
Tea é um aplicativo para mulheres avaliarem encontros com homens Divulgação/Tea Um aplicativo exclusivo para mulheres e criado para elas avaliarem sob anonimato encontros com homens ganhou mais de 4 milhões de usuárias e se tornou um dos mais baixados nos Estados Unidos. Mas, na última sexta-feira (25), ele chamou ainda mais atenção após admitir ter sido alvo de um ataque hacker que expôs 72 mil fotos de mulheres cadastradas em seu sistema. Batizado de Tea, o aplicativo serve como uma comunidade de apoio para mulheres saberem mais sobre determinados homens. É possível alertar sobre comportamentos problemáticos e indicar se acham que outras deveriam sair com eles. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Nas lojas de aplicativos, elas classificam o Tea como uma ferramenta importante para saberem se é seguro conversar com um determinado homem e como uma proteção contra "mentirosos, trapaceiros, golpistas e predadores". "Este aplicativo é um verdadeiro salvador para mulheres que realmente querem saber se é seguro ou não conversar com um cara", disse uma usuária. "Finalmente temos uma ferramenta que funciona a nosso favor, e não contra nós", escreveu outra. Os homens, por sua vez, reclamam que o aplicativo permite calúnias e foi criado para envergonhá-los. "É um lugar para ex-namoradas ciumentas postarem coisas ruins", disse um deles. Os termos do Tea dizem que as usuárias não podem usar o serviço para compartilhar conteúdo difamatório. E alguns homens já disseram ter conseguido remover postagens em que estavam envolvidos, segundo o Washington Post. Teve um nude vazado? Saiba como juntar provas e denunciar Como funciona o Tea O aplicativo é exclusivo para mulheres, que precisam apresentar selfie, data de nascimento e localização antes de confirmarem o cadastro. Ele se descreve como uma ferramenta para mulheres saberem se é seguro ter um date com um homem e se ele fala a verdade quando diz que é solteiro. A plataforma também afirma que é possível checar antecedentes criminais e fazer pesquisas sobre homens a partir de suas fotos e seus números de telefones. A ideia é que ele seja um complemento para aplicativos de relacionamento como Tinder e Bumble. Aplicativo Tea Divulgação/Tea Como foi o ataque O Tea informou na sexta-feira (25) ter descoberto acesso não autorizado a um antigo sistema com 72 mil fotos, incluindo 13 mil selfies enviadas no processo de verificação de contas. As outras 59 mil imagens acessadas vinham de postagens, comentários e mensagens privadas enviadas há mais de dois anos. O ataque foi discutido na véspera entre membros do fórum online extremista 4chan, de acordo com a NBC News. Na sexta, um usuário publicou um link para outras pessoas baixarem as imagens. Na segunda-feira (28), a plataforma informou que soube que o ataque também afetou o conteúdo de algumas mensagens privadas. Segundo o site 404Media, que revelou o caso, a segunda brecha deu acesso a registros mais recentes e permitiu até mesmo enviar notificações para usuárias no aplicativo. A plataforma disse que trabalha com especialistas e autoridades de segurança, como o FBI, para obter mais informações sobre o ataque. E que vai oferecer suporte gratuito de proteção de identidade para as mulheres afetadas. Teve um nude vazado? Prática é crime; saiba como denunciar
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