quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

'Uber Adolescentes' é liberado em todo o Brasil: função permite que pais supervisionem viagens; saiba como usar


Responsáveis poderão acompanhar trajetos, receber notificações em tempo real e ter o número telefônico do motorista. Recurso de segurança é voltado para jovens de 12 a 17 anos. Uber Phil Noble/Reuters A Uber liberou a função "Adolescentes" para todo o território brasileiro na terça-feira (27). A ferramenta já estava disponível em algumas cidades desde o final do ano passado, como em Belo Horizonte e Recife. O novo recurso oferece aos pais e responsáveis mais controle e segurança durante as viagens de jovens entre 12 e 17 anos. Com essa função ativada, os responsáveis receberão notificações sempre que o adolescente solicitar uma nova viagem. Além disso, terão a possibilidade de entrar em contato com o motorista diretamente, se necessário. Ao todo, são quatro recursos que o modelo disponibiliza para garantir mais segurança. São eles: ➡️U-Acompanha: este recurso vai permitir que os pais recebam atualizações em tempo real sempre que o adolescente solicitar uma viagem, incluindo o nome do motorista e informações do veículo; ➡️U-Código: antes de o adolescente entrar no carro, será solicitado o código exclusivo para aquela viagem. A viagem só será autorizada com o código correto; ➡️U-Ajuda: sensores e dados de GPS serão usados para detectar se há mudança de rota, parada inesperada ou se terminar mais cedo. Se algo assim acontecer, o aplicativo enviará automaticamente uma mensagem; ➡️U-Áudio: recurso de gravação de áudio da Uber permite que os usuários gravem o áudio de suas viagens diretamente pelo aplicativo. Como usar o 'Adolescentes'? Para usar este recurso, os pais ou responsáveis devem entrar no seu perfil da Uber e convidar o adolescente para criar uma conta. Para isso, é necessário clicar em "Conta" no menu do aplicativo, escolher a opção "Perfil Família" e, em seguida, fazer o convite ao adolescente através dos contatos da agenda do celular. Quem efetua o pagamento pela corrida é o responsável, através do perfil familiar. Dinheiro não é aceito. O jovem vai receber um link para criar um perfil e, após esse processo, poderá solicitar viagens normalmente, por conta própria. Leia também: Teve o celular roubado? Veja como proteger acesso a apps de bancos como criminosos 'clonam pessoas' com inteligência artificial Google tem formulário para você tirar seus dados da busca; veja como usar g1 testou o óculos da Apple de realidade virtual; assista ao vídeo abaixo para saber as impressões Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Veja ao vídeo abaixo e conheça a inteligência artificial da OpenAI Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Câmera do celular pode ser invadida com aplicativo espião; veja como se proteger


Criminosos podem usar códigos para controlar celular da vítima e, então, gravar vídeos e tirar fotos, por exemplo. Instalação pode ser feita à distância, mas o mais comum é que aparelho seja infectado por quem consegue acessá-lo presencialmente. Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Criminosos podem assumir o controle da câmera do seu celular com a ajuda de aplicativos espiões e códigos maliciosos. Mesmo longe da vítima, uma pessoa pode usar estes recursos para gravar vídeos e tirar fotos sem autorização (veja ao final como se proteger). A tática é a chamada "execução de código", em que códigos de programação permitem coletar imagens com o celular da vítima e enviá-las para outra pessoa. Para isso, os bandidos procuram formas de instalar aplicativos no aparelho de quem será espionado. Com esses aplicativos, os golpistas podem não apenas ativar a câmera, como também ligar o microfone, acessar a localização e abrir e-mails, por exemplo. A ideia é obter material para praticar outros crimes, como extorsão. Brechas e 'iscas' mais comuns Uma das formas de acessar celulares à distância para infectá-los é mandar links fraudulentos em e-mails e sites que induzem o usuário a instalar o aplicativo. Até mesmo vídeos enviados em apps de mensagens podem ser usados para camuflar códigos maliciosos, como indicaram especialistas que investigaram a suspeita de espionagem contra o bilionário Jeff Bezos, em 2018. Mas o método que força o download à distância é considerado caro e não é usado com frequência. Para contornar esse obstáculo, golpistas buscam outros meios de acessar um aparelho para infectá-lo, como aproveitar celulares que estejam ao seu alcance. Esse tipo de crime pode ser cometido por pessoas conhecidas da vítima ou mesmo funcionários de lojas de assistência técnica. Monitorar o celular do parceiro é crime Outras oportunidades visadas pelos criminosos são: aproveitar eventuais falhas no sistema operacional, em especial os que estão desatualizados, como aconteceu em 2020, quando um pesquisador do Google demonstrou um ataque contra iPhones que estavam ao alcance de sinais de Wi-Fi e Bluetooth buscar brechas para acessar arquivos salvos em serviços de armazenamento na nuvem – neste caso, os criminosos encontram uma forma de descobrir sua senha para acessar a conta O que fazer se for vítima? Invadir um dispositivo para obter informações sem autorização do titular é crime e pode levar a até 5 anos de reclusão, além de multa. Os aplicativos espiões são conhecidos como "stalkerware", que junta os termos "stalking" e "spyware" ("perseguição" e "programa espião", em inglês). Se você desconfiar que o seu celular está sendo espionado, leve o aparelho a um perito confiável e especializado em crimes cibernéticos. O profissional poderá verificar se há aplicativos inesperados no aparelho. Se a suspeita for confirmada, é importante registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia e fazer uma denúncia no Ministério Público. Como se proteger? 📱 Mantenha Android e iOS atualizados: além de oferecerem novos recursos, o Google e a Apple fazem correções de segurança quando liberam novas versões de seus sistemas ⚠️ Evite preencher dados sobre suas contas em sites suspeitos, como os que prometem dinheiro fácil ou acesso a recursos que não são oferecidos pelos aplicativos ⬇️ Baixe aplicativos apenas na loja oficial do seu celular (Play Store, no Android, ou App Store, no iPhone): aplicativos maliciosos costumam ser oferecidos apenas em lojas alternativas 🔒 Mantenha a tela de bloqueio configurada, preferencialmente com bloqueio automático depois de alguns minutos de inatividade (essa opção está disponível nas configurações do celular) 🖥️ Evite usar a mesma senha em vários serviços, especialmente os que mantém informações sigilosas como as fotos em serviços na nuvem LEIA TAMBÉM: Teve o celular roubado? Veja como proteger acesso a apps de bancos Conheça o Sora, modelo de IA da dona do ChatGPT que cria vídeos a partir de textos Celular pode ser aliado para descobrir câmeras escondidas em quartos; veja como se proteger Criminosos podem usar códigos para controlar celular da vítima Freestocks/Unsplash Como identificar câmeras escondidas em hospedagens Câmera escondida: veja como identificar Veja as primeiras impressões sobre o Vision Pro, óculos de realidade virtual da Apple Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

O que é deepfake e como ele é usado para distorcer realidade


Técnica usa inteligência artificial (IA) e outros conteúdos verdadeiros, como foto e vídeo, para criar adulterações realistas. Tecnologia da Unicamp visa combater as deepfakes Reprodução/EPTV A criação de vídeos adulterados e realistas ficou muito mais simples com o chamado deepfake. Com ele, é possível colocar pessoas em situações constrangedoras ou, no mínimo, inusitadas. Mas o que esse termo significa? Deepfake é uma técnica que permite mostrar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de inteligência artificial (IA). Para criar o material editado, basta ter um vídeo verdadeiro e modificá-lo com um dos vários aplicativos criados com essa finalidade. Um dos usos mais preocupantes dessas ferramentas é a criação de vídeos pornográficos com o rosto de outras pessoas. Em 2020, um relatório da empresa Sensity indicou que nudes falsos de mais de 100 mil mulheres estavam sendo compartilhados na internet. Deepfake ao vivo: tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real As imagens adulteradas também são usadas na política. Em 2019, a ex-presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi vítima de um deepfake que se baseou um vídeo autêntico para sugerir que a representante democrata tinha dificuldades na fala em um discurso. O autor desse deepfake desacelerou o vídeo original e editou a fala para dar a entender que ela estava tropeçando em suas palavras. O conteúdo com desinformação teve ampla circulação nas redes sociais e chegou a ser removido do YouTube. Inicialmente, o Facebook se limitou a reduzir a distribuição do vídeo e a alertar usuários que o material poderia ser enganoso. No início de 2020, a plataforma anunciou que passaria a remover deepfakes, exceto em casos de sátiras. Antes do vídeo falso de Pelosi, até mesmo o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, apareceu em um deepfake. O vídeo adulterado mostra o que seria ele falando sobre dominar o mundo e foi mantido no ar pelo Instagram, controlado pela empresa do executivo. g1 explica: o que é deepfake G1 Explica: Deepfake 'Deepfake ao vivo': tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real 'Deepfake ao vivo': tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião

WhatsApp agora permite buscar mensagens por data específica; veja como funciona


Disponível em celulares Android, iPhone (iOS) e no WhatsApp Web, recurso permite procurar mensagens em texto, mídias, links e documentos. WhatsApp agora permite buscar mensagens por data específica; veja como funciona Divulgação/WhatsApp O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (28) que os usuários já podem procurar mensagens por datas específicas dentro do aplicativo. A funcionalidade no WhatsApp, já disponível no Telegram há mais tempo, está sendo lançada hoje em aparelhos Android, iPhone (iOS) e no WhatsApp Web. Vision Pro: g1 conheceu os óculos de realidade virtual da Apple "Encontrar aquela mensagem específica nas suas conversas no WhatsApp ficou ainda mais fácil com a função de procurar por data. Agora você pode simplesmente escolher uma data e ir direto para todas as mensagens enviadas naquele dia", explica o WhatsApp em comunicado. Segundo a empresa, além de mensagens em texto, a pesquisa por data pode localizar mídias, links e documentos. Como buscar mensagens por data no WhatsApp Abra uma conversa e toque no nome do contato ou grupo, na parte superior do app ou no WhatsApp Web; Toque em "Pesquisar" e, depois, no ícone de calendário 📅; E, por fim, escolha a data para visualizar o conteúdo desejado. O g1 conseguiu testar a funcionalidade em dois aparelhos diferentes, um Android e outro iPhone (iOS). Caso ela não apareça para você, basta atualizar o app para a versão mais recente. Recurso de 'calendário' para procurar mensagens no WhatsApp Reprodução Samsung lança Galaxy S24 em três versões Samsung lança Galaxy S24 em três versões Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

'Eram meu rosto e minha voz, mas era golpe': como criminosos 'clonam pessoas' com inteligência artificial


Com o avanço da tecnologia, é cada vez mais comum surgirem softwares que conseguem reproduzir a imagem de uma pessoa com a voz dela — e isso tem sido usado por criminosos. Homem olhando para tela de um celular Getty Images Poucas horas depois de ver a filha sair de casa para trabalhar, a advogada aposentada Karla Pinto recebeu uma chamada de vídeo em seu celular. Do outro lado do vídeo, sua filha, a advogada criminalista Hanna Gomes, pedindo uma transferência via pix de R$ 600. Três fatores fizeram a aposentada desconfiar da situação: na chamada de vídeo sua filha estava com uma blusa diferente da que havia saído de casa; a conta para a qual o dinheiro deveria ser transferido seria de uma amiga da filha e não a dela própria e, principalmente, a filha não havia chamado a mãe pelo apelido carinhoso que as duas comumente usam entre elas. Ao notar essas situações desconexas, a aposentada decidiu checar se realmente era Hanna que aparecia no vídeo e perguntou qual era o nome do cachorro da família e do vizinho que mora em frente à casa delas. Depois disso, a chamada foi desligada. "Eram o meu rosto, meu cabelo e a minha voz. O único detalhe é que a voz estava um pouco em descompasso com o vídeo, mas sabemos que isso pode acontecer devido à conexão com a internet. É assustador ver a evolução desse tipo de golpe", diz Hanna à BBC News Brasil. Mulher branca de cabelos curtos sorri enquanto é fotografada. Arquivo Pessoal A advogada explica que acredita que criminosos tenham usado inteligência artificial (IA) para criar um "clone" dela e tentar aplicar golpes com sua imagem. Esses conteúdos são produzidos em softwares que usam IA para recriar a voz de pessoas, trocar o rosto em vídeos e sincronizar movimentos labiais e expressões. "Tenho diversos conteúdos de aulas online e vídeos nas redes sociais que facilmente podem ter sido usado pelos criminosos para criar essa deep fake. E mesmo a gente tomando alguns cuidados como salvar os contatos dos familiares pelo nome, e não como pai e mãe, não foram suficientes para driblar a ação de criminosos", conta a advogada. A família registrou o caso na Delegacia de Crimes Virtuais da Polícia Civil do Distrito Federal (DF), que investiga o ocorrido. Segundo a Polícia Civil do DF não estatísticas fechadas sobre esse tipo de crime usando IA. Leia também: Google tem formulário para você tirar seus dados da busca; veja como usar VÍDEO: roupa digital muda cores e visual com um toque É possível mexer um mouse apenas com o pensamento? Empresa de Musk diz que sim; saiba como Estelionatos por meio eletrônico cresceram no Brasil Golpes como o que os criminosos tentaram aplicar na mãe de Hanna e que exigem transferências bancárias por aplicativos de celular ou no ambiente virtual entram na categoria do estelionato eletrônico. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 mostram que no ano passado foram registrados 200.322 casos de estelionato por meio eletrônico, número 65% maior do que o registrado em 2021, quando esse número foi de 120.470. Os Estados com mais casos desse tipo de golpe são Santa Catarina (64.230), Minas Gerais (35.749), Distrito Federal (15.580) e Espirito Santo (15.277). Segundo o levantamento, os Estados de Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo não disponibilizaram dados sobre esse tipo de crime até a conclusão da pesquisa. Uso de IA para aplicar golpes Com o avanço da tecnologia e da IA, é cada vez mais comum surgirem softwares que conseguem reproduzir a imagem de uma pessoa com voz dela, criando frases completas e imitando até mesmo os trejeitos de fala e sotaque. Para fazer essa criação basta ter acesso a poucos segundos de imagem ou da voz da pessoa — como, por exemplo, um vídeo postado nas redes sociais ou até mesmo um áudio enviado em aplicativos de mensagem. "Uma pessoa curiosa, que busca tutoriais sobre essas ferramentas, consegue fazer isso em poucos minutos. Não precisa ser um especialista em tecnologia. Hoje temos filtros que a pessoa consegue falar e a voz dela é alterada em tempo real", explica Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação. Esses são os chamados vídeos deep fake. Já no caso das chamadas de vídeo fake, realizadas em tempo real como no caso da Hanna, a criação é um pouco mais complexa. Para isso é necessário um computador um pouco mais potente e programas mais avançados. "É como se você pudesse criar um personagem de videogame que pode falar e agir como uma pessoa real, usando a voz e a imagem de alguém. Essa tecnologia pode ser usada para fazer chamadas de vídeo, onde parece que você está conversando com alguém, mas, na verdade, é uma versão criada por IA dessa pessoa. No entanto, isso exige tecnologia mais avançada e pode não estar tão facilmente disponível para todos", explica Rogério Guimarães, diretor-executivo da Covenant Technology. Distinguir se um conteúdo é verdadeiro ou criado pela tecnologia é um desafio. Mas segundo os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, algumas características desses vídeos e imagens pode ajudar a verificar se ela é real ou não. "A falta de naturalidade na movimentação da pessoa pode levantar suspeitas, assim como a inconsistência da iluminação e a falta de sincronização. É importante, em caso de dúvidas, buscar comprovar a identidade da pessoa. Perguntar coisas que somente esta pessoa seria capaz de responder e até mesmo pedir para filmar algo da casa", ensina Rafael Sampaio, gerente nacional da NovaRed, conglomerado ibero-americano de cibersegurança. Veja 7 dicas para se proteger de golpes que usam IA Fique atento: tenha consciência que esse tipo de golpe existe e desconfie de qualquer tipo de conteúdo em vídeo, áudio ou imagem; Use o telefone ou fale pessoalmente: na dúvida se é realmente a pessoa que está interagindo por uma chamada de vídeo ou em um vídeo use o telefone e ligue direto para aquele contato ou tente falar com ele pessoalmente; Atenção aos detalhes: analise detalhes de movimentações dos olhos e da boca, eles podem indicar algumas inconsistências e falta de naturalidade; Qualidade da conexão: se a imagem ou o som parecem perfeitos demais, ou, ao contrário, artificialmente distorcidos, pode ser um sinal; Perguntas específicas: faça perguntas a respeito de situações que só você e a pessoa vivenciaram ou criem uma frase, ou palavra-chave para confirmar a autenticidade de quem está do outro lado da chamada; Mude de assunto: se você suspeitar que algo está errado durante uma ligação ou chamada de vídeo, tente mudar de assunto, perguntando como está no trabalho. Muitos golpistas acabam desligando nessas situações; Atenção redobrada em pedidos de dinheiro: ⁠casos que envolvam pedidos de dinheiro, seja por PIX ou outras transferências eletrônicas, redobre a atenção. Nesses casos existe uma chance muito grande de ser um golpe. Drauzio Varella vendendo colágeno? Como deep fakes estão sendo usados para golpes Como detectar golpes com ofertas falsas de emprego no WhatsApp e o que fazer para evitá-las A primeira foto falsa da história - e outras 6 imagens fraudulentas famosas ChatGPT lança seu modelo de inteligência artificial, assista ao vídeo abaixo e conheça Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT Você teria um celular 'burro'? Conheça o modelo que chama atenção dos usuários Entenda o que são os 'celulares burros' e por que o modelo tem adeptos pelo mundo

Google tem formulário para você tirar seus dados da busca; veja como usar


Sites que reúnem seu telefone, e-mail ou endereço podem ser removidos da pesquisa. Formulário pode ser usado para enviar mais informações e pedir para o conteúdo ser derrubado do buscador. Fachada do Google em Irvine, Califórnia Reuters/Mike Blake Em uma busca pelo seu nome ou pelo seu e-mail no Google, é possível encontrar rapidamente várias informações sobre você. Isso porque alguns sites reúnem dados de pessoas ou de empresas, muitas vezes sem autorização dos titulares. Pensando nisso, o Google oferece desde 2022 um formulário em que usuários podem pedir para o buscador deixar de mostrar os seus dados pessoais (veja abaixo como usá-lo). Ele pode ser usado para remover informações como CPF, telefone, e-mail e endereço. O mesmo formulário também serve para usuários prejudicados por itens na pesquisa que envolvam fotos e vídeos íntimos, imagens pornográficas falsas, pornografia relacionada ao seu nome, abuso infantil, imagens de pessoas com menos de 18 anos, entre outros. Depois que você envia a solicitação, o Google analisa o pedido e decide se o conteúdo será removido ou não. A empresa diz que pode negar solicitações que limitem o acesso de terceiros a informações úteis ou que envolvam links de sites de governo ou de fontes oficiais, por exemplo. "A remoção de conteúdo da Pesquisa Google não o removerá da Internet, e é por isso que você pode entrar em contato diretamente com o site de hospedagem, se estiver à vontade para fazê-lo", explica a companhia. Apple Vision Pro tem tela excelente, mas precisa de mais apps; g1 experimentou Como pedir a exclusão de seus dados da busca Acesse o formulário criado pelo Google neste link; Escolha a opção "O conteúdo contém suas informações pessoais" e indique seu país de residência; Informe mais detalhes sobre o que está sendo exibido na busca; Insira seus dados de contato e mais informações sobre o conteúdo (links, termos de pesquisa, capturas de tela, entre outros); Clique em "Enviar". Formulário para solicitar remoção de conteúdo pessoal da Pesquisa Google Reprodução/Google O que precisa ser incluído no pedido Depois de indicar que pretende remover dados pessoais da busca, é preciso especificar que tipo de informação você quer tirar das buscas. O Google exibe estas opções: Endereço, número de telefone e/ou e-mail Números confidenciais de documentos de identidade oficiais, como CPF ou CNPJ, registro de residente ou número do RG Conta bancária ou número do cartão de crédito Imagens de uma assinatura manuscrita ou de um documento de identificação Registros altamente pessoais, restritos e oficiais, como históricos médicos Credenciais de login confidenciais De acordo com a escolha, o Google apresenta uma nova etapa em que usuários devem informar seus dados de contato, incluindo nome, país e e-mail. O Google também pede para usuários enviarem links de sites e de resultados de busca que exibem os dados pessoais – nos dois casos, é possível enviar até 1.000 URLs. Para facilitar o processamento do pedido, o buscador também solicita capturas de tela das páginas citadas nas listas. A empresa pode perguntar ainda se a publicação dos dados tem relação com doxxing, o ato que se refere ao compartilhamento de informações pessoais com intenções maliciosas, de ameaça ou de assédio. LEIA TAMBÉM: OpenAI, dona do ChatGPT, lança modelo de IA que cria vídeos realistas a partir de textos Teve o celular roubado? Veja como proteger acesso a apps de bancos Celular pode ser aliado para descobrir câmeras escondidas em quartos; veja como se proteger Como identificar câmeras escondidas em hospedagens Câmera escondida: veja como identificar Veja as primeiras impressões sobre o Vision Pro, óculos de realidade virtual da Apple Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Apple cancela projeto de carro elétrico e manda funcionários para área de inteligência artificial


Projeto Titan, que visava criar o veículo, começou dez anos atrás, quando existia mais otimismo sobre a venda de carros com motores elétricos. Projeto de carro da Apple durou dez anos REUTERS/David Gray A Apple cancelou o projeto de seu carro elétrico, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto nesta terça-feira (27), uma década após a fabricante do iPhone iniciar os estudos. Vários funcionários que trabalhavam no projeto serão transferidos para a divisão de inteligência artificial (IA) da empresa, de acordo com a Bloomberg News, que noticiou primeiro o assunto. A empresa não quis comentar. A Apple deu início ao Projeto Titan, como era conhecido internamente seu esforço automotivo, dez anos atrás, quando uma onda de interesse em veículos autônomos se espalhava no Vale do Silício. Atualmente, as altas taxas de juros para conter a inflação têm afetado o sentimento do consumidor nos Estados Unidos e levado a uma desaceleração na procura por veículos elétricos, geralmente mais caros, fazendo com que o setor corte empregos e reduza a produção. Várias montadoras importantes, incluindo a líder de mercado de veículos elétricos Tesla, decidiram recuar nos investimentos, com algumas alterando os planos para se concentrar em híbridos em vez de carros totalmente elétricos. Leia também: Chips em alta: por que a Nvidia está crescendo mais do que 'big techs' Sony demite 900 funcionários da equipe do PlayStation Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15; g1 testou Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

Sony anuncia demissão de 900 funcionários da equipe do PlayStation


Empresa afirma que cortes são necessários para o 'crescimento do negócio'. Neste mês, a gigante dos games informou que não conseguiu bater as metas de vendas do PS5. Logo da PlayStation 5 Reprodução/Sony A Sony anunciou na manhã desta terça-feira (27) que está demitindo cerca de 900 funcionários da área do PlayStation. Os cortes, que representam 8% da sua força de trabalho, impactam trabalhadores em todo o mundo, adiantou Jim Ryan, presidente-executivo da Sony Interactive Entertainment. "Após consideração cuidadosa e muitas discussões de liderança ao longo de vários meses, ficou claro que mudanças precisam ser feitas para continuar a fazer crescer o negócio e desenvolver a empresa", escreveu Jim Ryan aos funcionários (leia a íntegra ao final da reportagem). Segundo o site de tecnologia The Verge, a decisão da Sony vem dias depois de a empresa apontar que não conseguiu cumprir suas metas de vendas do PlayStation (PS5), fazendo com que os preços das ações da gigante dos games caísse em US$ 10 bilhões. O portal também lembra que analistas já previam que uma margem de lucro baixa nos próximos anos no setor. Segundo eles, o custo de produção de jogos tem prejudicado os cofres da Sony. Leia a íntegra do e-mail de Jim Ryan enviado aos funcionários: "Assunto: Atualização Importante Sobre Reestruturação Organizacional Equipe, É importante fornecer atualizações sobre o negócio com a maior frequência possível. Hoje escrevo com uma notícia triste. Através de discussões ao longo dos últimos meses sobre o cenário econômico em evolução, as mudanças na forma como desenvolvemos, distribuímos e lançamos produtos, e a garantia de que a nossa organização está preparada para o futuro nesta indústria em rápida mudança, concluímos que decisões difíceis se tornaram inevitáveis. A equipe de liderança e eu tomamos a decisão incrivelmente difícil de reestruturar as operações, o que lamentavelmente inclui uma redução na nossa força de trabalho, impactando indivíduos muito talentosos que contribuíram para o nosso sucesso. Após consideração cuidadosa e muitas discussões de liderança ao longo de vários meses, ficou claro que mudanças precisam ser feitas para continuar a fazer crescer o negócio e desenvolver a empresa. Tivemos que dar um passo atrás, olhar para o nosso negócio de forma holística e seguir em frente com foco na sustentabilidade da empresa a longo prazo e na entrega das melhores experiências possíveis para a nossa comunidade. O objetivo é otimizar nossos recursos para garantir nosso sucesso contínuo e capacidade de oferecer experiências que os jogadores e criadores esperam de nós. Quero ser o mais transparente possível com vocês, nossos parceiros e nossa comunidade sobre o que isso significa: Prevemos reduzir o nosso número de funcionários em cerca de 900 pessoas, ou cerca de 8% da nossa força de trabalho atual Haverá impacto para os funcionários em todas as regiões da SIE – Américas, EMEA, Japão e APAC Vários estúdios PlayStation são afetados Eu sei que receber esta notícia será difícil e perturbador e você está se perguntando o que isso significa para você. Os prazos e procedimentos para abordarmos isso variam de acordo com sua localização devido às leis e regulamentações locais . Para aqueles que estão nos EUA, todos os funcionários afetados serão notificados hoje. No Reino Unido, é proposto: Que o London Studio da PlayStation Studios fechará totalmente; Que haverá reduções no estúdio Firesprite; E que haverá reduções em várias funções no SIE no Reino Unido. As alterações propostas significam que entraremos num período de consulta colectiva antes de serem tomadas quaisquer decisões finais. Todos os colaboradores que fazem parte da consulta coletiva serão informados hoje sobre os próximos passos. No Japão, implementaremos um próximo programa de apoio à carreira. Os detalhes serão comunicados separadamente. Noutros países, iniciaremos conversações com aqueles que estão potencialmente em risco ou afetados como resultado desta ação proposta. Para aqueles que deixarão a SIE: Vocês estão deixando esta empresa com nosso mais profundo respeito e apreço por todos os seus esforços durante sua gestão. Para quem vai ficar no SIE: Estaremos nos despedindo de amigos e colegas que amamos durante esse processo, e isso será doloroso. Sua resiliência, sensibilidade e adaptabilidade serão críticas nas próximas semanas e meses. Isto não será fácil e estou ciente do impacto que terá no bem-estar. Os funcionários afetados receberão apoio, incluindo benefícios de indenização. Embora estes sejam tempos desafiadores, isso não é indicativo de falta de força da nossa empresa, da nossa marca ou do nosso setor. Nosso objetivo é permanecermos ágeis e adaptáveis ​​e continuarmos focados em oferecer as melhores experiências de jogo possíveis agora e no futuro. Obrigado pela sua compreensão durante este período difícil. Por favor, sejam gentis consigo mesmos e uns com os outros. Jim"

Comissão do Senado aprova marco legal dos games

Texto, que segue para análise do plenário, prevê incentivos fiscais e regularização do setor. Proposta também cria mecanismos de proteção para crianças e adolescentes. A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta terça-feira (27) uma proposta que regulamenta a indústria de jogos eletrônicos no Brasil, o "marco legal dos games". O texto, que segue para votação no plenário, cria incentivos fiscais, regulariza profissões, reconhece o mercado de jogos eletrônicos como uma atividade econômica e inclui o setor em programas de fomento à cultura. A proposta aprovada pelo colegiado introduz uma série de mudanças ao projeto que já havia recebido aval da Câmara dos Deputados em outubro de 2022. A nova versão, construída pela senadora Leila Barros (PDT-DF), atende a pedidos do setor e do Ministério da Fazenda. Uma das mudanças centrais é a retirada dos jogos de fantasia — ou "fantasy games" — da regulamentação. Esse tipo de jogo, no qual um usuário monta um time ficcional com jogadores de uma competição real e ganha pontos com base no desempenho dos atletas, já foi alvo do projeto que regulamentou o mercado de apostas esportivas online. O texto aprovado pela comissão insere a possibilidade de o desenvolvimento de jogos eletrônicos receber incentivos via Lei do Audiovisual e Lei Rouanet. Também estabelece que máquinas caça-níqueis, jogos de azar e modalidades lotéricas não serão considerados games. Jovens criam empresas na periferia e entram no mercado bilionário de games Além disso, permite o abatimento de até 80% dos investimentos feitos no desenvolvimento de jogos eletrônicos na base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), previsto na Lei do Bem. “[O texto] busca incentivar e apoiar o desenvolvimento de jogos eletrônicos como uma atividade importante tanto para a inovação tecnológica quanto para o setor cultural, ao alinhar as atividades de desenvolvimento de jogos com leis existentes que oferecem apoio e incentivos a setores de pesquisa, desenvolvimento, inovação e cultura. Trata-se de uma expansão e de um aprimoramento às medidas previstas no PL [projeto de lei] original”, argumentou Leila. Incentivos O parecer apresentado pela senadora Leila caracteriza o desenvolvimento de jogos eletrônicos como pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. A definição abre caminho para uma série de incentivos previstos na Lei do Bem, que cria incentivos fiscais para empresas que realizam pesquisa, desenvolvimento e inovação. Pela Lei do Bem, as empresas desenvolvedoras de games poderão abater até 80% dos investimentos feitos no desenvolvimento de jogos eletrônicos na base de cálculo do Imposto de Renda e da CSLL, observando critérios do Ministério da Ciência e Tecnologia. Também poderão ter direito a outros benefícios previstos nessa legislação, como redução em 50% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre máquinas e equipamentos utilizados no desenvolvimento, depreciação acelerada de equipamentos e insumos, entre outros. O texto permite que empresas captem recursos para o desenvolvimento de games por meio da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual, criadas para incentivar a cultura no país. O parecer de Leila Barros atende a uma demanda do setor e elenca ferramentas essenciais para o desenvolvimento de games no país, que devem ter importação facilitada pelo governo. Estão nesse grupo, por exemplo, os kits de desenvolvimento — chamados de “DevKits". A proposta ainda estabelece que: empresas estrangeiras podem abater 70% do imposto sobre remessas ao exterior relacionadas à exploração de jogos eletrônicos ou licenciamentos em solo brasileiro com o investimento em jogos eletrônicos independentes nacionais que empresas desenvolvedoras de games podem se beneficiar de regras do marco legal das startups e que os games poderão ser protegidos por meio de patentes Desenvolvimento de jogos como profissão O parecer estabelece ainda o reconhecimento de empresas desenvolvedoras de jogos eletrônicos como uma das atividades econômicas do país e obriga o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a criar um código do setor no Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (Cnae). O texto reconhece como profissões da área: artista visual, artista de áudio, designer de narrativas, designer de jogos, programador, testador e produtor. A medida permite que esses profissionais sejam enquadrados como microempreendedores individuais (MEI) e empresas de pequeno porte. Também estabelece que o governo deverá apoiar a formação de profissionais para a indústria. Isso poderá ocorrer, por exemplo, por meio de incentivos a cursos técnicos e superiores. Empresas do segmento de games registram crescimento no DF Proteção a crianças e adolescentes Além de incentivar a produção nacional, o projeto prevê que jogos eletrônicos possam ser utilizados na educação e em terapias. Caberá ao governo regulamentar a maneira com a qual poderão ser adotados nesses espaços. A proposta estabelece que o governo poderá criar um repositório de jogos para uso por instituições públicas de ensino, pesquisa e saúde. O parecer da relatora prevê, ainda, que as empresas desenvolvedoras de jogos eletrônicos deverão criar mecanismos para proteger violações de direitos de crianças e adolescentes. Segundo o texto, os fornecedores dos games devem garantir que o ambiente não leve à violência, exploração e discriminação de menores de idade. Nos jogos em que houver interação entre jogadores, as empresas deverão criar sistemas de denúncias. Além disso, em plataformas que tenham compras dentro dos jogos, as empresas deverão adotar mecanismos que garantam o consentimento de pais e responsáveis das transações.

Apple Vision Pro te faz 'entrar' em vídeos com tela excelente, mas precisa de mais apps; veja primeiras impressões


Óculos da Apple oferecem sensação de imersão com telas 4K e áudio espacial. Mas o preço salgado e a pequena oferta de conteúdo próprio para realidade virtual podem fazer usuários desistirem de comprar o aparelho neste momento. Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual A Apple marcou sua entrada na disputa da realidade virtual com o Vision Pro, que já foi testado por milhares de pessoas nos Estados Unidos. Mas como é usar os óculos da dona do iPhone? E vale a pena pagar US$ 3.499 (ou R$ 17.500, na conversão direta) pelo aparelho? O g1 experimentou o Vision Pro do publicitário Gabriel Borges, um dos primeiros brasileiros que compraram o aparelho. Ele trouxe os óculos dos Estados Unidos, único país em que o produto é vendido, e gastou cerca de R$ 30 mil após as taxas. O primeiro contato com o aparelho chamou atenção para a imersão que os óculos, de fato, oferecem. A sensação é de que você realmente entrou em um vídeo (veja o vídeo acima). A Apple destaca no sistema alguns conteúdos próprios para os óculos, incluindo clipes de artistas famosos e vídeos que exploram sensações como o medo de altura. O material otimizado para o Vision Pro aproveita a qualidade das telas, que têm resolução 4K, e o áudio espacial, que faz o som se mover junto com você. Mas a bateria só dura cerca de duas horas, o que permite assistir apenas a um filme longa-metragem com duração convencional – a única saída é usar o aparelho com a bateria conectada na tomada. E quem usa óculos precisa pagar ainda mais caro em lentes que se encaixam no aparelho e custam a partir de US$ 99 (cerca de R$ 500). Os óculos da Meta também dependem dessas lentes externas, mas os da Microsoft podem fazer correção pelo sistema, sem exigir a compra dos acessórios. LEIA TAMBÉM: Os vídeos de usuários do Apple Vision Pro que viralizaram nas redes sociais A crítica de Mark Zuckerberg, dono da Meta, aos óculos da Apple SORA: robô da dona do ChatGPT cria vídeos a partir de textos, mas comete gafes Vale a pena? O Vision Pro ainda é um aparelho voltado para usuários como o Gabriel, que querem conhecer com antecedência as possibilidades do visionOS, sistema de realidade virtual da Apple. A aposta da empresa parece estar na alta qualidade de imagem e de som do seu produto. E a escolha de dispensar controles físicos foi acertada, já que a navegação com movimentos dos olhos e pequenos gestos com as mãos dá mais conforto. Mas, por enquanto, as opções de aplicativos otimizados para esse ambiente, com visual 3D são bem limitadas. Além dos vídeos em 360º, há programas que usam a realidade virtual para mostrar objetos de diferentes ângulos. Boa parte dos aplicativos que usamos no dia a dia só reproduz a aparência 2D que é vista na tela de celulares e computadores. A tendência é que isso mude à medida em que desenvolvedores criam versões focadas na plataforma. E, além de chegarem depois de concorrentes, os óculos da Apple são mais caros: enquanto o Vision Pro custa US$ 3.499, o Meta Quest Pro sai por US$ 1.499 (R$ 7.500). Veja FOTOS do Apple Vision Pro Vision Pro, óculos de realidade virtual da Apple Celso Tavares/g1 Vision Pro marcou a entrada da Apple na disputa da realidade virtual Celso Tavares/g1 O publicitário Gabriel Borges foi um dos primeiros brasileiros que compraram o Vision Pro Celso Tavares/g1 O Vision Pro, óculos de realidade virtual da Apple, tem áudio espacial, que faz o som se movimentar com você Celso Tavares/g1 Vision Pro é vendido apenas nos EUA por US$ 3.499 (cerca de R$ 17.500, na conversão direta, sem impostos) Celso Tavares/g1 O peso do Vision Pro varia entre 600 e 650 gramas. Celso Tavares/g1 Nos EUA, algumas pessoas disseram ter sentido dor de cabeça e enjoo após usar o produto. Celso Taváres/g1 O material otimizado para o Vision Pro aproveita a qualidade das telas, que têm resolução 4K, e o áudio espacial. Celso Tavares/g1 Confira o vídeo de lançamento do Vision Pro Conheça o Vision Pro, o óculos de realidade mista da Apple Quest Pro: óculos da Meta custa US$ 1.499 nos EUA Conheça o Quest Pro, óculos de realidade virtual da Meta HoloLens 2: óculos de realidade mista da Microsoft custa R$ 60 mil HoloLens 2: 'óculos' de realidade mista que custa quase R$ 60 mil é lançado no Brasil

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Suprema Corte dos EUA começa julgamento que pode mudar forma como redes sociais operam


Ministros analisam duas leis, do Texas e da Flórida, que tentam conter moderação de conteúdo e a exclusão de postagens nas plataformas. Essas legislações atendem queixas de políticos conversadores dos dois estados. Monumento "A Contemplação da Justiça" posicionado do lado de fora da Suprema Corte dos EUA Evelyn Hockstein/REUTERS A Suprema Corte dos Estados Unidos começou a julgar nesta segunda-feira (26) duas ações que podem mudar a forma como Facebook, Instagram TikTok, X (ex-Twitter) e outras redes sociais operam hoje. Os ministros do STF norte-americano analisam duas leis aprovadas em 2021 nos estados do Texas e da Flórida. Apesar de os detalhes variarem, ambas as legislações visam lidar com queixas de políticos conservadores de que as empresas de mídia social têm tendência liberal e censuravam usuários com base em seus pontos de vista. Texas e Flórida querem impedir as redes sociais de moderar os conteúdos postados e são contra remoções de publicações. As leis desses dois estados foram aprovadas meses seguintes às decisões do Facebook e do Twitter de banir Donald Trump por causa de suas postagens relacionadas ao ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos EUA por seus apoiadores, segundo informações da agência AP. Em um comunicado quando assinou o projeto de lei, o governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que a medida seria "proteção contra as elites do Vale do Silício". Associações que representam as empresas de mídia social entraram com ação na Justiça Federal, alegando que as leis violam os direitos de fala das plataformas. Um recurso federal derrubou a decisão da Flórida, enquanto outro manteve a lei do Texas. A decisão fez o governador DeSantis recorrer à Suprema Corte. Os advogados de Trump entraram com uma petição no caso da Flórida pedindo que o tribunal mantenha a lei estadual. Próximos passos Segundo o jornal The New York Time (NYT), os ministros começam colhendo argumentos nos dois casos e a decisão pode sair em junho de 2024. O NYT afirma que, caso a Suprema Corte apresente um resultado favorável aos estados, as empresas de mídia social podem ter "impactos políticos e econômicos". Especialistas também acreditam que as plataformas podem criar um feed diferente só para abrigar os conteúdos desses estados. Vários acadêmicos e grupos de defesa da privacidade disseram ao tribunal que veem as leis em questão nesses casos como inconstitucionais, mas querem que os juízes preservem a capacidade dos governos de regular as empresas de mídia social até certo ponto. Mark Zuckerberg pede desculpas por danos causados em suas redes sociais Mark Zuckerberg pede desculpas por danos causados em suas redes sociais Como funciona o Gemini, a inteligência artificial mais poderosa do Google Como funciona o Gemini, a inteligência artificial mais poderosa do Google Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais Como denunciar postagens no Instagram, TikTok e Kwai e em outras redes sociais LEIA TAMBÉM: Samsung revela primeira imagem do Galaxy Ring, seu anel inteligente focado em saúde Vestido que muda de cor: roupa digital altera o visual com um toque Por que pouso de nave de empresa americana na Lua é considerado 'histórico'

Samsung revela primeira imagem do Galaxy Ring, seu anel inteligente focado em saúde


Dispositivo será capaz de acompanhar o sono, os batimentos cardíacos e a respiração do usuário. Sem anunciar a data, a marca disse que ele será lançado ainda em 2024. Samsung Galaxy Ring Divulgação/Samsung A Samsung revelou nesta segunda-feira (26) a primeira imagem oficial do Galaxy Ring, o seu mais novo anel inteligente de saúde e bem-estar. Em janeiro, a fabricante sul-coreana já tinha dado um spoiler do produto, durante o evento de lançamento da linha Galaxy S24. Os poucos novos detalhes do Galaxy Ring agora foram revelados na Mobile World Congress (MWC), uma das maiores de feira de tecnologia do mundo, que acontece até o dia 29 de fevereiro, em Barcelona (Espanha). Sem mencionar data e quais países receberão o dispositivo, a Samsung confirmou que ele será lançado "ainda este ano". Segundo o site de tecnologia The Verge, a companhia não informou quais sensores de monitoramento de saúde o anel terá, mas seu vice-presidente de saúde digital, Dr. Hon Pak, confirmou que o Ring será capaz acompanhar o sono, os batimentos cardíacos e a respiração do usuário. Essas funcionalidades fazem com que o Galaxy Ring se aproxime de relógios inteligentes (smartwatches), que também têm o objetivo de acompanhar a saúde da pessoa, oferecendo esses mesmos recursos. "O Galaxy Ring oferecerá aos usuários uma maneira totalmente nova de simplificar o bem-estar diário, capacitando-os com maiores dados e mais maneiras de se entenderem dia e noite", informou a empresa em comunicado. Entre as novidades, foi adiantado o lançamento do My Vitality Score dentro do app Samsung Health, que vai reunir dados coletados pelo anel para "fornecer orientações de saúde ainda mais personalizadas ao usuário". Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Samsung lança Galaxy S24 em três versões Samsung lança Galaxy S24 em três versões Xiaomi apresenta na China seu primeiro carro elétrico Xiaomi apresenta na China seu primeiro carro elétrico

Golpe da vaquinha: veja momento em que mulher filma cunhada editando foto de criança doente para conseguir dinheiro


Stephani Santos Barbosa também viu a própria cunhada, Tainara Ribeiro, como administradora de uma página fake de doações. Golpe da vaquinha: Veja momento em que mulher filma cunhada editando foto de criança O Fantástico deste domingo (25) mostrou como agia o casal Luiz Antônio dos Santos e Tainara Ribeiro, que criava vaquinhas falsas de crianças com doença para conseguir dinheiro fácil. A reportagem mostrou que a irmã de Luiz Antônio, Stephani Santos Barbosa, descobriu todo o esquema dos familiares. Stephani conta que desconfiou dos familiares e passou a investigá-los (veja no vídeo acima). Toda a desconfiança começou durante um churrasco em família. "Eu vi a Tainara mexendo no celular, em um perfil. Vi que se tratava de uma criança que não estava ali no nosso convívio. Ela estava na página como administradora", conta Stephani. Mais tarde, no mesmo churrasco, Stephani viu a cunhada deitada em uma rede editando a foto de uma criança. Ela filmou toda a ação de Tainara (veja no vídeo acima). Golpistas criam vaquinha fake de crianças doentes para obter dinheiro fácil: 'Conseguiram R$ 35 mil em um mês' Luiz Antônio dos Santos e esposa Tainara Ribeiro Reprodução/TV Globo Luiz Antônio usava a conta da mãe no golpe Na investigação, foi descoberto que Luiz Antônio usava a conta bancária de Hosana Rodrigues dos Santos, sua própria mãe, para aplicar o golpe. Hosana disse que, inicialmente, a nora, Tainara, pediu para usar a sua conta para receber dinheiro da família que vive no Rio Grande do Sul. "Eu não tenho nada a ver com isso. Eu fui usada como muitos ali estão sendo usados por eles", disse Hosana. Hosana Rodrigues dos Santos, mãe de Luiz Antônio dos Santos Reprodução/TV Globo Ela lembra que a nora e o filho tiraram uma foto dela, com a desculpa de que o reconhecimento facial era necessário para desbloquear um cartão. Segundo ela, foi assim que eles conseguiram abrir uma conta nova para receber dinheiro dos golpes. Alertada por Stephani, Hosana diz que denunciou o casal na polícia. "Se não fosse a minha filha, eu ia ser laranja até hoje", disse. d LEIA TAMBÉM: PIX copia e cola, falsa central telefônica e mais: os golpes virtuais que marcaram 2023 'Subway Money': golpistas criam deepfakes de famosos para prometer dinheiro em jogo falso O que é deepfake e como ele é usado para distorcer realidade Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito.

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Golpistas criam vaquinha fake de crianças doentes para obter dinheiro fácil: 'Conseguiram R$ 35 mil em um mês'


Reportagem do 'Fantástico' mostrou que criminosos usavam imagens de crianças reais. Eles chegaram a abrir uma conta bancária no nome da própria mãe para receber o dinheiro. Golpistas criam vaquinha fake de crianças doentes para obter dinheiro fácil: 'conseguiram R$ 35 mil em um mês' Em 2022, o casal Madelaine Morigi e Renato descobriu um tumor atrás do olho da filha Nicolly. Sem condições de pagar todo o tratamento, eles resolveram criar uma vaquinha on-line. O que eles não imaginavam é que golpistas se aproveitariam disso para criar uma vaquinha fake com informações de Nicolly, para obter dinheiro ilícito. "A gente começou a guardar dinheiro para ajudar nos exames, ressonância e no transporte para levá-la ao médico", conta Madelaine ao Fantástico. Na campanha, eles conseguiram arrecadar R$ 13 mil - todo o valor foi usado no tratamento da filha. A cirurgia em Nicolly foi feita em abril de 2023. Mais para frente, outra ressonância havia indicado que o tumor tinha voltado. Madelaine, então, abriu uma nova vaquinha e fez a divulgação nas redes sociais. Logo depois, ela foi chamada de golpista em uma plataforma. "Eu falei para essa pessoa que me xingou que a menina da foto era minha filha. Ela me mostrou print e link. Quando vi, em um mês, os golpistas tinham conseguido R$ 35 mil na vaquinha falsa da minha filha, conta. A surpresa foi ainda maior ao receber um telefonema do Rio de Janeiro. Na ligação, Stephani Santos Barbosa havia revelado que o irmão dela, Luiz Antônio dos Santos, e a cunhada, Tainara Ribeiro, estavam aplicando golpe em nome da filha de Madelaine. Stephani conta que desconfiou dos familiares e passou a investigar Luiz Antônio e Tainara. "Uma vez eu vi a minha cunhada editando foto de uma criança. Eu consegui filmar ela fazendo isso", revela. Luiz Antônio dos Santos e esposa Tainara Ribeiro Reprodução/TV Globo Luiz Antônio usava a conta da mãe no golpe Na investigação, foi descoberto que Luiz Antônio usava a conta bancária de Hosana Rodrigues dos Santos, sua própria mãe, para aplicar o golpe. Hosana disse que, inicialmente, a nora, Tainara, pediu para usar a sua conta para receber dinheiro da família que vive no Rio Grande do Sul. "Eu não tenho nada a ver com isso. Eu fui usada como muitos ali estão sendo usados por eles", disse Hosana. Hosana Rodrigues dos Santos, mãe de Luiz Antônio dos Santos Reprodução/TV Globo Ela lembra que a nora e o filho tiraram uma foto dela, com a desculpa de que o reconhecimento facial era necessário para desbloquear um cartão. Segundo ela, foi assim que eles conseguiram abrir uma conta nova para receber dinheiro dos golpes. Alertada por Stephani, Hosana diz que denunciou o casal na polícia. O Fantástico apurou que em pelo menos cinco estados já foram registrados boletins de ocorrência que envolvem perfis falsos de Tainara. o Outros casos A reportagem também mostrou outro caso semelhante. Em Gravataí (RS), Winnie dos Santos e a família abriram uma vaquinha on-line para a filhinha Agnes, que precisava de um respirador mecânico, que custava cerca de R$ 100 mil. Um ano depois, Winnie descobriu que as informações de sua filha estavam sendo usadas em golpe. "O perfil oficial dela se chama 'Agnes Bueno'. A conta dos golpistas estava como 'Ajude Ágata'", contou a mãe. A Polícia do Rio Grande do Sul não deu informações do caso ao Fantástico. Nesta semana, os golpistas foram chamados para depor na delegacia. Tainara e Luís Antônio foram indiciados pelo crime de estelionato. Por nota, a defesa deles informou que seus clientes já prestaram depoimento na polícia e que não irá comentar o indiciamento do casal. O advogado também não quis falar sobre os demais casos registrados em outros estados. Para Ronaldo Lemos, advogado e especialista em tecnologia, essas campanhas falsas são crimes de estelionato e de falsa identidade. "Esse tipo de golpe tem um efeito horroroso de desincentivar as pessoas a serem solidárias", diz. "É importante que a pessoa que descobrir esses golpes faça um boletim de ocorrência. Se houver uma delegacia de crimes cibernéticos, procure essa delegacia", orienta. LEIA TAMBÉM: PIX copia e cola, falsa central telefônica e mais: os golpes virtuais que marcaram 2023 'Subway Money': golpistas criam deepfakes de famosos para prometer dinheiro em jogo falso O que é deepfake e como ele é usado para distorcer realidade Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. 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Desafio do Vesúvio: Pesquisadores da USP ajudam a decifrar papiros milenares carbonizados

Pesquisadores disputam em concurso para desvendar documentos carbonizados em erupção do vulcão Vesúvio no ano de 79 depois de Cristo. Instituto de Física de São Carlos, da USP, conquistou a segunda colocação no desafio, e identificou letras e palavras. Inteligência artificial lê biblioteca que vulcão enterrou Quem poderia imaginar que papiros milenares, aparentemente destruídos, pudessem ser escaneados e decifrados. A inteligência artificial está ajudando a desvendar mistérios de um passado remoto, que ficaram enterrados por quase dois milênios. Em 2023, foi lançado um concurso mundial, com prêmios em dinheiro, para identificar palavras dos textos escritos em rolos que não podem ser abertos nem manipulados. Ao longo dos séculos, partes dos rolos foram destruídas por quem mexeu neles. O Fantástico seguiu a pista de onde tudo começou - Sul da Itália, ano 79 D.C. Como Pompeia, a vizinha Herculano também foi destruída pela explosão do vulcão Vesúvio. O dia virou noite em poucos minutos. Grande parte da população das duas cidades romanas morreu em algumas horas. E seu patrimônio só começou a ressurgir muitos séculos depois: a arquitetura, os mosaicos, até a madeira das vigas ficou preservada. Os papiros de Herculano foram a única biblioteca da antiguidade que permaneceu intacta. Foram retirados daquelas paredes, no século 18, e foi necessário abrir muitos pequenos túneis para encontrá-los. Quase 2.000 anos se passaram desde a erupção do Vesúvio, e a casa dos papiros, ainda continua sendo escavada. Os papiros originais parecem pedações de pau queimados. Na verdade, são rolos de papel, papel de papiro, que foram parcialmente carbonizados pela erupção do Vesúvio. Foram submetidos a uma temperatura de 350 graus, sem queimar. A mistura de barro e cinzas criou uma proteção hermética que conservou esses livros do mundo antigo em condições excepcionais. Se não fosse a explosão do Vesúvio, esses papiros teriam sido destruídos pela umidade do ar. A papiróloga Federica Nicolardi, da Universidade Federico Segundo, de Nápoles, teve o privilégio de ler aquilo que há quase dois mil anos não era visto por ninguém. Escritos que narram o período do filósofo grego Epicuro e das suas reflexões sobre os prazeres do corpo e da alma. Federica faz parte da comissão que analisou o trabalho de estudantes e professores do mundo inteiro, mais de três mil pessoas que responderam ao chamado "Desafio do Vesúvio" e tentaram tornar legíveis um dos 600 papiros de Herculano que nunca foram abertos. Trabalhando apenas diante de um computador, com as técnicas de tomografia, raio x, aceleração de partículas e inteligência artificial usadas, não é preciso desenrolar os textos. Os jovens vencedores do desafio foram: o egípcio Youssef Nader, que estuda inteligência artificial; o americano Luke Farritor, da área de ciência da computação; e o suíço Julian Schillinger, formado em robótica. “É realmente uma emoção enorme se conectar com o passado por meio dessa nova tecnologia e entrar na vida dos nossos antepassados me deixa honrado”, diz o pesquisador Julian. A identificação das letras e palavras contou com a ajuda da equipe do Instituto de Física de São Carlos, da USP - uma das três que dividiram a segunda colocação no desafio. A disputa continua até o fim de 2024, quando os cientistas esperam ter desvendado a maioria desses escritos da antiguidade. O "desafio do Vesúvio" está apenas começando. LEIA TAMBÉM Descoberta facilita leitura de segredos inscritos em papiros de quase 2 mil anos Papiro de 2 mil anos com contracheque de soldado romano é descoberto em Israel Papiros e essências de perfume representam tradição de países norte-africanos Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito.

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Vestido que muda de cor: roupa digital altera o visual com um toque


Modelo foi usado em desfile na semana da moda em Nova York. Animação também é ativada usando sensores de movimento. Vestido que muda de cor: roupa digital desenvolvida pela Adobe altera o visual com toque Se arrepender do visual e poder mudar a cor ou estampa da sua roupa apenas com um toque: é isso que faz o vestido digital que participou das passarelas da semana da moda de Nova York, que aconteceu de 9 a 14 de fevereiro. Confira no vídeo acima. O vestido foi lançado em outubro do ano passado pela Adobe, dona do Photoshop. Na primeira apresentação do vestido, Christine Dierk, uma das desenvolvedoras da tecnologia, mostrou como as animações são acionadas. Além de um botão que ativa as mudanças no vestido, ele também possui um modo que conta com sensores embutidos, permitindo que a projeção se adapte ao movimento do usuário sem nenhum comando. Para as passarelas, houve ainda uma novidade: a imagem projetada pode ficar repetindo em looping, poupando o usuário de gerenciar a animação enquanto caminha. E não para por aí: as telas, que foram costuradas primeiramente apenas na frente do vestido, agora já podem ser usadas em uma versão 360°, ou seja, também atrás. Roupa digital desenvolvida pela Adobe muda o visual com um toque Divulgação / Adobe Para conseguir mudar de cor, o vestido possui mais de mil pétalas em forma de lantejoulas, costuradas à mão e conectadas como telas em miniaturas, para a projeção em conjunto. Leia também: Azul e preto ou branco e dourado? Quase 10 anos depois, vestido que viralizou continua gerando polêmica e é motivo de estudos Usar emoji de berinjela para paquerar não pega bem, diz pesquisa Como o vestido foi desenvolvido? O modelo que desfilou, desenhado por Christian Cowan, é uma evolução do vestido do projeto Primrose, desenvolvido pelos cientistas da empresa, o engenheiro pesquisador TJ Rhodes, a pesquisadora Christine Dierk e o vice-presidente, membro e chefe de pesquisa da Adobe Gavin Miller. O maior desafio para Miller e Rhodes foi a criação de eletrônicos adequados para roupas, que tivesse como característica ser leve, flexível, durável e seguro para a pele. Miller, que já tinha experiência em robótica, explica que o vestido é como uma versão gigante dos circuitos que ela usa em robôs. "Tivemos que usar materiais especiais para janelas inteligentes e projetar a lógica dos interruptores em um chip que fosse fino, flexível e robusto o suficiente para funcionar”, disse Miller em divulgação da Adobe. A equipe teve ainda que criar uma tela 2D para testar o circuito considerando dobras e flexões, uma vez que a pessoa que usa o vestido irá se mexer. Depois, foi criada ainda uma bolsa, antes de retomarem os testes em vestido. Saiba também: Quase 10 anos depois, vestido que viralizou continua gerando polêmica Musk mostra robô da Tesla dobrando camiseta Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Por que pouso de nave de empresa americana na Lua é considerado 'histórico'


A Intuitive Machines conseguiu fazer o primeiro pouso lunar de uma espaçonave construída por uma empresa privada. Ilustração representa módulo da Intuitive Machines na Lua DIVULGAÇÃO/INTUITIVE MACHINES Uma companhia americana fez história nesta quinta-feira (22) ao se tornar a primeira empresa comercial a colocar uma nave na superfície da Lua. A Intuitive Machines, com sede em Houston, pousou seu módulo Odysseus perto do polo sul lunar. Demorou alguns minutos para os controladores confirmarem que o módulo tinha pousado, mas eventualmente um sinal foi recebido. “O que podemos confirmar, sem dúvida, é que o nosso equipamento está na superfície da Lua e que estamos com transmissão”, anunciou o diretor de voo, Tim Crain. Os funcionários da empresa aplaudiram e se emocionaram com a notícia. Foi um momento importante não apenas para a exploração comercial do espaço mas para o programa espacial dos EUA em geral. A Intuitive Machines quebrou a ausência de meio século dos Estados Unidos na superfície da Lua. É preciso voltar à última missão Apollo, em 1972, para lembrar da ocasião mais recente em que um equipamento americano se aproximou suavemente do solo lunar. Funcionários ligados à missão ficaram apreensivos durante o trajeto até a Lua GETTY IMAGES A agência espacial norte-americana Nasa comprou espaço no Odysseus para seis instrumentos científicos, e o seu administrador, Bill Nelson, rapidamente parabenizou o que descreveu como um "triunfo". “Os EUA voltaram à Lua”, disse ele. “Hoje, pela primeira vez na história da humanidade, uma empresa comercial, uma empresa americana, lançou e liderou uma missão até lá. Hoje é o dia que mostra o poder e a o potencial das parcerias comerciais da Nasa.” O Odysseus pousou às 23h23 GMT (20h23 em Brasília). A princípio, não houve nenhum sinal de confirmação do robô, e os controladores tiveram que esperar vários minutos até captar um — e ele estava fraco. Os engenheiros analisarão nas próximas horas precisamente o que aconteceu — e vão verificar também se o Odysseus está de pé coletando energia adequadamente através de suas células solares. Funcionários explodiram de alegria quando o sinal de confirmação chegou GETTY IMAGES O local de pouso planejado era um terreno cheio de crateras próximo a um complexo montanhoso de 5 km de altura conhecido como Malapert. É o ponto mais ao sul da Lua já visitado por uma nave. Uma investigação importante por parte da Nasa será a análise do comportamento da poeira lunar, que os astronautas da Apollo consideraram um sério incômodo, por arranhar e obstruir os equipamentos. Entre os seis equipamentos apoiados pela Nasa está um sistema de câmeras da Universidade Aeronáutica Embry-Riddle que teoricamente deveria ter se soltado do Odysseus quando este ainda estava a 30 metros da superfície lunar. O sistema foi projetado para tirar fotos enquanto o módulo pousava. O artista americano Jeff Koons também anexou uma caixa na lateral do módulo de pouso contendo 125 pequenas bolas de aço inoxidável para representar as diferentes fases da Lua ao longo de um mês. EUA voltam à Lua após pouso de sonda de empresa privada EUA voltam à Lua após pouso de sonda de empresa privada Veja momento da decolagem SpaceX lança sonda lunar de empresa privada

Como recuperar conta do Instagram após esquecer a senha


Usuários precisam pedir um código de acesso para ser enviado ao e-mail cadastrado no perfil ou pelo número de celular. Como recuperar conta no Instagram Mourizal Zativa/Unsplash Esquecer a senha do Instagram é algo bem comum, mas nem todo mundo sabe como recuperar o perfil com uma nova chave de acesso. Para ter de volta a conta da rede social em caso perda de senha ou provável exclusão, é necessário pedir um código de acesso para ser enviado ao e-mail cadastrado no perfil ou pelo número de celular. Para isso, basta seguir o passo a passo abaixo. Na tela inicial de login, clique em "Esqueceu a senha?" ou "Obter ajuda para entrar"; Digite o seu nome de usuário, e-mail ou número de telefone; Clique em "Enviar link para login"; Aperte "Avançar" para confirmar o envio. Um link de acesso será enviado para o e-mail ou por SMS no celular para redefinir a senha e reconectar a conta. Além disso, existe a possibilidade de recuperar a conta no Instagram clicando na opção "Entrar com o Facebook", que também aparece na tela de login. Esta opção serve para quem vinculou as contas nas redes sociais da Meta. LEIA TAMBÉM: Como recuperar contas excluídas e hackeadas no Instagram Celular pode ser aliado para descobrir câmeras em quartos; veja como se proteger OpenAI, dona do ChatGPT, lança modelo de IA que cria vídeos realistas a partir de textos Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo Crianças e adolescentes no Brasil recebem conteúdo sexual na internet

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Reddit faz pedido de IPO na bolsa de valores de Nova York


Oferta será de ações classe A (com direito a voto). Logo do Reddit. Dado Ruvic/ Reuters A plataforma Reddit entrou, nesta quinta-feira (22), com um pedido para a sua oferta pública inicial de ações (IPO) na SEC, a Comissão de Valores Mobiliários norte-americana. A listagem de suas ações classe A (ordinárias, com direito a voto) deve ser feita na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês). (Esta reportagem está em atualização)

Google pausa geração de imagens do Gemini após IA apresentar erros raciais e históricos


Em uma das imagens criadas, a IA exibiu soldados negros na Alemanha em 1943, na era nazista. Empresa reconheceu erro e disse que está melhorando as representações de sua tecnologia. Google pausa geração de imagens do Gemini após IA apresentar erros raciais e históricos Reprodução/X O Google suspendeu a criação de imagens de pessoas em sua inteligência artificial (IA) Gemini após imprecisões históricas e raciais geradas pela tecnologia. Nos Estados Unidos, várias pessoas que testaram a IA identificam que as ilustrações estavam equivocadas e publicaram esses retornos nas redes sociais. Em uma postagem X (ex-Twitter), o Google reconheceu que o Gemini "apresenta imprecisões em algumas representações históricas" e que está trabalhando para corrigir o problema (leia a nota ao final da reportagem). Em um dos erros identificados, um usuário pede para que o Gemini gere imagens de soldados alemães em 1943, na era nazista. A tecnologia, então, retornou com fotos de vários militares negros. A IA também gerou imagens de pessoas não brancas quando foi solicitada imagem dos Pais Fundadores dos Estados Unidos (Founding Fathers), que, na verdade, são todos homens brancos (veja abaixo). Initial plugin text O Gemini é um modelo de IA tratado pela empresa como o sistema mais poderoso já criado por sua equipe. Ele funcionava como o "motor" do Bard (concorrente do ChatGPT). Mas, no início deste mês, a companhia decidiu "matar" o nome Bard para adotar de vez o Gemini. Agora em fevereiro, o Google começou a oferecer a geração de imagens por meio do Gemini. Desde o lançamento do ChatGPT, da OpenAI, em novembro de 2022, o Google tem se esforçado para produzir software de IA que rivalize com o que a empresa apoiada pela Microsoft introduziu. Initial plugin text O que diz o Google: "Estamos cientes de que Gemini apresenta imprecisões em algumas representações históricas de geração de imagens. Aqui está nossa declaração: Estamos trabalhando para melhorar esse tipo de representação imediatamente. A geração de imagens de IA do Gemini gera uma ampla gama de pessoas. E isso geralmente é bom porque pessoas ao redor do mundo o usam. Mas está errando o alvo aqui.” Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Como funcionam os robôs que criam imagens novas em segundos Como funcionam os robôs que criam imagens novas em segundos

Golpes no PIX: veja 7 dicas para não cair em ciladas virtuais


Algumas das orientações incluem desconfiar de promessas de dinheiro fácil e se atentar aos QR Codes falsos. Aplicativos como o WhatsApp também oferecem recursos para diminuir os riscos de que sua conta seja roubada. Veja cuidados para não cair em golpes do cadastro do PIX Reprodução/TV Globo O PIX surgiu em 2020 para facilitar a vida de quem precisa transferir dinheiro de forma rápida e sem taxas. Mas, desde então, criminosos se esforçam para criar golpes que levam vítimas a transferirem dinheiro por meio dessa modalidade. Por isso, é importante atentar-se para evitar cair em golpes virtuais que usam o nome do PIX. Alguns dos mais famosos incluem o roubo da conta do WhatsApp para tirar dinheiro de contatos da vítima e a alegação falsa sobre um erro no serviço que faria usuários ganharem o dobro do que transferiram. Confira a seguir sete dicas de como não cair em golpes com transferências via PIX. 🤳 Atente-se aos QR Codes falsos. É possível fazer uma transferência ao escanear uma chave PIX, e não apenas ao digitá-la. Por isso, é preciso conferir se o valor e a conta destino estão corretos antes de realizar a transação. 🛜 Evite usar Wi-Fi público, disponível em shoppings e restaurantes. Mas, se precisar utilizar, nunca faça uma transação via PIX enquanto estiver conectado a uma rede pública. 💳 Use apenas site e aplicativo do banco. Criminosos costumam enviar links por e-mail, SMS ou WhatsApp para fazer outras pessoas abrirem sites falsos que capturam seus dados. 🔎 Evite revelar dados pessoais, como informações de conta e senha, pelo telefone. 💸 Desconfie de mensagens que prometem dinheiro fácil nas redes sociais ou no e-mail – como acontece no golpe do "bug" do PIX, que engana ao dizer que um erro no sistema faz usuários receberam mais do que enviaram para chaves aleatórias. 📱 Não faça o PIX antes de falar com a pessoa que pediu o dinheiro. Alguns golpes fazem a vítima acreditar que está falando com um parente ou amigo que está precisando de um empréstimo. Neste caso, o ideal é ligar para a pessoa ou falar com ela pessoalmente. 🔒 Ative a proteção dupla de serviços como WhatsApp. No aplicativo de mensagens, a opção permite criar uma senha que é solicitada quando alguém tentar registrar seu número em outro celular, o que impede golpistas de roubarem sua conta. LEIA TAMBÉM: 'Subway Money': golpistas criam deepfakes de famosos para prometer dinheiro em jogo falso PIX copia e cola, falsa central telefônica e mais: os golpes virtuais que marcaram 2023 Como é o novo golpe que desvia PIX de compras online e o como evitá-lo Golpes no Whatsapp: saiba como se proteger

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Samsung lança Galaxy Fit 3, smartband rival da Xiaomi Mi Band 8; veja preço no Brasil


Agora com 'cara de relógio', dispositivo chega ao mercado com 101 modos de exercícios, bateria para até 13 dias e recurso de emergência que liga para o 190 em caso de acidente com o usuário. Samsung Galaxy Fit 3 Darlan Helder/g1 A Samsung apresentou nesta quarta-feira (21) a sua nova smartband (pulseira inteligente) Galaxy Fit 3. Agora com um visual de relógio, o dispositivo tem uma construção de alumínio leve, tela de 1,6 polegada e bateria para até 13 dias de uso (veja as especificações abaixo). ⌚ Smartwatch ou smartband? Veja as diferenças entre eles O Galaxy Fit 3 chega ao Brasil com preço sugerido de R$ 549 e vai concorrer com a Xiaomi Mi Band 8, considerada a smartband mais popular no mundo. Outra rival é a Huawei Band 8, que, ao contrário da pulseira da Xiaomi, traz um design semelhante ao de relógio. Segundo Bruno Freitas, gerente sênior de wearables da Samsung, o produto só funciona conectado a celulares Samsung e em outros smartphones Android, desde que rodem Android 10 ou superior. Não há suporte para quem usa iPhone (iOS). Fit 3 tem 101 modos de treino Samsung Galaxy Fit 3 Darlan Helder/g1 O Fit 3 é um dispositivo para quem deseja acompanhar a saúde e monitorar o treino. Para isso, a empresa diz que ele oferece 101 modos de exercícios, como caminhada, corrida, natação, elíptico, ciclismo, dentre outros. Para efeito de comparação, a sua principal rival, a Mi Band 8, se sobressai oferecendo 150 modos de exercícios. O equipamento da Samsung ainda suporta mergulho d'água em até 50 metros (5 ATM) de profundidade e tem certificação IP68, sendo resistente à água e à poeira. Isso também o torna útil para atividades aquáticas. Pensado para atividades radicais, a Samsung destaca o recurso de chamada de emergência, que, ao sofrer um acidente, o usuário pode acionar o 190 pressionando cinco vezes o botão lateral. Samsung Galaxy Fit 3 Darlan Helder/g1 O visor sensível ao toque ganhou um aprimoramento e agora está maior, com 1,6 polegada. No Fit 2, lançado em 2020, a tela era de 1,1 polegada. Na bateria, a smartband aguenta até 13 dias longe da tomada, mas essa autonomia pode cair caso a pessoa mantenha todos os recursos de monitoramento de saúde e exercícios ativados. A pulseira funciona integrada ao aplicativo Galaxy Wearable. É nele que você consegue visualizar informações detalhadas da sua saúde, como nível de estresse, da frequência cardíaca, estado do sono, oxigenação sanguínea, entre outros. Por aqui, o Fit 3 chega em três cores: grafite (cinza-escuro), prata e o rosé. A marca diz que, em seu site, o consumidor poderá adquirir pulseiras extras. São apenas duas, sendo uma laranja e outra preta - o preço ainda não foi revelado. Fotos Samsung Galaxy Fit 3 Samsung Galaxy Fit 3 Darlan Helder/g1 Samsung Galaxy Fit 3 e o carregador Darlan Helder/g1 Samsung Galaxy Fit 3 Darlan Helder/g1 Samsung Galaxy Fit 3 Darlan Helder/g1 Ficha técnica Galaxy Fit 3 LEIA TAMBÉM: Smartband: g1 testa 3 modelos de pulseira inteligente Como escolher uma bicicleta elétrica Smartwatch: g1 testa e compara relógios da Apple, Huawei e Samsung Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT

WhatsApp libera novas opções de formatação de mensagens; veja como usar


Atualização permite exibir mensagens em formato de listas, citação e código de programação. Novas opções se juntam a formatações como negrito e itálico, que já estavam disponíveis no aplicativo. Estilos de formatação do WhatsApp Divulgação/WhatsApp O WhatsApp oficializou nesta quarta-feira (21) a chegada de novos recursos de formatação de mensagens. Agora, o conteúdo pode ser enviado com visual de listas, citação em bloco e código de programação. Os quatro novos formatos se juntam às opções de negrito, itálico, tachado e monoespaçado, que já estavam disponíveis no aplicativo. É possível usá-los ao incluir caracteres correspondentes ao visual desejado perto do trecho que ficará em destaque. Veja abaixo como mudar a formatação de mensagens no WhatsApp. Negrito (asterisco antes e depois do trecho) Itálico (underscore antes e depois do trecho) Tachado (til antes e depois do trecho): para enviar mensagem com um trecho riscado Monoespaçado (três acentos graves antes e depois do trecho): para mensagem adotar estilo de fonte em que todos os caracteres ocupam o mesmo espaço Lista de itens (hífen e espaço antes da mensagem): para exibir ingredientes de uma receita ou pontos principais de uma mensagem, por exemplo Lista numerada (número seguido de ponto final e espaço antes da mensagem): para destacar ordem de itens como passo a passo Citação de bloco (sinal > seguido de espaço antes da mensagem): para destacar trecho de texto e torná-lo mais visível na mensagem Código embutido (acento grave antes e depois do conteúdo): para compartilhar trechos de códigos ou comandos usados por programadores Todas as opções estão disponíveis para todos os usuários do WhatsApp no Android, no iOS, na Web e no Mac, incluindo administradores de canais. Segundo o WhatsApp, as opções de formatação são formas de ajudar os usuários a organizarem suas mensagens e se comunicarem de maneira mais eficaz. LEIA TAMBÉM: OpenAI, dona do ChatGPT, lança modelo de IA que cria vídeos realistas a partir de textos Vídeos de pessoas usando o Apple Vision Pro fora de casa viralizam nas redes sociais Celular pode ser aliado para descobrir câmeras escondidas em quartos; veja como se proteger Como se proteger de golpes no WhatsApp Golpes no Whatsapp: saiba como se proteger

Google anuncia criação de centro de engenharia em SP


Empresa anunciou parceria com o governo do estado para criar espaço de pesquisa no Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Presidente do Google, Fábio Coelho, durante anúncio de parceria da empresa com o governo do estado de São Paulo Victor Hugo Silva/g1 O Google anunciou nesta quarta-feira (21) que vai instalar um centro de engenharia na cidade de São Paulo. A criação do espaço faz parte de uma parceria da empresa com o governo do estado. No anúncio, participaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho. Entre as frentes de trabalho do futuro centro de engenharia, está o desenvolvimento nas áreas de inteligência artificial e segurança na internet. O Google diz que começou a discutir a parceria com o governo em 2021. A sede do novo centro será no prédio 1 do IPT. O espaço tem 7.000 m² e será revitalizado pelo Google, uma das contrapartidas previstas na parceria. O projeto prevê a criação de um auditório e de espaços para eventos e treinamentos, com preservação da fachada externa. A previsão da gigante das buscas é que as obras comecem já no segundo semestre de 2024. O espaço deverá receber profissionais a partir de 2026. Este será o segundo centro de engenharia do Google no Brasil. O primeiro foi inaugurado em 2016, na cidade de Belo Horizonte (MG). Esta reportagem está em atualização.

Fechadura digital: dá para levar junto na mudança de casa?


Antes de desinstalar, é recomendável checar se o modelo é compatível com a nova porta. Guia de Compras: Fechadura digital Freepik Hora de mudar de casa e lembrar: o que eu faço com a fechadura digital que instalei na porta? Será que dá para levar a fechadura junto na mudança? A resposta é sim. Mas tem que ver se o modelo antigo serve na porta nova. "A espessura da porta deverá ser a mesma ou menor", comenta Eliana Godoy, coordenadora de produto da Yale. ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Tanto os modelos de fechaduras de sobrepor como os de embutir podem ser levados para a casa nova, com alguns ajustes na porta antiga depois. Fechadura de sobrepor (à esquerda) e de embutir (à direita) Reprodução/FreePik As fechaduras de embutir são instaladas no miolo da porta, como as fechaduras tradicionais, e têm uma maçaneta e um painel de acesso. Esses equipamentos são mais fáceis de ajustar após sua retirada, de acordo com Juliano Pavlak, supervisor de fechaduras digitais da Intelbras. A maioria dos modelos segue uma padronização que, ao ser removida, não requer furar ou mexer na porta. "Basta reinstalar a fechadura mecânica sem maiores complicações ou manutenções", explica Pavlak. Já as fechaduras de sobrepor são colocadas por fora da porta, ocupando mais espaço e, ao fechar, têm uma peça externa de encaixe por dentro. Esses modelos costumam ser mais baratos e mais simples de instalar, mas sua remoção requer um esforço adicional. O especialista da Intelbras cita que esses modelos requerem um furo na porta durante a instalação. "É necessário passar massa e fazer a pintura da porta", diz. Uma alternativa para fechar o buraco instalar uma fechadura mecânica auxiliar, como aquelas com chave tipo "tetra". 🧑🏻‍🔧Preciso de instalação profissional? Sim. Os fabricantes recomendam a contratação de um profissional para instalar e desinstalar a fechadura digital na porta, independentemente do tipo de encaixe escolhido. O valor do procedimento depende do modelo. O Guia de Compras selecionou 9 modelos de fechaduras digitais de embutir e de sobrepor. Os preços variavam de R$ 450 a R$ 2.400 nas lojas on-line consultadas em fevereiro. Fechaduras de embutir Ekaza EKNX-T129 Geonav Fortezza FZE01BK Papaiz SL100 Positivo Smart Fechadura Fechaduras de sobrepor Elsys ESFDS1000H Intelbras IFR 1001 Pado FDS10 Philips Easykey 5100 Yale YRD 256 Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Paciente que recebeu chip cerebral da Neuralink controlou mouse com pensamento, diz Musk


No final de janeiro, a empresa do bilionário implantou com sucesso um chip em seu primeiro paciente humano. Logotipo da Neuralink e Elon Musk Dado Ruvic/ Reuters Primeiro paciente humano que recebeu um chip cerebral da Neuralink foi capaz de controlar um mouse de computador usando seus pensamentos, disse o fundador da startup, o bilionário Elon Musk. "O progresso é bom e o paciente parece ter se recuperado totalmente, sem nenhum efeito nocivo de que tenhamos conhecimento. O paciente é capaz de mover um mouse pela tela apenas pensando", disse Musk em um evento do Spaces na plataforma X (ex-Twitter). Musk disse que a Neuralink tenta agora fazer com que o paciente acione o botão do mouse o maior número possível de vezes. A Neuralink não comentou o assunto ao ser procurada pela Reuters. A empresa implantou com sucesso um chip em seu primeiro paciente humano no mês passado, depois de receber aprovação para o recrutamento de testes em humanos em setembro. O estudo usa um robô para colocar cirurgicamente um implante de interface cérebro-computador em uma região do cérebro que controla a intenção de se mover, disse a Neuralink. A empresa acrescentou que o objetivo inicial é permitir que as pessoas controlem um cursor de computador ou um teclado usando seus pensamentos. Musk tem grandes ambições para a Neuralink, dizendo que ela facilitará a rápida inserção cirúrgica de seus dispositivos que poderão ser usados para tratar obesidade, autismo, depressão e esquizofrenia. A Neuralink, que foi avaliada em cerca de US$ 5 bilhões no ano passado, tem enfrentado repetidas solicitações de análise em relação a seus protocolos de segurança. A Reuters informou no mês passado que a empresa foi multada por violar as regras do Departamento de Transportes dos EUA com relação à movimentação de materiais perigosos. Chip da Neuralink Arte/g1 Chip no cérebro anunciado por Elon Musk é marketing ou inovação? Chip no cérebro anunciado por Elon Musk é marketing ou inovação? Quase 10 anos depois, vestido que viralizou continua gerando polêmica Quase 10 anos depois, vestido que viralizou continua gerando polêmica Musk mostra robô da Tesla dobrando camiseta Musk mostra robô da Tesla dobrando camiseta

Lockbit, uma das maiores gangues de crimes cibernéticos do mundo, é alvo de operação internacional


Grupo fazia ataques de ransomware em várias empresas do mundo. Só nos EUA, os criminosos atingiram mais de 1.700 companhias em quase todos os setores. Captura de tela tirada em 19 de fevereiro de 2024 mostra um aviso de remoção que um grupo de agências de inteligência globais emitiu para um site obscuro chamado Lockbit. Reprodução/Reuters A Lockbit, uma das maiores gangue de crimes cibernéticos do mundo, foi alvo de uma rara operação internacional nesta segunda-feira (19), confirmaram autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido (veja como eles atuavam). A operação foi coordenada pela Agência Nacional do Crime da Grã-Bretanha, pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), dos EUA, pela Europol e por uma coalizão de agências policiais internacionais. Autoridades dos Estados Unidos, onde o Lockbit atingiu mais de 1.700 empresas em quase todos os setores, desde serviços financeiros e alimentos até escolas, transportes e departamentos governamentais, descreveram o grupo como a maior ameaça de ransomware do mundo. Ransomware é um tipo de vírus que sequestra o conteúdo do computador da vítima e cobra um valor pelo resgate. Um representante da Lockbit não respondeu às mensagens da Reuters pedindo comentários, mas postou mensagens em um aplicativo de mensagens criptografadas dizendo que tinha servidores de backup não afetados pela ação policial. O FBI não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. A postagem nomeou outras organizações policiais internacionais da França, Japão, Suíça, Canadá, Austrália, Suécia, Holanda, Finlândia e Alemanha. Como a Lockbit atuava A Lockbit e suas afiliadas invadiram algumas das maiores organizações do mundo nos últimos meses. A gangue ganha dinheiro roubando dados confidenciais e ameaçando vazá-los se as vítimas não pagarem um resgate exorbitante. Suas afiliadas são grupos criminosos com ideias semelhantes e a Lockbit recrutava elas para realizar ataques usando suas ferramentas de extorsão digital. A Lockbit ganha dinheiro coagindo seus alvos a pagar resgate para descriptografar ou desbloquear esses dados com uma chave digital. "Eles são o Walmart de ransomware e administram o esquema como um negócio – é isso que os torna diferentes", disse Jon DiMaggio, estrategista-chefe de segurança da Analyst1, uma empresa de segurança cibernética com sede nos EUA. "Eles são sem dúvida a maior equipe de ransomware da atualidade", completou. Don Smith, vice-presidente da Secureworks, um braço da Dell, disse que a Lockbit era a operadora de ransomware mais prolífica e dominante em um mercado clandestino altamente competitivo. O grupo foi descoberto em 2020, quando seu software malicioso de mesmo nome foi encontrado em fóruns de crimes cibernéticos em russo, levando alguns analistas de segurança a acreditar que a gangue está baseada na Rússia. No entanto, ela não declarou apoio a governos e nenhum país o atribuiu formalmente a um Estado-nação. Em seu extinto site na darkweb, o grupo disse que estava "localizado na Holanda, completamente apolítico e interessado apenas em dinheiro". Antes de ser retirado, o site da Lockbit exibia uma galeria cada vez maior de organizações de vítimas, atualizada quase diariamente. Ao lado de seus nomes havia relógios digitais que mostravam o número de dias restantes para o prazo dado a cada organização para efetuar o pagamento do resgate. 'Ação de hoje é altamente significativa' De acordo com o vx-underground, um site de pesquisa de segurança cibernética, a Lockbit disse em um comunicado em russo e compartilhado no Tox, um aplicativo de mensagens criptografadas, que o FBI atingiu seus servidores que rodam na linguagem de programação PHP. No X (ex-Twitter), as capturas de tela compartilhadas pelo vx-underground mostram que o painel de controle usado pelas afiliadas da Lockbit para lançar ataques agora exibem uma mensagem das autoridades policiais: “Temos o código-fonte, detalhes das vítimas que você atacou, a quantidade de dinheiro extorquido, os dados roubados, chats e muito, muito mais". "A Lockbit tinha uma participação de 25% no mercado de ransomware. Seu rival mais próximo era o Blackcat, com cerca de 8,5%, e depois disso realmente começa a se fragmentar”, disse Smith, da Dell. "O Lockbit superou todos os outros grupos e a ação de hoje é altamente significativa", completou. LEIA TAMBÉM: Por que empregos nas gigantes de tecnologia perderam o encanto Chips em alta: por que a Nvidia está crescendo mais do que 'big techs' Robô da criadora do ChatGPT que gera vídeos com IA a partir de textos comete gafes Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Por que empregos nas gigantes de tecnologia perderam o encanto


Um dia considerada a melhor indústria para se trabalhar, as Big Techs veem sua estrela manchada, em meio a demissões em massa e cortes de gastos, levando funcionários do setor a refletir sobre seus próximos passos. Os primeiros sinais de desaceleração surgiram em março de 2022, com o aumento da inflação e das taxas de juros restringindo o crescimento das empresas Getty Images Um dia consideradas o ápice da carreira na área, as vagas nas chamadas Big Techs (gigantes da tecnologia) têm perdido o brilho. Demissões em massa e cortes de gastos têm levado funcionários das gigantes da tecnologia a repensar seus próximos passos. Michael conta que começou na empresa em que hoje trabalha na primavera de 2021 querendo se provar ao lado dos melhores engenheiros de software do mundo. "Eles fazem alguns projetos muito complexos. Quando você se junta a eles, você supostamente está se juntando aos melhores. Você sente que está trabalhando em um lugar que aumenta o valor da sua marca como pessoa", diz. Inicialmente, tudo correu bem. Michael diz que conseguiu trabalhar em projetos de alto impacto, mostrando seu valor para desenvolvedores seniores. Os benefícios também ajudavam. "Era uma Big Tech típica, que oferecia enormes benefícios, com um ótimo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal", diz ele. "Em comparação com meus empregadores anteriores, era uma maravilha: tinha comida gratuita, verba de bem-estar e seguro de saúde. E as pessoas eram incríveis - era um ambiente de trabalho agradável, embora às vezes parecesse uma seita." Mas o primeiro sinal de que algo começava a mudar veio em março de 2022. Em meio à desaceleração econômica, o serviço de lavanderia gratuito foi retirado. Logo vieram mais cortes - o horário dos jantares para os trabalhadores que estavam no final do horário mudou e passou a conflitar com o último transporte gratuito saindo do campus de Nova York. Assim, os funcionários passaram a ter que escolher entre jantar ou ganhar carona para casa. "As pessoas reclamaram - especialmente os mais jovens. Era um ambiente de muito mimo." Meses depois, cortes nos benefícios foram seguidos por cortes de funcionários - Michael foi um dos 11 mil funcionários demitidos em novembro daquele ano, em meio a uma desaceleração mais ampla do setor de tecnologia. Seu próximo passo foi deixar o universo das gigantes da tecnologia completamente. Ele agora trabalha em finanças, em um grande banco de investimento. É um trabalho que ainda oferece projetos interessantes, diz Michael, e ele sente que tem uma segurança de emprego maior. "Se você tivesse me perguntado antes, eu teria dito que trabalharia para outra empresa das cinco gigantes em seguida. Mas há todo um mundo fora da Big Tech." Até pouco tempo, vagas em tecnologia - especialmente entre os principais nomes como Meta (dona do Facebook e Whatsapp), Alphabet (grupos de empresas do Google) e Amazon - estavam entre os empregos mais desejáveis disponíveis, oferecendo aos candidatos salários de seis dígitos, benefícios luxuosos e a perspectiva de estar na vanguarda da inovação. Mas desde o verão de 2022 o setor está cheio de cortes, demissões e incertezas. Em alguns casos, as empresas também restringiram o trabalho remoto, tornando o retorno ao escritório uma questão disciplinar. Uma recuperação parece distante. De acordo com o site que analisa a indústria Layoffs.fyi, 23.670 trabalhadores foram demitidos em 85 empresas de tecnologia apenas em janeiro de 2024, incluindo Microsoft, Amazon, eBay e Google. E alguns trabalhadores estão começando a procurar empregos fora do setor em que um dia já competiram para fazer parte. 'A tecnologia era o lugar para se estar' Antes das demissões, as empresas de tecnologia eram mais conhecidas por uma cultura de oferecer aos funcionários benefícios gratuitos e comodidades premium em escritórios de alto nível. Comida no escritório, academia, salas de jogos e de meditação eram uma forma de manter os trabalhadores no local pelo maior tempo possível. Mas também funcionavam como meio de atrair talentos. Scott Dobroski, especialista em tendências de carreira da Indeed, em São Francisco, diz que os candidatos, especialmente em tecnologia, conectam-se com a marca do empregador e a cultura da empresa. Isso mudou após a pandemia. À medida que a economia vacilou na primavera de 2022, o aumento da inflação e das taxas de juros restringiu o crescimento das empresas. Isso inicialmente levou a congelamentos de contratações e, em seguida, a demissões em todo o setor no final de 2022, que seguem acontecendo. "A pandemia de Covid-19 foi um acontecimento único que mudou a trajetória das empresas, superestimando a demanda e as contratações", diz Dobroski. "Depois de sair muito forte em 2021, as empresas de tecnologia tiveram que, de repente, recuar no recrutamento." Consequentemente, o setor de tecnologia tornou-se menos desejável para muitos trabalhadores, de acordo com os Melhores Empregos do Indeed de 2024. Medido por salário, flexibilidade e crescimento, apenas três em seu top 25 são funções de tecnologia, contra 11 da edição de 2023. "Embora os empregos de tecnologia continuem oferecendo altos salários e níveis acima da média de trabalho flexível, eles caíram significativamente em termos de crescimento", diz Dobroski. "Candidatos normalmente querem se juntar a empresas que estão florescendo, nas quais sentem que podem crescer. Mas quando as demissões são anunciadas, isso não apenas reduz as oportunidades de mudança no mercado de trabalho - prejudica a reputação dos empregadores e sinaliza incerteza." Não é apenas quem está em busca de um emprego que se afasta. Aqueles que atualmente trabalham no setor relatam desencantamento. Alessandra trabalha para uma empresa da tecnologia blockchain em Londres. Ela diz que escolheu o setor após entrar pela primeira vez na sede de seu empregador como estagiária. "Fiquei impressionada com o escritório - fez parecer que a tecnologia era o lugar para se estar. A natureza rápida e inovadora foi o que mais chamou minha atenção: como se eu pudesse fazer parte de algo novo." Como muitas no setor, a empresa de Alessandra foi afetada pela desaceleração da tecnologia. Em fevereiro de 2023, um dos produtos de blockchain deixou de ser oferecido. As demissões continuaram desde então - sua equipe já foi reduzida em cinco vezes. Os funcionários também são obrigados a ir ao escritório três dias por semana, ou lidar com as consequências. "Meu dia alterna entre ser super intenso, quando parece que as coisas estão 'decolando', e longos períodos de não fazer absolutamente nada", diz ela. Sua desilusão se estende para além de sua empresa e da própria indústria. "Aparentemente, é uma questão de sorte em qualquer parte da tecnologia em que você caia. No momento, a IA está decolando, então todos os outros sentem que estão sendo deixados para trás. Não é apenas a minha empresa: o mercado não sabe o que precisa fazer para ter sucesso, ou para onde está indo. Eu não me sinto mais inspirada, ou com aquela animação de quando entrei no escritório pela primeira vez." Aqueles que permanecem na indústria da tecnologia relatam desencantamento Getty Images 'Os dias de glória voltarão' Dobroski acredita que a empolgação com os empregos no setor de tecnologia só retornará quando a economia se recuperar totalmente, as demissões terminarem e as empresas retomarem a contratação em massa. Até lá, apenas certos papéis permanecem cobiçados. "A história já mostrou que, quando há crescimento de emprego, esse é o sinal de que há oportunidades para candidatos", diz ele. "Por hora, existem áreas dentro da indústria que ainda são muito atraentes para talentos de tecnologia, como equipes de IA entre Big Tech e start-ups." Embora ele tenha deixado a indústria, Michael diz que ainda trabalharia para uma empresa de Big Tech no futuro. "Os benefícios são ótimos, e você é levado a trabalhar em grandes problemas que um dia pode apontar e dizer: 'eu desenvolvi isso'. Os dias de glória voltarão: alguns anos após a desaceleração econômica e voltaremos a 2021. Talentos da tecnologia sempre serão escassos." Mas, por enquanto, muitos trabalhadores de tecnologia estão começando a buscar vagas em outros lugares. "A maioria dos meus colegas sente o mesmo: estamos trabalhando para algo que não vai a lugar algum", diz Alessandra. "E depois de ver tantos colegas próximos serem demitidos de repente ou pedirem demissão, perdemos a fé no que estamos tentando alcançar. A maioria de nós está planejando a estratégia de saída da empresa - e alguns até mesmo da indústria." Demissões na Meta: por que empresas de tecnologia estão vivendo 'tempestade perfeita' Por que empresas de tecnologia estão sofrendo perdas históricas na Bolsa americana Por que gigantes da tecnologia estão demitindo em massa

IA no celular: o que vale a pena usar? g1 testou funções no iPhone 16e, Moto Razr 60 Ultra e Galaxy S25 Edge

Cada marca diz que as funções de inteligência artificial do seu smartphone é algo imprescindível de usar. Mas é mais comum esquecer ...