela". “Vendo as reações das outras pessoas, eu meio que queria ver se teria a mesma reação”, disse ele. Elon Musk entra em saia-justa ao ser questionado sobre ex-mulher 4. Efeito contágio Os desafios, mesmo aqueles que parecem benignos, podem espalhar-se rapidamente pelas redes sociais. Isto se deve ao efeito de contágio, onde comportamentos, atitudes e ideias se espalham de pessoa para pessoa. A forma como os criadores de conteúdo retratam estes desafios nas redes sociais também contribui para o efeito de contágio, incentivando outros a participar. Depois de analisar o conteúdo da mídia digital relacionado ao "desafio da baleia azul", descobrimos que vídeos do YouTube sobre esse desafio violavam frequentemente as nove recomendações do Centro de Recursos para Prevenção do Suicídio. Isso significa que as postagens apresentavam fatores de risco para promover o contágio de comportamentos nocivos. Especificamente, dos 60 vídeos do YouTube que analisamos sobre o "desafio da baleia azul", 37% aderiram a menos de três diretrizes, o que os classifica como inseguros. As recomendações mais comumente violadas envolviam a falha em evitar retratos detalhados ou glorificados do suicídio e de suas vítimas, a falha em descrever os recursos para quem precisa de ajuda e a falha em enfatizar tratamentos eficazes para saúde mental. Prevenção ao suicídio: conhecer fatores de risco e buscar ajuda pode salvar vidas A pesquisa também explorou como os participantes viam os desafios depois de aceitar participar. Metade dos que se envolveram num desafio arriscado disse que se tivesse compreendido o perigo físico ou o risco potencial para a sua imagem social, teria optado por não participar. “Eu não teria feito o 'desafio da canela' se soubesse que alguém foi parar no hospital por causa dele”, disse-nos um entrevistado. Com base no estudo, é possível concluir que, se mais informações sobre os riscos potenciais dos desafios das redes sociais fossem oferecidas aos alunos nas escolas, comunicadas aos pais e partilhadas nas redes sociais, os adolescentes e jovens adultos iriam refletir mais e tomar decisões mais informadas. Isso poderia até dissuadi-los de participar. *Heidi Zinzow é professora de psicologia na Universidade Clemson, nos Estados Unidos. Kapil Chalil Madathil é professor de engenharia civil e industrial na Universidade Clemson. **Este texto foi publicado originalmente no site de notícias científicas The Conversation e foi reproduzido aqui sob a licença creative commons. Leia a versão original aqui (em inglês).
Calor extremo pode afetar o funcionamento do seu celular; veja dicas para preservar o aparelho

Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que a chance de o celular ser prejudicado pelo calor é pequena, mas aumenta em casos de exposição direta ao sol. Homem com celular na mão Reprodução/EPTV Ondas de calor extremo podem causar superaquecimento de celulares e outros eletrônicos. As altas temperaturas podem afetar a vida útil da bateria e prejudicar o funcionamento dos aparelhos, que podem ficar mais lentos (saiba mais abaixo). A chance de superaquecimento costuma ser pequena, mas pode aumentar em casos de exposição direta ao sol, como ao deixar o celular próximo ao para-brisa do carro ou mantê-lo muito tempo em locais como praias. É o que apontam especialistas ouvidos pelo g1: Marcos Amaral, professor de engenharia elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Euclides Lourenço Chuma, membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), e Angelo Sebastião Zanini, coordenador do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Veja dicas dos especialistas contra o superaquecimento do celular: Evite capinhas emborrachadas – apesar de proteger de quedas e arranhões, elas podem concentrar ainda mais calor no celular; Não deixe o aparelho exposto diretamente ao sol; Evite usar o celular enquanto ele estiver carregando; Caso perceba o aparelho quente, feche alguns aplicativos. Se a alta temperatura permanecer, desligue o aparelho por alguns minutos; Não use carregador pirata – além de aquecer o aparelho, ele pode diminuir a vida útil da bateria. Por que o calor extremo pode afetar o celular? Segundo os especialistas, os celulares costumam funcionar normalmente em temperaturas de até 40 ºC. Acima disso, os aparelhos podem ser impactados de duas maneiras: o funcionamento do sistema e o desempenho da bateria. Sistema: é o que faz o celular funcionar. Naturalmente, o sistema aquece os componentes do aparelho quando está em operação. Quanto mais aplicativos em uso, maior é a temperatura; Bateria: a bateria é formada por alguns tipos de metais, que reagem quimicamente com o aumento excessivo da temperatura. Nesses casos, há perda acelerada de carga e danos na vida útil, ou seja, com o tempo, ela pode segurar energia por menos tempo. Apple anuncia o lançamento do iPhone 15 e outras novidades
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