terça-feira, 30 de setembro de 2025

'Atriz' criada por inteligência artificial gera protestos em Hollywood


Tilly Norwood, atriz criada por IA Reprodução/Instagram A atriz virtual Tilly Norwood, criada por inteligência artificial, tem gerado uma onda de protestos em Hollywood, na Califórnia (EUA), centro da indústria cinematográfica. Norwood é produto da Xicoia, empresa que se autodenomina o primeiro estúdio de talentos com inteligência artificial do mundo. Desde que a produtora e comediante holandesa Eline Van der Velden lançou a futura carreira da personagem digital, Tilly Norwood tem sido o assunto mais comentado em Hollywood. Mas não de forma positiva. A novidade provocou críticas de associações, atores e cineastas, que afirmam que a inteligência artificial não deveria ocupar espaço de destaque na profissão. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (30), o sindicato norte-americano de artistas Screen Actors Guild (SAG-AFTRA) afirmou que “a criatividade é, e deve permanecer, centrada no ser humano”. Sindicato de atores protesta contra atriz criada por inteligência artificial em Hollywood Evan Agostini/Invision/AP “Para deixar claro, 'Tilly Norwood' não é uma atriz, é uma personagem gerada por um programa de computador treinado com base no trabalho de inúmeros artistas profissionais — sem permissão ou remuneração”, disse a associação. “Não há experiência de vida para se inspirar, nenhuma emoção e, pelo que vimos, o público não está interessado em assistir a conteúdo gerado por computador desvinculado da experiência humana.” Van der Velden, fundadora do estúdio de IA Particle6, apresentou Tilly Norwood no fim de semana passado, durante o Zurich Summit, evento paralelo ao Festival de Cinema de Zurique. Ela disse na ocasião que agências de talentos estavam de olho em Norwood e que ela esperava anunciar uma contratação em breve. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Reação em Hollywood Muitos em Hollywood criticam a novidade. “Espero que todos os atores representados pelo agente que faz isso se ferrem”, escreveu a atriz Melissa Barrera, conhecida por filmes como Em um Bairro de Nova York e Pânico, nas redes sociais. “Que nojo, leiam o ambiente.” “Qualquer agência de talentos envolvida nisso deveria ser boicotada por todas as corporações”, publicou Natasha Lyonne no Instagram. A estrela de Boneca Russa está dirigindo um longa chamado Uncanny Valley, que promete usar inteligência artificial “ética” junto com técnicas tradicionais de produção. "Profundamente equivocado e totalmente perturbador", acrescentou. "Não é o caminho. Não é a vibe. Não é o uso." As influencers de 'corpo perfeito' criadas por IA e patrocinadas por marcas esportivas Miss IA, primeiro concurso de beleza de inteligência artificial, revela finalistas; entre elas, uma brasileira A inteligência artificial já é usada como ferramenta na produção cinematográfica, mas sua implementação é alvo de intensos debates. O tema foi central nas negociações da greve prolongada do sindicato que representa os membros da mídia dos EUA encerrada no fim de 2023 com salvaguardas para proteger o uso de imagens e atuações de atores por IA. Uma greve de um ano de atores de videogames se baseou nas proteções da IA. Em julho, atores de videogame aprovaram um novo contrato que exige que os empregadores obtenham permissão por escrito para criar uma réplica digital. Ainda assim, o tema segue cercado de polêmicas. O filme vencedor do Oscar de 2024, "O Brutalista", utilizou inteligência artificial para os diálogos em húngaro falados pelos personagens de Adrien Brody e Felicity Jones. A revelação gerou debate na indústria. Van der Velden, responsável por lançar a atriz digital, rebateu as críticas no Instagram. "Para aqueles que expressaram raiva pela criação da minha personagem de IA, Tilly Norwood, ela não é uma substituta para um ser humano, mas uma obra criativa — uma obra de arte", disse no domingo (28). "Como muitas formas de arte antes dela, ela desperta conversas, e isso por si só demonstra o poder da criatividade." Van der Velden não respondeu aos pedidos de entrevista na terça-feira. Em sua publicação, ela argumentou que personagens de IA deveriam ser julgados como um gênero próprio. “Criar Tilly foi, para mim, um ato de imaginação e habilidade, assim como desenhar um personagem, escrever um papel ou moldar uma performance”, acrescentou. “Dar vida a um personagem como esse exige tempo, habilidade e iteração.” A declaração também foi compartilhada na conta de Tilly Norwood no Instagram. As postagens incluem fotos da atriz virtual tomando café, comprando roupas e se preparando para projetos. Até terça-feira, a conta acumulava mais de 33 mil seguidores. “Me diverti muito filmando alguns testes de tela recentemente”, diz uma das publicações. “Cada dia parece um passo mais perto da tela grande.” Veja mais: ChatGPT agora permite controlar o uso por menores e avisa pais sobre conversas sensíveis; saiba como ativar Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo'

Táxi autônomo da Waymo faz retorno proibido e deixa polícia sem saber como multar


Policial aborda táxi autônomo nos EUA e não tem como emitir uma multa divulgação/Departamento de polícia de San Bruno Um táxi autônomo da Waymo, uma subsidiária da Alphabet, grupo responsável pelo Google, foi parado pela polícia em San Bruno, nos Estados Unidos, após fazer um retorno proibido diante de agentes. Os agentes, que participavam de uma operação voltada a motoristas sob efeito de álcool ou drogas, seguiram o veículo e conseguiram fazê-lo parar para a abordagem. Com o talão em mãos para aplicar a multa, o policial responsável se deparou com um dilema: não havia motorista. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp “Como não havia motorista humano, não foi possível emitir uma multa. Nossos talões de infração não têm um campo para robô. Com sorte, a reprogramação vai impedir que ele faça mais manobras ilegais”, disse o departamento de polícia de San Bruno em nota. Diante disso, a multa não foi aplicada, mas a polícia entrou em contato com a Waymo. A empresa informou, em nota, que está avaliando a situação para evitar que seus veículos desrespeitem as leis de trânsito. Como o táxi autônomo da Waymo funciona? Segundo a Waymo, todos os carros do serviço de táxi autônomo contam com diversos sensores distribuídos pelo veículo, permitindo que o sistema compreenda o ambiente ao redor. g1 testa o Waymo, o carro autônomo do Google, nos Estados Unidos Os sensores são: Lidar: quatro emissores de laser invisíveis ao olho humano, capazes de detectar obstáculos em profundidade em um raio de até 300 metros. Câmeras: dez câmeras posicionadas em diferentes ângulos, que ajudam a distinguir se os objetos ao redor são carros, bicicletas, motos, caminhões, pedestres, animais ou outros elementos. O alcance chega a 500 metros. Radar: seis sensores que complementam o trabalho das câmeras e do Lidar, calculando direção e velocidade dos objetos detectados. A empresa afirma que o sistema foi treinado para reconhecer policiais e viaturas, como ocorreu no caso de San Bruno. “O condutor da Waymo foi projetado para reconhecer sirenes e luzes da polícia e vai encostar quando apropriado. A equipe de suporte foi treinada para auxiliar tanto as autoridades policiais quanto os nossos passageiros nessas situações”, diz a Waymo em seu site. A maior parte da frota da Waymo é composta por Jaguar I-PACE. O modelo é totalmente elétrico, com 400 cv de potência e 70,9 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 4,8 segundos — 0,1 segundo mais rápido que um Porsche 718 Cayman. O conjunto é alimentado por uma bateria de 90 kWh, que garante até 298 km de autonomia com uma única carga. No Brasil, o Jaguar I-PACE é vendido por R$ 599.900.

Buscas por 'metanol' disparam no Google e é o 5° tema mais procurado no Brasil

Órgãos afetados pelo metanol Os termos "metanol bebida" se tornaram o 5º assunto mais buscado no Google nas últimas 48 horas, informou a plataforma em levantamento enviado exclusivamente ao g1. Foram realizadas mais de 20 mil pesquisas sobre o tema, que ficou atrás apenas de procuras sobre futebol, a novela Vale Tudo e as mortes de Paulo Soares e Berta Loran. O aumento acontece após casos de intoxicação por metanol devido à ingestão de bebidas alcoólicas no estado de São Paulo serem revelados no fim de semana. A substância é altamente tóxica e pode levar à morte. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O pico das buscas aconteceu na segunda-feira (29), com 560% mais procura do que no domingo. No período de 7 dias, as buscas pelo tema registraram o índice de "aumento repentino", o que significa um crescimento igual ou superior a 5000%. Além disso, o Brasil foi o país que mais pesquisou sobre metanol na última semana e lidera o ranking também referente aos 30 dias. Intoxicação por metanol: veja o que se sabe e o que falta saber Veja a seguir quais foram as principais questões feitas pelos usuários: Metanol, o que é? Para que serve o metanol? Bebidas alcoólicas têm metanol? Metanol, quais bebidas têm? Metanol e etanol, qual a diferença? Metanol é álcool? Cerveja tem metanol? Metanol, onde é encontrado? Metanol é gasolina? Metanol é usado em quê? Metanol causa cegueira? Como identificar metanol na bebida? O que o metanol pode causar? Do que é feito o metanol? Tem metanol na cerveja? Metanol, como é produzido? Metanol tem gosto? Metanol é mais barato que etanol? Qual gin tem metanol? Como é produzido o metanol? Por que tem metanol na bebida? Como o metanol foi parar nas bebidas? Quais marcas de bebidas foram adulteradas com metanol? Qual o antídoto do metanol? Por que estão colocando metanol em bebidas alcoólicas? 'Bebida adulterada' Além do metanol, o Google também detectou uma alta de consultas por "bebida adulterada", que dispararam em 470%. Também houve o registro de "aumento repentino". Veja as perguntas feitas pelos usuários a seguir: Quais bebidas estão contaminadas com metanol? Bebida adulterada, o que é? Qual bebida foi adulterada em SP? Como identificar bebida adulterada? Como saber se a bebida foi adulterada? Como a bebida foi adulterada com metanol? Quais os sintomas da bebida adulterada? Quantas pessoas ficaram cegas por causa da bebida adulterada? Por que colocam metanol na bebida adulterada? Qual lugar servia bebida adulterada? Veja também: 'Era um bar em uma região nobre, não boteco de esquina', diz mulher que ficou cega após ingerir metanol Fígado, cérebro e medula: entenda como metanol pode causar falência múltipla dos órgãos A designer de interiores Radharane Domingos foi intoxicada com metanol

Electronic Arts, dona de 'The Sims' e 'Battlefield', aprova sua venda por US$ 55 bilhões em acordo histórico


Electronic Arts REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo A produtora de jogos Electronic Arts (EA) anunciou nesta segunda-feira (29) um acordo de US$ 55 bilhões com um grupo de investidores para fechar seu capital, em uma das maiores aquisições do setor, caso seja concluída. O acordo prevê que a produtora de franquias como "Battlefield" e "The Sims" será comprada por um consórcio formado pela empresa de investimentos de risco Silver Lake, pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF) e pela Affinity Partners. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A transação, que deverá ser concluída no primeiro trimestre do ano fiscal de 2027, será financiada por uma combinação de dinheiro do PIF, Silver Lake e Affinity Partners, bem como por uma transferência da participação existente do PIF na EA. Fundada em 2021, a Affinity Partners pertence a Jared Kushner, genro de Donald Trump, e recebe investimentos de fundos da Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos. Aquisição histórica Battlefield 6 Reprodução/EA O negócio marca a maior aquisição alavancada da história, e os acionistas da EA receberão US$ 210 por ação em dinheiro, o que representa um prêmio de 25% em relação ao preço de fechamento na quinta-feira passada, antes do surgimento de rumores na mídia sobre a transação. A oferta chega em um momento crucial para a Electronic Arts, que está se preparando para lançar a nova versão do game de simulação de guerra "Battlefield 6". O portfólio de games da empresa se destacou por mais de uma década pela popularidade global e pela receita recorrente, sustentada pelos fortes gastos dentro dos jogos, considerados essenciais para a longevidade das franquias. O acordo também atrai o fundo soberano da Arábia Saudita, que busca diversificar a economia do país e tem direcionado investimentos para áreas como infraestrutura, turismo, esportes e jogos. LEIA TAMBÉM: ChatGPT agora permite controlar o uso por menores e avisa pais sobre conversas sensíveis; saiba como ativar IA da China pode detectar submarinos camuflados? Especialistas contestam declaração Projeto Stargate: como serão novos data centers bilionários da OpenAI nos EUA Mãe processa Roblox e Discord após filho de 15 anos sofrer abuso online Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo' iPhone Air: primeiras impressões do celular fininho e quais são seus rivais

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

ChatGPT agora permite controlar o uso por menores e avisa pais sobre conversas sensíveis; saiba como ativar


Europa e Estados Unidos buscam regulação comum para ChatGPT Reuters/Florence Lo A OpenAI anunciou novos recursos de controle parental no ChatGPT. Agora, pais e responsáveis podem vincular suas contas às de adolescentes para definir como eles vão usar a tecnologia. Também é possível receber alertas caso ocorram conversas consideradas problemáticas. Segundo a empresa, a ferramenta já está disponível para todos os usuários. O adolescente também pode enviar um convite para que o pai ou responsável conecte a conta dele. A ferramenta chega em um momento em que se multiplicam, nos Estados Unidos, processos de pais que acusam aplicativos de IA de prejudicar a saúde mental e até incentivar o suicídio de adolescentes. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Quando ativado, o recurso aplica proteções extras automaticamente, como a redução de conteúdo gráfico, desafios virais, dramatizações sexuais, românticas ou violentas e até ideais de beleza extremos. "Os pais terão a opção de desativar essa configuração, se quiserem, mas os adolescentes não podem fazer alterações", explicou a OpenAI. Ao ativar o recurso de controle parental, é possível: Definir horários de uso: escolher períodos em que o ChatGPT não poderá ser acessado; Bloquear imagens: desativar a criação e edição de imagens no app; Desligar voz: impedir a função de conversação por voz com o robô; Controlar a memória: evitar que o ChatGPT salve interações passadas; Restringir o treinamento: impedir que as conversas dos filhos sejam usadas pela OpenAI para treinar o modelo. Como ativar o controle parental do ChatGPT Vá em Configurações no ChatGPT e clique em "Controle dos pais". Também é possível acessar diretamente pelo link chatgpt.com/parentalcontrols; Envie um convite para seu filho — ele receberá por e-mail ou SMS; Depois que o convite for aceito e as contas estiverem vinculadas, os responsáveis poderão ajustar as configurações na própria conta. Aviso de conversas sensíveis Crianças estudantes com celular em sala de aula de escola RDNE Stock project/Pexels Dentro do controle parental, o ChatGPT ganhou um recurso que alerta os pais quando um adolescente tem conversas consideradas sensíveis ou problemáticas. Se a tecnologia identificar o que chama de "danos potenciais", uma equipe treinada da OpenAI analisará a situação. A própria OpenAI diz que entrará em contato com os responsáveis por e-mail, SMS e notificação no celular. "Sabemos que alguns adolescentes recorrem ao ChatGPT durante momentos difíceis. Por isso, criamos um sistema de notificação para ajudar os pais a saber se algo pode estar seriamente errado", informou a companhia. Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais iPhone Air: primeiras impressões do celular fininho e quais são seus rivais Segurança digital: quem cuida dos dados de câmeras de reconhecimento facial?

YouTube pagará 24,5 milhões de dólares para encerrar processo de Trump sobre suspensão de conta


YouTube pagará 24,5 milhões de dólares para encerrar processo de Trump sobre suspensão de conta g1 O Google concordou em pagar US$ 24,5 milhões para encerrar uma ação judicial movida pelo presidente Donald Trump, sobre a suspensão de sua conta no YouTube em 2021, após o ataque de 6 de janeiro daquele ano ao Capitólio. De acordo com documentos protocolados em um tribunal federal na Califórnia, US$ 22 milhões do acordo serão destinados ao Trust for the National Mall, para ajudar a financiar a construção do Salão de Baile Estadual da Casa Branca. O restante será destinado a outras instituições, incluindo a União Conservadora Americana. O Google é a mais recente grande empresa de tecnologia a encerrar processos movidos por Trump. Em janeiro, a Meta concordou em pagar US$ 25 milhões para encerrar uma ação judicial sobre a suspensão de Trump do Facebook em 2021. O X, de Elon Musk, concordou em encerrar uma ação semelhante movida contra a empresa por US$ 10 milhões. O acordo não constitui uma admissão de responsabilidade, afirma o documento. O Google confirmou o resultado do processo, mas se recusou a fazer comentários adicionais. A divulgação ocorreu uma semana antes de uma audiência judicial marcada para 6 de outubro, para discutir o caso. Leia também: Trump pede demissão de executiva da Microsoft que atuou no governo Biden: 'ameaça à segurança nacional' Google faz 27 anos e relembra seu primeiro logo, criado por uma brasileira Deu ruim: lançamento de óculos da Meta é marcado por falhas Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas

PIX cai e sistema fica fora do ar nesta segunda-feira (29)


Saiba como funciona a modalidade de pagamento do Pix parcelado O PIX apresenta instabilidade na manhã desta segunda-feira (29). Nas redes sociais, usuários relatam falhas generalizadas que afetam diversas instituições financeiras. De acordo com o site DownDetector, que monitora interrupções em serviços online, os problemas começaram por volta das 11h. A ferramenta também registrou aumento nas reclamações em pelo menos cinco bancos, indicando que a falha está relacionada ao sistema do Banco Central, e não a uma instituição específica. Golpe PIX Augusto Castro *Reportagem em atualização

Trump pede demissão de executiva da Microsoft que atuou no governo Biden: 'ameaça à segurança nacional'


Trump, Monaco montagem O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a Microsoft deveria demitir Lisa Monaco, que atuou nas administrações dos democratas Joe Biden e Barack Obama, e hoje é presidente de assuntos globais da empresa. A declaração foi feita um dia após o indiciamento do ex-diretor do FBI James Comey e parece ser parte do esforço de Trump em retaliar pessoas que ele considera inimigos políticos. Monaco ajudou a coordenar a resposta do Departamento de Justiça aos ataques de apoiadores de Trump ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Ela foi assessora de segurança no governo do presidente Barack Obama e procuradora-geral adjunta no governo do presidente Joe Biden. Em julho, começou a trabalhar na Microsoft para liderar os compromissos da companhia com governos em todo o mundo, segundo seu perfil no LinkedIn. Na rede Truth Social, Trump escreveu que Monaco é "uma ameaça à segurança nacional dos EUA, especialmente devido aos grandes contratos que a Microsoft tem com o governo dos Estados Unidos". Mãe processa Roblox e Discord após filho de 15 anos sofrer abuso online Ele acrescentou: "Na minha opinião, a Microsoft deveria rescindir imediatamente o contrato de trabalho de Lisa Monaco". Na sexta-feira (26), Trump disse que o governo dos EUA a proibiu de entrar em propriedades federais por causa dos "muitos atos ilícitos de Monaco". A Microsoft se recusou a comentar a publicação. Monaco também não respondeu de imediato. Outros nomes na mira de Trump Jimmy Kimmel no Oscar 2023 AP Photo/Chris Pizzello Na quinta-feira, Comey, que chefiava o FBI quando foi aberta uma investigação sobre os vínculos entre a campanha de Trump em 2016 e o governo russo, foi indiciado sob acusação de falsas declarações e obstrução de um processo no Congresso. Na sexta-feira, Trump afirmou que espera novos indiciamentos contra inimigos percebidos. Desde que voltou ao cargo em janeiro, ele tem usado seus poderes para atuar contra escritórios de advocacia que representam causas de que não gosta, cortar financiamento federal de universidades, além de demitir promotores que participaram de investigações contra ele. Trump também pressionou por acusações contra o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton, a procuradora-geral de Nova York Letitia James e o senador democrata Adam Schiff. O governo Trump ainda se envolveu em assuntos de empresas dos EUA em uma escala inédita. Exigiu, por exemplo, a renúncia do presidente-executivo da Intel — antes de elogiá-lo e fechar um acordo em que o governo assumiu participação na fabricante de chips. A emissora ABC, da Disney, suspendeu o programa do comediante Jimmy Kimmel por alguns dias após pressão de Trump e de seu governo. As empresas de tecnologia, incluindo a Microsoft, buscaram estreitar laços com Trump em seu segundo mandato. Muitos líderes do setor participaram de sua posse em janeiro e alguns foram recebidos na Casa Branca. O presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, esteve recentemente na Casa Branca em um jantar com Trump e líderes de tecnologia. iPhone Air: primeiras impressões do celular fininho e quais são seus rivais 'Atendimento de bilhões': o dia que Bill Gates trabalhou na startup de sua filha Tocanna: quem é a cantora feita por IA do hit proibidão 'São Paulo'

sábado, 27 de setembro de 2025

Google faz 27 anos e relembra seu primeiro logo, criado por uma brasileira


Doodle deste sábado de aniversário do Google, feito por Ruth Kedar Reprodução O Google comemora seu aniversário de 27 anos neste sábado (27) com o doodle de seu logo original. "Ao celebrarmos o aniversário do Google hoje, relembramos nosso humilde começo como um projeto de pesquisa em uma garagem — a prova de que momentos decisivos podem começar em lugares comuns", diz a empresa. "A arte do Doodle apresenta o primeiro logotipo do Google (criado em 1998). Deixe que este logotipo vintage o transporte de volta aos anos 90 e se teletransporte para o futuro." O primeiro projeto visual da gigante de tecnologia foi idealizado por uma brasileira, a designer Ruth Kedar. Ela lecionava nas turmas de design da Universidade de Stanford, em meados dos anos 1990, quando foi procurada pelo jovem Larry Page. Ele e o colega de classe Sergey Brin estavam começando uma nova empresa e procuravam alguém que pudesse projetar o logotipo, como lembra a designer. “A intenção era criar uma empresa como nenhuma outra, sem o desejo de seguir noções preconcebidas sobre como as coisas deveriam ser feitas. Eles não desejavam seguir os passos de nenhuma outra empresa. Mesmo sendo uma startup, eles queriam se destacar e deixar sua marca”, disse Ruth em entrevista recente ao g1. Ruth conta que Larry e Sergey sempre pensaram no projeto como algo a longo prazo. Assim, era preciso que a marca tivesse a consistência necessária para atravessar décadas. Ruth Kedar, a brasileira do interior de São Paulo que criou o logotipo do Google Arquivo Pessoal Quem é Ruth Kedar Ruth Kedar é uma brasileira designer, diretora de arte, mentora e palestrante, com trabalho reconhecido, principalmente, nos Estados Unidos. Entre o final dos anos 1920 e o início de 1930, os avós de Ruth deixaram a Polônia para escapar da perseguição enfrentada pelos judeus. “Eles estavam em busca de um refúgio seguro, uma terra onde pudessem vislumbrar um futuro mais brilhante e seguro para seus filhos”, diz ela. O Brasil foi o destino escolhido. Seguindo os costumes da época, um membro da família partiu primeiro para encontrar a cidade ideal. Campinas, no interior do São Paulo, já possuía uma pequena comunidade judaica e acabou se tornando o lar dos familiares da designer. “Meus pais eram crianças pequenas quando chegaram a Campinas e foi lá que passaram seus anos formativos, receberam sua educação, frequentaram a universidade e iniciaram suas carreiras. É onde eles se conheceram, se apaixonaram, começaram uma família e onde eu nasci”. O casal e a filha se mudaram para a capital paulista quando ela tinha 2 anos, mas continuaram visitando Campinas. “Minha infância foi preenchida com fins de semana e férias na casa de minha tia e tio, criando laços com meus primos, fazendo passeios de bonde até a loja deles na Rua 13 de Maio”. “Apesar de não morar lá, Campinas ainda parecia ser meu lar durante toda a minha infância e adolescência”. Pouco antes dos 16 anos, Ruth e a família se mudaram mais uma vez. O pai recebeu uma oferta de emprego na Universidade de Tel Aviv, em Israel, e ela precisou embarcar em uma jornada de aprendizados. Novo idioma, novo alfabeto, costumes desconhecidos e uma cultura bem diferente. Apesar dos desafios, a campineira concluiu o ensino médio e foi para a faculdade. Começou a formação como arquiteta e fez cursos de design. Por um tempo, passou a ser vista como superqualificada pelas companhias do setor, enquanto as de arquitetura não tinham muito interesse nela. Acabou fundando a própria empresa. “Cinco anos depois do início de minha carreira, dois fatores decisivos convergiram: o conflito no Líbano e a tenra idade de meus filhos [então com 5 e 1 ano]. Meu marido e eu começamos a discutir a ideia de seguir nossos estudos de pós-graduação nos Estados Unidos”. Ruth Kedar, o marido e os dois filhos foram embora para a Califórnia, onde ela passou a estudar e, depois, a trabalhar na Universidade de Stanford. Também passou pela Adobe Systems, multinacional norte-americana de softwares de edição, e se tornou diretora de arte. Anos depois, abriu o próprio estúdio de design. 🏠 Nascida no Brasil, ela voltou ao país pela primeira vez aos 24 anos, com a própria família, e afirma que as visitas à terra natal, se tornaram uma tradição anual. “Sempre ficávamos na casa da minha tia em Campinas. Mesmo após todos esses anos, Campinas ainda ocupa um lugar especial em meu coração e parece ser meu lar”. União Europeia multa Google em quase 3 bilhões de euro

Por que tantos jovens preferem assistir à TV ou a filmes com legendas? Distrações e barulho externo estão entre motivos


Legenda ativada durante discurso de Donald Trump em janeiro, em Washington Julio Cortez/AP Você tem o hábito de assistir a filmes, programas de TV ou vídeos na internet com legendas, ou closed captions? Segundo uma nova pesquisa do Centro de Pesquisas de Assuntos Públicos Associated Press-NORC, dos Estados Unidos, pessoas com menos de 45 anos têm mais probabilidade de usá-las do que adultos mais velhos. A pesquisa mostra que cerca de 4 em cada 10 adultos com menos de 45 anos nos EUA usam legendas "frequentemente" ao assistir à TV ou a filmes, em comparação a cerca de 3 em cada 10 adultos com mais de 45 anos. Pessoas com 60 anos ou mais são especialmente propensas a dizer que "nunca" usam legendas. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça 🔤 A pesquisa sugere que muitos jovens usam legendas porque assistem em ambientes barulhentos, enquanto adultos mais velhos as escolhem para entender melhor o que está sendo dito. Algumas pessoas acham as legendas distrativas, e até membros da mesma família podem discordar, resultando em disputas pelo controle do controle remoto. David Barber, editor e mixador de som e presidente do Motion Picture Sound Editors, diz que as justificativas de cada geração são fatores culturais. "O que os mais jovens estão fazendo é, na maioria, multitarefa. Eles ouvem música enquanto assistem a um programa. Então, estão captando pedaços disso e daquilo. Acho que provavelmente estão meio ouvindo e meio assistindo. É um fenômeno interessante", diz Barber. A pesquisa ouviu 1.182 adultos dos Estados Unidos entre os dias 21 e 25 de agosto. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para mais ou para menos. 👂 Sem perder uma palavra 🎧 Muitas pessoas, independentemente da idade, usam legendas simplesmente para entender melhor os diálogos. A maioria dos usuários de legendas, 55%, diz que usa closed captions porque quer captar cada palavra. Cerca de 4 em cada 10 dizem que fazem isso pela dificuldade de entender sotaques ou porque estão assistindo a um filme ou série estrangeira. Ariaunna Davis, 21 anos, diz que geralmente as ativa se está em um ambiente onde não consegue ouvir o áudio e não quer aumentar o volume, ou se não consegue entender o sotaque de um personagem. “Se eu quero entender a maior parte das palavras que estão sendo ditas e o áudio está ruim, esse é o momento em que mais uso as legendas”, afirma ela. Adrian Alaniz, de 31, acredita que sua audição foi levemente prejudicada pelos shows que frequentou quando era mais jovem. Com as legendas, ele consegue ter certeza de que está entendendo tudo, especialmente se estiver comendo algo crocante, como um pacote de salgadinhos. 🗣️ Áudio ruim ou barulho de fundo? A pesquisa descobriu que cerca de 3 em cada 10 adultos nos EUA usam legendas porque estão em um ambiente barulhento, enquanto aproximadamente um quarto diz que é por causa da má qualidade do áudio. Barber afirma que existem muitas razões pelas quais os diálogos podem ser difíceis de ouvir, incluindo distrações sonoras em casa. 📺 Ele também observa que os alto-falantes geralmente ficam na parte de trás da TV de tela plana e projetam o som em direção à parede. “Então, você não está ouvindo em um sistema de som de qualidade desde o início”, diz ele. 🎬 Outro fator está relacionado à performance. Os atores têm um estilo de atuação "mais interno e próximo" do que tinham décadas atrás, afirma a designer de som Karol Urban, e às vezes isso dificulta a compreensão dos diálogos. 💥 E agora há simplesmente muito mais som competindo com os diálogos, observa Urban. "Antigamente havia menos efeitos sonoros, menos música. Quando você adiciona mais coisas por trás do diálogo, está adicionando mais frequências e coisas que podem interferir na compreensão", explica. Davis, de Tampa, Flórida, cita a série "Game of Thrones" como um exemplo em que ela liga as legendas para não ficar ajustando constantemente o volume. "Muitas vezes, as falas na série são baixas e se encaixam no ambiente escuro de determinada cena. Depois, a próxima cena é só música, e o som estoura pelas paredes", diz ela. O seu cérebro quando você assiste a um vídeo em velocidade 1,5 🔇 Problemas auditivos ou som desligado Cerca de um quarto dos usuários de legendas diz que ativa as legendas porque está assistindo enquanto realiza outras tarefas. Menos pessoas mencionam problemas auditivos, aprendizado de uma nova língua ou assistir com o som desligado. Adultos jovens que usam legendas têm mais probabilidade do que os maiores de 45 anos de dizer que fazem isso porque estão em ambientes barulhentos ou assistindo enquanto realizam outras tarefas. Já usuários mais velhos — com 45 anos ou mais — têm mais probabilidade de afirmar que usam legendas porque têm dificuldade em entender sotaques ou devido a problemas auditivos. Cerca de 3 em cada 10 adultos com 60 anos ou mais que usam legendas afirmam fazê-lo por causa de uma deficiência auditiva, contra apenas 7% entre os adultos mais jovens. Patricia Gill, de 67 anos, não usa closed captions. Mas quando seu neto vai visitá-la, Gill percebe que ele frequentemente tem as legendas ligadas no celular enquanto assiste a filmes. "Ele é um típico quase-adolescente, só gosta de assistir no celular", diz ela. Os dois têm abordagens diferentes quanto às legendas. Se ela se interessa por um programa e perde uma fala importante, ela volta e retrocede. "Sou do jeito antigo", afirma. "Gosto das coisas simples, básicas." LEIA TAMBÉM: O que acontece com o seu cérebro quando você assiste vídeos em modo acelerado Por que muita gente deixou de postar nas redes sociais WhatsApp libera tradução de mensagens de texto; veja como usar iPhone Air: primeiras impressões do celular fininho da Apple e quais são seus rivais

O que arquivos de Epstein dizem sobre Elon Musk


Democratas divulgam suposta carta de Trump a Epstein com desenho de mulher nua O bilionário Elon Musk e o príncipe Andrew, irmão mais novo do rei britânico Charles III, estão citados em novos arquivos divulgados por políticos do Partido Democrata no Congresso americano sobre o criminoso sexual Jeffrey Epstein. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Os arquivos entregues ao Comitê de Supervisão da Câmara pelo espólio de Jeffrey Epstein sugerem que Musk foi convidado para visitar a ilha de Epstein em dezembro de 2014. Outro documento — um manifesto de um voo de Nova Jersey para a Flórida em maio de 2000 — lista o príncipe Andrew entre os passageiros. Musk e o príncipe Andrew foram contatados para se manifestarem sobre os novos documentos. Em ocasiões passadas, o príncipe Andrew sempre negou veementemente ter cometido qualquer irregularidade. Musk já disse no passado que Epstein o convidou para visitar a ilha, mas que ele recusou. Os registros parciais são do terceiro lote de documentos produzidos pelo espólio de Epstein. Democratas no Comitê de Supervisão da Câmara dizem que eles incluem registros de mensagens telefônicas, cópias de registros de voo e manifestos de aeronaves, cópias de registros financeiros e a agenda diária de Epstein. LEIA MAIS: VÍDEO: Estátua de Trump e Epstein de mãos dadas aparece em frente à sede do Congresso dos EUA SAIBA MAIS: quem foi, quais crimes cometeu e qual a associação com Trump Além de Musk e do príncipe Andrew, os arquivos divulgados publicamente também contêm os nomes de outras figuras importantes, incluindo o empreendedor da internet Peter Thiel e Steve Bannon, ex-assessor do presidente dos EUA, Donald Trump. Uma frase nos registros datados de 6 de dezembro de 2014 diz: "Lembrete: Elon Musk irá para a ilha em 6 de dezembro (isso ainda vai acontecer?)" Um convite de Epstein a Elon Musk aparece em novos documentos. Getty Images via BBC Um manifesto de voo registra que o príncipe Andrew esteve em um voo com Epstein e sua assessora Ghislaine Maxwell de Teterboro, em Nova Jersey, para West Palm Beach, na Flórida, em 12 de maio de 2000. Maxwell foi condenada em 2021, acusada de conspirar com Epstein para traficar mulheres para sexo. Um registro que foi divulgado com diversos trechos censurados faz duas referências de pagamentos por massagens para um "Andrew" em fevereiro e maio de 2000. Embora registros da família real britânica, fotografias e reportagens da imprensa da época indiquem que o príncipe Andrew viajou para os EUA na ocasião das datas registradas no documento recém-divulgado, não está claro quem seria o "Andrew" mencionado agora. Em 11 de maio de 2000, o Palácio de Buckingham informou em seu site que o príncipe Andrew havia viajado para Nova York para participar de uma recepção da Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças. Andrew retornou ao Reino Unido em 15 de maio, segundo outra publicação. Há também uma entrada nos arquivos referente a um almoço planejado com Peter Thiel em novembro de 2017. Eles também incluem uma entrada sobre um café da manhã planejado com Steve Bannon em 17 de fevereiro de 2019. O príncipe Andrew negou no passado ter cometido qualquer irregularidade EPA via BBC Os arquivos também mencionam planos provisórios para um café da manhã com o fundador da Microsoft, Bill Gates, em dezembro de 2014. Em 2022, Gates disse à BBC que o encontro com Epstein havia sido um "erro". Não há indícios de que as pessoas mencionadas nos arquivos estivessem cientes da suposta atividade criminosa pela qual Epstein foi posteriormente preso. ➡️ Epstein cometeu suicídio em uma cela de prisão de Nova York em agosto de 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Em 2008, ele firmou um acordo judicial com os promotores depois que os pais de uma garota de 14 anos disseram à polícia na Flórida que Epstein havia molestado a filha deles em sua casa em Palm Beach. Ele foi preso novamente em julho de 2019 sob acusações de tráfico sexual. Sara Guerrero, porta-voz dos democratas no Comitê de Supervisão da Câmara, pediu à procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, que divulgasse mais arquivos relacionados a Epstein. "É preciso ficar claro para todos os americanos que Jeffrey Epstein era amigo de alguns dos homens mais poderosos e ricos do mundo", disse ela. "Cada novo documento produzido fornece novas informações enquanto trabalhamos para fazer justiça aos sobreviventes e vítimas." Os republicanos no comitê acusaram os democratas de "colocar a política acima [do interesse] das vítimas" e disseram que divulgariam o conjunto completo de documentos em breve. Transmissão ao vivo g1

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Instagram e Facebook terão versão paga no Reino Unido para usuários que não querem publicidade


Facebook e Instagram AP Photo/Richard Drew A Meta anunciou nesta sexta-feira (26) que o Instagram e o Facebook vão ganhar versões pagas no Reino Unido. Elas serão lançadas nas próximas semanas como uma opção para usuários que não querem ver publicidade nas redes sociais. A assinatura custará 2,99 libras esterlinas por mês (R$ 21,50) a versão web ou 3,99 libras esterlinas por mês (R$ 28,50) na versão para Android e iOS. Este será o valor cobrado apenas na conta principal do usuário, seja Instagram ou Facebook. Para tirar anúncios em outros perfis vinculados na Central de Contas, há outra taxa com um pequeno desconto: 2 libras esterlinas por mês (R$ 14,30) na web ou 3 libras esterlinas por mês (R$ 21,50) no Android e iOS. A Meta disse que a assinatura é mais cara no Android e no iOS por conta das taxas que Google e Apple aplicam para transações em seus serviços de pagamento. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A dona do Instagram e do Facebook afirmou ainda a versão paga sem anúncios será oferecida para cumprir as diretrizes do Escritório do Comissário da Informação (ICO, na sigla em inglês), órgão que regula a proteção de dados no Reino Unido. A empresa elogiou a abordagem do ICO e disse que os usuários que assinarem a versão paga não terão seus dados usados para exibir publicidade personalizada. Os usuários que continuarem na versão gratuita ainda verão anúncios com base em sua atividade. "Continuamos acreditando em uma internet sustentada por anúncios, que garante acesso gratuito a produtos e serviços personalizados para todos", disse a Meta. LEIA TAMBÉM: Como funciona o monitor cerebral brasileiro reconhecido como tecnologia pioneira de 2025 Google Cloud promete treinar de graça 200 mil pessoas em IA generativa; veja como se inscrever Projeto Stargate: como serão os novos data centers da OpenAI nos EUA Deu ruim: lançamento de óculos da Meta é marcado por falhas

TikTok nos EUA: entenda os planos de Trump para controlar o aplicativo chinês


Trump conversa com Xi Jinping e fala em 'aprovação' de acordo sobre TikTok; China não confirma O presidente Donald Trump assinou na quinta-feira (25) uma ordem executiva com os termos de um acordo para transferir o controle das operações do TikTok nos Estados Unidos. O acordo com a empresa chinesa ByteDance abrirá caminho para que a plataforma permaneça ativa no país, e de forma "segura", segundo o presidente. O decreto de Trump permitirá que um grupo de investidores liderado pelos EUA compre 80% das operações do aplicativo, atendendo a uma lei federal que obriga a venda do controle de plataformas como o TikTok para uma empresa americana ou outro investidor considerado "confiável". 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Segundo a ordem executiva publicada na quinta-feira pela Casa Branca, a ByteDance, a empresa matriz do TikTok, manterá uma participação “inferior a 20%”. O governo americano usou como argumento um suposto receio de que Pequim pudesse usar o aplicativo para acessar dados confidenciais ou para disseminar propaganda. 🔎 O governo americano vem trabalhando há meses para encontrar investidores não chineses para a versão americana do TikTok, avaliada em US$ 14 bilhões (R$ 75 bilhões), segundo o vice-presidente JD Vance. Segundo o acordo, a ByteDance terá uma presença mínima na nova empresa. O TikTok afirma ter mais de um bilhão de usuários em todo o mundo, incluindo mais de 170 milhões nos Estados Unidos, quase metade da população do país. Na cerimônia de assinatura do decreto, Trump disse que a versão americana do aplicativo seria administrada por investidores "altamente sofisticados", incluindo Larry Ellison, fundador da gigante de nuvem Oracle e o magnata da mídia Rupert Murdoch, dois aliados ideólogicos do presidente dos EUA. A empresa de investimentos Silver Lake Management e a poderosa Andreessen Horowitz, do Vale do Silício, também devem fazer parte do acordo. Apesar de todos investidores mencionados serem seus aliados, Trump insistiu que o aplicativo não seguiria uma linha política. "A alienação proposta permitiria que milhões de americanos que usam o TikTok todos os dias continuassem a usá-lo, ao mesmo tempo em que protegeria a segurança nacional", afirmou Trump. O que diz a lei e o acordo? Ainda há muitas incertezas sobre o acordo em andamento, mas Trump disse que o líder chinês Xi Jinping concordou em levá-lo adiante "Houve alguma resistência da China, mas nosso principal objetivo era garantir a operação do TikTok, ao mesmo tempo em que protegíamos a privacidade dos dados dos americanos, conforme exigido por lei", disse Vance, considerado por Trump um dos principais arquitetos do pacto Em 2024, ainda sob a gestão de Joe Biden, o Congresso determinou que o TikTok deveria ser vetado nos EUA se o seu controle não fosse transferido para uma empresa suficientemente separada da matriz chinesa, especialmente em termos de acesso de Pequim aos servidores que armazenam dados de usuários. Trump adiou repetidamente a aplicação da lei por meio de sucessivas ordens executivas, mais recentemente prorrogando o prazo até 16 de dezembro de 2025. A ordem de quinta-feira prorrogou ainda mais esse prazo, concedendo um adiamento de 120 dias para concluir a transação, ou seja, até 23 de janeiro. Na coletiva de imprensa, Trump disse que "os jovens" estavam implorando para que ele "salvasse o TikTok". Ele lembrou do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado no início deste mês, dizendo que foi ele quem o incentivou a entrar na plataforma de mídia social. O que deve mudar no aplicativo? "Esse acordo significa que os americanos poderão continuar a usar o TikTok, e com mais tranquilidade do que antes, porque seus dados estarão protegidos e não serão usados como uma ferramenta de propaganda contra o público", argumentou Vance. O vice-presidente afirmou que o aplicativo contará com um modelo nacional do algoritmo usado atualmente, frequentemente descrito como o "ingrediente secreto" que ajudou o TikTok a se tornar uma das plataformas mais populares do mundo em poucos anos. Ele enfatizou que o pacto garante que a empresa americana e os investidores americanos terão "controle total" sobre o algoritmo. Segunfo ele, a Oracle, inclusive, armazenava dados da plataforma mesmo quando a ByteDance controlava o aplicativo nos EUA. Donald Trump e TikTok Jornal Nacional e AP.

Como visto de US$ 100 mil dos EUA prejudica contratações por empresas de tecnologia


Trump assina ordem executiva para novas condições de visto. Reuters/Ken Cedeno A nova taxa de US$ 100 mil (R$ 530 mil) imposta pelos Estados Unidos para candidatos ao visto H-1B, voltado para trabalhadores estrangeiros qualificados, deve prejudicar as contratações de empresa americanas de tecnologia. A medida foi anunciada pelo presidente americano Donald Trump na última sexta-feira (19) na tentativa de abrir mais empregos para trabalhadores americanos. A taxa se aplica apenas para novas solicitações, e não a quem já tem o visto. Mas executivos e investidores afirmam que as novas taxas podem acrescentar milhões de dólares em custos para empresas e prejudicar especialmente startups, que podem não ter condições de pagar vistos como parte de sua estratégia. A decisão teve condenação generalizada da maioria dos executivos, já que muitos consideram isso um grande golpe para um setor que contribuiu com milhões para a reeleição de Trump. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A medida pode ainda afastar imigrantes talentosos que poderiam abrir empresas nos EUA, dizem analistas. E a confusão sobre a implementação e o alto custo também já levam a pausas nos planos de recrutamento, orçamento e força de trabalho, segundo empresas de tecnologia ouvidas pela Reuters. Cerca de 141 mil pedidos de vistos H-1B foram aprovados em 2024, segundo a Pew Research. Eles são usados por muitas empresas de tecnologia, incluindo Amazon, Microsoft e Meta. "A vantagem dos Estados Unidos sempre foi o fato de atrairmos pessoas inteligentes e ambiciosas de todos os lugares", disse Esther Crawford, ex-executiva e investidora do Twitter que agora trabalha como diretora de gerenciamento de produtos na Meta, de acordo com seu perfil no LinkedIn. "Imigrantes altamente qualificados não tiram de nós, eles constroem conosco. Alguns dos melhores pares da minha carreira eram portadores de H-1B que buscavam seu próprio sonho americano." Europa lança supercomputador mais potente do continente LEIA TAMBÉM: Como funciona o monitor cerebral brasileiro reconhecido como tecnologia pioneira de 2025 Google Cloud promete treinar de graça 200 mil pessoas em IA generativa; veja como se inscrever Projeto Stargate: como serão os novos data centers da OpenAI nos EUA 'Taxa impraticável' Sam Liang, cofundador da Otter, empresa de transcrição baseada em inteligência artificial, disse que provavelmente vão reduzir o número de funcionários com o visto H1-B. "Algumas empresas talvez tenham que terceirizar parte de sua força de trabalho. Contratar talvez na Índia ou em outros países apenas para contornar esse problema do H-1B", afirmou. Várias empresas já reagiram negativamente, segundo o advogado de imigração do escritório de advocacia Holland & Hart. "Eles disseram que essa nova taxa é simplesmente impraticável nos EUA e que é hora de começarmos a procurar outros países onde possamos ter talentos altamente qualificados", disse Thomas. "E essas são as grandes empresas, algumas delas conhecidas, empresas do tipo Fortune 100 [lista das principais companhias dos EUA], que estão dizendo que simplesmente não podem continuar". A medida deve afetar desproporcionalmente as pequenas startups, analisou Deedy Das, sócio da empresa de capital de risco Menlo Ventures, que investiu em empresas como a Anthropic. "Os presidentes de grandes empresas de tecnologia esperavam isso e pagarão. Para eles, menos concorrentes pequenos é até uma vantagem. São as startups menores que sofrem mais", afirmou. Embora conservadores aplaudam há tempos ampla repressão liderada por Trump à imigração, a medida do H-1B também recebeu apoio de alguns setores liberais. O cofundador da Netflix Reed Hastings, conhecido doador do Partido Democrata, disse que acompanha a política de vistos H1-B há 30 anos e alegou que sua concessão não será mais uma "loteria". Para ele, a medida vai garantir segurança para "empregos de altíssimo valor". Inovação em risco Mais da metade das startups americanas avaliadas em US$1 bilhão ou mais teve pelo menos um fundador imigrante, segundo relatório de 2022 do grupo de estudos National Foundation for American Policy. Vários advogados afirmam que as empresas iniciantes que eles representam estão depositando esperanças em ações judiciais que alegam que Trump exagerou ao impor a nova taxa. Como o valor está acima do que o Congresso americano previu, essas empresas apostam que os tribunais diluirão a regra antes que os custos prejudiquem as contratações. Caso contrário, "veremos um recuo das pessoas mais inteligentes do mundo", disse Bilal Zuberi, fundador da Red Glass Ventures, empresa de capital de risco sediada no Vale do Silício, que iniciou sua carreira nos EUA com um visto H-1B.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Trump afirma que o acordo com o TikTok está fechado; o que se sabe até agora


Donald Trump Yuri Gripas/EPA O presidente americano Donald Trump afirmou que o acordo para encontrar um novo proprietário para o aplicativo de mídia social TikTok nos Estados Unidos foi fechado e que a empresa recebeu a aprovação do presidente chinês, Xi Jinping. Nesta quinta-feira (25/9), Trump assinou uma ordem executiva declarando que o acordo planejado atendia aos requisitos de uma lei que previa a proibição do aplicativo nos EUA, a menos que fosse vendido por sua controladora chinesa, ByteDance. Em comentários no Salão Oval, ele e o vice-presidente J.D. Vance disseram que um grupo de investidores compraria as operações americanas do TikTok para criar uma nova empresa avaliada em 14 bilhões de dólares (R$ 74,7 bilhões). O acordo ainda não foi confirmado pela ByteDance ou pelas autoridades chinesas. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Por que os EUA queriam proibir o TikTok? Durante anos, autoridades e legisladores dos EUA argumentaram que os vínculos da ByteDance com o governo chinês ameaçam a segurança nacional. Muitos temiam que Pequim pudesse forçar a ByteDance a entregar dados sobre seus usuários nos EUA – estimados em 170 milhões. O TikTok e a ByteDance rejeitam essas críticas, mas preocupações semelhantes levaram a proibições e restrições em outros países ao redor do mundo. Em abril de 2024, o Congresso dos EUA aprovou um projeto de lei – sancionado pelo ex-presidente Joe Biden – dando à ByteDance nove meses para encontrar um comprador aprovado pelos EUA ou o TikTok seria fechado. O TikTok chamou a lei de "inconstitucional" e alegou que censurar seus usuários nos EUA teria um impacto "assombroso" na liberdade de expressão. A empresa lançou vários processos judiciais sem sucesso. A ByteDance insistiu que não tinha planos de vender. Após a posse de Trump em janeiro de 2025, ele estendeu o prazo inicial para permitir que a busca por novos proprietários do aplicativo continuasse. O presidente adiou o prazo várias vezes para permitir que um acordo fosse fechado. Como funciona o monitor cerebral brasileiro reconhecido como tecnologia pioneira de 2025 Google Cloud promete treinar de graça 200 mil pessoas em IA generativa; veja como se inscrever Projeto Stargate: como serão os novos data centers da OpenAI nos EUA O que é o acordo do TikTok e como ele funcionará? O acordo de Trump com o TikTok fará com que investidores americanos assumam as operações do aplicativo no país. Trump afirmou, nesta quinta, que uma lista dos investidores "sofisticados" seria divulgada em breve, embora tenha mencionado algumas pessoas que estarão envolvidas: a gigante da tecnologia Oracle e o presidente do conselho, Larry Ellison, que é um aliado próximo de Trump; Rupert Murdoch, da Fox Corporation; e Michael Dell, chefe da Dell Technologies. Os investidores controlarão o algoritmo que alimenta a versão americana do TikTok, e os americanos ocuparão seis dos sete assentos no conselho de administração que o supervisionará. De acordo com a ordem executiva assinada por Trump, a China deterá menos de 20% da nova joint venture. O algoritmo é a tecnologia que determina o que os usuários veem em seu feed e é visto como a parte mais valiosa - e controversa - do aplicativo. Segundo o acordo, o TikTok americano usará um novo algoritmo que será baseado na versão existente, mas retreinado com base em dados de usuários americanos, de acordo com autoridades da Casa Branca. "Parceiros de segurança confiáveis" monitorarão atualizações de software, algoritmos e fluxos de dados, de acordo com a ordem executiva. A Oracle já armazena os dados de usuários americanos do TikTok em seus servidores nos EUA como parte de um acordo existente, e isso continuará. Trump e Vance disseram que esse acordo atende aos requisitos para a venda do TikTok estabelecidos na lei de 2024 e, portanto, garante que o aplicativo de mídia social possa continuar operando nos EUA. O cofundador da Oracle, Larry Ellison, é um dos homens mais ricos do mundo Getty Images via BBC A Casa Branca também identificou a empresa de capital privado Silver Lake como outro investidor. Ela possui participação no City Football Group, dono do clube de futebol Manchester City. Acredita-se que autoridades tenham afirmado que o novo consórcio que controla o aplicativo busca investidores "patriotas". Uma ampla gama de figuras públicas, desde o fundador do OnlyFans, Tim Stokely, até o famoso YouTuber Jimmy Donaldson - também conhecido como MrBeast - foram anteriormente apontadas como potenciais parceiros. O que o TikTok e a ByteDance disseram sobre o acordo? A ByteDance e o TikTok não comentaram publicamente sobre o acordo. Mas, em uma declaração no início de setembro, a ByteDance agradeceu a Xi e Trump "por seus esforços para preservar o TikTok nos Estados Unidos". O que a China disse sobre o acordo do TikTok? O presidente Trump afirmou que o acordo foi aprovado por seu homólogo chinês, Xi Jinping, em uma ligação telefônica em 19 de setembro. Trump afirmou que o orientou a prosseguir com o acordo e que "a China está no jogo". Mas Pequim tem sido muito mais cautelosa do que Washington. "O governo chinês respeita os desejos da empresa e a incentiva a conduzir negociações comerciais de acordo com as regras de mercado para chegar a uma solução compatível com as leis e regulamentações chinesas e a encontrar um equilíbrio de interesses", afirmou após o anúncio de Trump. Analistas acreditam ser extremamente improvável que a empresa controladora do TikTok venda seu aplicativo sem a aprovação de Pequim. O governo chinês deve emitir uma licença de exportação para o algoritmo do TikTok em breve. Trump também disse que discutiria o acordo com Xi Jinping na cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, na Coreia do Sul, no final de outubro. O que o acordo significa para os usuários do TikTok nos EUA? De acordo com o TikTok, seus usuários nos EUA gastaram, em média, 51 minutos por dia no aplicativo em 2024. Quando o projeto de lei foi anunciado, muitos criadores americanos que ganham a vida com o aplicativo disseram à BBC que sua perda seria devastadora. Em março de 2024, o TikTok instou seus usuários a entrarem em contato com seus representantes políticos para reclamar. Alguns legisladores disseram que a campanha de lobby, na verdade, reforçou suas preocupações com o aplicativo. Especialistas previram que rivais de compartilhamento de vídeos, como Instagram Reels, YouTube Shorts e outro aplicativo chinês, o RedNote, se beneficiariam se o TikTok fosse banido. Mas mesmo que seu futuro nos EUA esteja garantido, não há garantia de que os usuários decidirão continuar com a nova versão do aplicativo. "Ainda não se sabe se este novo aplicativo, exclusivo para os EUA, será uma réplica fiel do antigo, com um algoritmo e uma experiência igualmente poderosos", disse Kelsey Chickering, da empresa de pesquisa de mercado Forrester. Com reportagem de Lily Jamali

Trump assina decreto com regras para venda do TikTok nos EUA e diz ter aval de Xi Jinping


Donald Trump assina ordem executiva sobre TikTok Reuters/Kevin Lamarque O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (25) uma ordem executiva que declara que o plano de vender a operação do TikTok nos EUA deve atender aos requisitos de segurança nacional. Esses requisitos estão previstos em uma lei de 2024 que obriga a venda da operação americana do TikTok para uma empresa de confiança dos EUA. A regra assinada pelo então presidente Joe Biden determina que o banimento da rede social caso ela não seja vendida. Trump afirmou que o presidente da China, Xi Jinping, aprovou o acordo para a venda da rede social. "Falei com o presidente Xi. Tivemos uma boa conversa, contei a ele o que estávamos fazendo, e ele disse para prosseguirmos", disse. A embaixada da China na capital dos EUA e o TikTok ainda não se manifestaram. O presidente americano já tinha adiado 16 de dezembro o prazo para a venda da operação da rede social nos EUA. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, disse que a nova empresa, que herdaria os 170 milhões de usuários do TikTok nos EUA, é avaliada em cerca de US$ 14 bilhões. "Houve alguma resistência do lado chinês, mas o fundamental que queríamos alcançar é manter o TikTok em operação, mas também queríamos garantir a proteção da privacidade dos dados dos americanos, conforme exigido por lei", disse Vance. O presidente americano disse que Michael Dell, Rupert Murdoch e "provavelmente quatro ou cinco investidores de classe mundial" farão parte do acordo.

Microsoft desativa serviços usados por Israel após identificar uso para vigilância em Gaza e na Cisjordânia


Sede da Microsoft em Issy-les-Moulineaux, perto de Paris, na França, em 18 de abril de 2016 REUTERS/Charles Platiau A Microsoft informou nesta quinta-feira (25) que desativou um conjunto de serviços de computação em nuvem e de inteligência artificial usados por uma unidade do Ministério da Defesa de Israel (IMOD). A medida foi tomada após o jornal The Guardian apontar no início de agosto que as Forças de Defesa de Israel estavam usando o sistema Azure, da Microsoft, para "armazenar arquivos de chamadas telefônicas obtidas por meio de vigilância ampla ou em massa de civis em Gaza e na Cisjordânia". Em comunicado, a Microsoft disse que fez uma revisão com base em demonstrações financeiras, documentos internos, comunicações por e-mail e mensagens, entre outros registros. A análise não levou em conta dados privados da conta do Ministério de Defesa de Israel. A empresa disse que a revisão ainda está em andamento, mas já encontrou evidências que apoiam as alegações da reportagem do Guardian, incluindo detalhes sobre o uso do armazenamento do Azure na Holanda e de serviços de IA pela unidade do ministério israelense. "A Microsoft não é um governo nem um país. Somos uma empresa. Como toda empresa, decidimos quais produtos e serviços oferecer aos nossos clientes", disse Brad Smith, presidente da Microsoft. "Não fornecemos tecnologia para facilitar a vigilância em massa de civis. Aplicamos esse princípio em todos os países do mundo e insistimos nele repetidamente por mais de duas décadas". Ainda segundo o comunicado, a Microsoft informou o Ministério de Defesa de Israel sobre a decisão de interromper parte das assinaturas e serviços do órgão. A empresa disse que a medida não vai impactar sua atuação no Oriente Médio.

Como os protestos da Geração Z na Ásia mostram o poder das redes sociais — e seus limites


Jovens na Ásia estão furiosos com o que consideram uma corrupção endêmica em seus países Getty Images via BBC Foi o casamento da filha de um político nepalês que despertou a raiva de Aditya. Em maio, o jovem ativista de 23 anos navegava pelas redes sociais quando leu que a ostentosa cerimônia de casamento tinha provocado congestionamentos enormes na cidade de Bhaktapur. O que mais o irritou foram as reclamações de que a maior estrada estava bloqueada por horas para convidados VIP, entre eles, o primeiro-ministro do Nepal. Embora essas alegações nunca tenham sido verificadas, e o político em questão tenha negado que sua família tenha feito uso indevido de recursos do estado, Aditya já estava decidido. Era "realmente inaceitável". 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Nos meses seguintes, ele passou a ver mais e mais postagens nas redes sociais de políticos com seus filhos — fotos mostrando férias exóticas, mansões, super carros e bolsas de grife. Uma foto de Saugat Thapa, filho de um ministro de província, viralizou. Ele mostrava uma pilha enorme de caixas de presente das marcas Louis Vuitton, Gucci, Cartier e Christian Louboutin, decoradas com luzes e enfeites de Natal e um chapéu do Papai Noel no topo. No dia 8 de setembro, irritados com o que tinham visto e lido online, Aditya e seus amigos se juntaram a milhares de jovens para protestar nas ruas da capital, Katmandu. À medida que os protestos anticorrupção se intensificavam, houve confrontos entre alguns manifestantes e a polícia, resultando em mortes. No dia seguinte, uma multidão invadiu o Parlamento e queimou escritórios do governo. O primeiro-ministro KP Sharma Oli renunciou. No total, cerca de 70 pessoas foram mortas. Protestos da geração Z podem estar virando uma 'primavera asiática'? Entenda Caos no Nepal: manifestantes incendeiam prédios do governo, e premiê renuncia Esses acontecimentos no Nepal foram parte de uma onda de clamor por mudança que se espalhou pela Ásia nos últimos meses. Indonésios realizaram manifestações, assim como filipinos, com dezenas de milhares protestando na capital Manila no último domingo (21/9). Todos têm uma coisa em comum: foram impulsionados pela geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), muito dos quais estão furiosos com o que consideram uma corrupção endêmica em seus países. Os governos na região afirmam que há risco dos protestos escalarem para violência. Mas Aditya, assim como muitos de seus colegas, acredita que esse é o começo de uma nova era de protestos com poder de mudança. Ele se inspirou nos protestos na Indonésia, assim como na revolução liderada pelos estudantes em Bangladesh no ano passado e no movimento Aragalaya, que derrubou o presidente do Sri Lanka em 2022. Ele argumenta que todos eles lutam pela mesma coisa: "o bem-estar e o desenvolvimento de nossas nações". "Nós aprendemos que não há nada que nós, essa geração de estudantes e jovens, não possamos fazer." Milhares de jovens se reuniram para protestar contra a corrupção em Katmandu, no Nepal, no início do mês Sunil Pradhan/Anadolu via Getty Images/BBC Revolta contra os 'nepo babies' Grande parte da indignação tem se concentrado nos chamados nepo babies ou nepo kids — jovens vistos como beneficiados pela fama e influência de seus pais, muitos dois quais são figuras do establishment. Para muitos manifestantes, os nepo babies são símbolo de uma corrupção sistêmica. Alguns dos alvos dessas críticas negaram as alegações. Saugat Thapa disse que era uma "interpretação injusta" considerar que sua família é corrupta. Outros preferiram não falar sobre o assunto. Mas por trás de tudo isso está um descontentamento com a desigualdade social e a falta de oportunidades. Foto de Saugat Thapa com pilha de presentes de lojas de grife causou indignação nas redes sociais Instagram / sgtthb via BBC A pobreza continua sendo um problema persistente nesses países, que também sofrem com a baixa mobilidade social. Diversos estudos mostram que a corrupção reduz o crescimento econômico e aprofunda a desigualdade. Na Indonésia, a corrupção tem sido um obstáculo sério para o desenvolvimento do país, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. Desde o início do ano, manifestações têm ocorrido por lá contra cortes no orçamento do governo e, entre outras questões, preocupações com as perspectivas econômicas em meio à estagnação dos salários. Em agosto, vários protestos eclodiram contra os benefícios de moradia concedidos a parlamentares. Hashtags como #IndonesiaGelap (Indonésia Sombria) e #KaburAjaDulu (Fuja primeiro) circularam nas redes sociais, incentivando as pessoas a buscarem oportunidades em outros locais. 70 pessoas foram mortas nos protestos no Nepal em confrontos com a polícia Arun Sankar/AFP via Getty Images/BBC Zikri Afdinel Siregar, um estudante universitário de 22 anos que vive no norte de Sumatra, na Indonésia, participou de uma manifestação no início do mês, revoltado com o fato de parlamentares locais receberem auxílios-moradia de 60 milhões de rúpias por mês (R$ 19.100), o que equivale aproximadamente 20 vezes a renda média da população. Na província de Riau, os pais de Zikri têm uma pequena plantação de borracha e fazem trabalhos agrícolas nas terras de outras pessoas, ganhando cerca de 4 milhões de rúpias por mês (R$ 1.275). Ele tem trabalhado como taxista de moto para ajudar a pagar as mensalidades da universidade e o custo de vida. "Ainda há muitas pessoas que têm dificuldade até para comprar itens básicos, especialmente comida, que continua cara hoje em dia", diz. "Mas, por outro lado, os governantes estão ficando cada mais ricos, e os benefícios deles só aumentam." Milhares de jovens tomaram as ruas da capital do Nepal em protestos contra a corrupção Prabin Ranabhat/AFP via Getty Images/BBC No Nepal, um dos países mais pobres da Ásia, os jovens têm expressado desilusão semelhante com o que eles consideram um sistema injusto. Dois anos atrás, um caso chocou o país: um jovem empreendedor morreu depois de colocar fogo em si mesmo na frente do prédio do Parlamento. Em seu bilhete suicida, ele culpou a falta de oportunidades. Utilizando o TikTok e a IA Dias antes de os protestos começarem no Nepal, o governo anunciou a proibição da maioria das plataformas de rede social por não cumprirem com prazos de registro. O governo alegou que o objetivo era combater discurso de ódio e fake news, mas muitos jovens nepaleses viram isso como uma tentativa de silenciá-los. Aditya foi um deles. Ele e quatro amigos se reuniram em uma biblioteca em Katmandu com celulares e computadores, e usaram plataformas de inteligência artificial como ChatGPT, Grok, DeepSeek e Veed para criar 50 vídeos para redes sociais sobre os nepo babies e corrupção. Nos dias seguintes, eles publicaram os vídeos — principalmente no TikTok, que ainda não tinha sido banido — usando múltiplas contas e redes privadas virtuais para evitar de serem detectados. Eles chamaram o grupo de "Gen Z Rebels" (Rebeldes da Geração Z, na tradução literal para o português). O primeiro vídeo, com a música The Winner Takes It All, do Abba, era um clipe de 25 segundos do casamento que havia enfurecido Aditya semanas antes, com imagens da família do político e manchetes do evento. A gravação terminava com um chamado: "Eu vou me juntar. Eu lutarei contra a corrupção e o elitismo político. E você?" Protestos acabaram escalando para atos de violência no Nepal, onde parlamento foi invadido e queimado Navesh Chitrakar/Reuters via BBC Outros grupos do Nepal e do exterior também criaram clipes e compartilharam usando o Discord. A plataforma de bate-papo para gamers tem sido usada por milhares de manifestantes no Nepal, onde discutem os próximos passos e sugerem quem nomear como líder interino do país. Nas Filipinas mais de 30 mil pessoas contribuíram para uma discussão no Reddit conhecida como "lifestyle check", na qual muitos postam detalhes sobre os ricos e poderosos. O fato de jovens utilizarem a tecnologia para movimentos de massa não é algo novo. No início dos anos 2000, mensagens de texto impulsionaram a segunda Revolução de Poder Popular nas Filipinas, enquanto a Primavera Árabe e o movimento Ocupe Wall Street, na década de 2010, dependeram muito do Twitter. O que é diferente hoje é a sofisticação da tecnologia, com uso amplo de celulares, redes sociais, aplicativos de mensagens e, agora, da inteligência artificial, tornando mais fácil para as pessoas se mobilizarem. "É com isso que [a geração Z] cresceu, é assim que ela se comunica. A forma como essa geração se organiza é uma manifestação natural disso", diz Steven Feldstein, pesquisador sênior do Carnegie Endowment for International Peace. Solidariedade política entre as nações A tecnologia também tem ajudado a criar um senso de solidariedade entre manifestantes de diferentes países. Um logotipo de caveira no estilo de desenho de quadrinhos, popularizado por manifestantes indonésios, foi adotado também por protestantes filipinos e nepaleses, aparecendo em bandeiras de protestos, vídeos e fotos de perfil nas redes sociais. A hashtag #SEAblings — um trocadilho com a palavra siblings (irmãos, na tradução para o português) e as siglas em inglês de Sudeste Asiático (SEA) — também viralizou online, à medida que filipinos, indonésios e outras nações manifestavam apoio aos movimentos anticorrupção uns dos outros. Logotipo de caveira, popularizado por manifestantes indonésios, foi adotado também por protestantes filipinos e nepaleses Getty Images via BBC É verdade que a Ásia já presenciou ondas semelhantes de solidariedade política na região, desde os levantes de Myanmar e nas Filipinas no fim da década de 1980 até a Aliança do chá com leite, que começou em 2019 com as manifestações de Hong Kong, segundo Jeff Wasserstrom, historiador da Universidade da Califórnia em Irvine. Mas ele afirma que desta vez é diferente. "[Hoje em dia] as imagens [dos protestos] circulam mais longe a mais rápido do que antes, então há uma saturação muito maior de imagens do que está acontecendo em outros lugares." A tecnologia também tem alimentado as emoções. "Quando você vê no celular as mansões, o carro de luxo, isso só faz com que [a corrupção] pareça mais real", diz Ash Presto, socióloga filipina da Universidade Nacional Australiana. O impacto é especialmente forte entre os filipinos, que estão entre os usuários mais ativos de redes sociais no mundo, ela acrescenta. Mortes, destruição… e agora? Esses protestos têm levado a sérias consequências no mundo real. Prédios foram queimados, casas saqueadas e destruídas, e políticos arrancados de suas residências e espancados. Somente os danos a edifícios e comércios somam centenas de milhões de dólares. Mais de 70 pessoas foram mortas no Nepal e 10 pessoas morreram na Indonésia. No Nepal, parlamento foi incendiado, lojas saqueadas e casas de políticos destruídas Prabin Ranabhat/AFP via Getty Images/BBC Os governos têm condenado a violência. O presidente indonésio, Prabowo Subianto, criticou o que ele chamou de comportamento "tendendo à traição e ao terrorismo e à destruição de instalações públicas, saques em residências". Nas Filipinas, o presidente Ferdinand Marcos disse que os manifestantes têm razão em se preocupar com a corrupção, mas pediu que os protestos fossem pacíficos. Enquanto isso, a ministra filipina Claire Castro alertou que pessoas com "más intenções querem desestabilizar o governo" e estão se aproveitando da indignação popular. Os manifestantes, contudo, culpam "infiltrados" pela violência e, no caso do Nepal, muitos alegam que o alto número de mortos se deve à repressão excessiva por parte da polícia (algo que o governo afirmou que irá investigar). Em meio a tudo isso, os governos também reconheceram as preocupações dos manifestantes e, em alguns casos, concordaram com certas demandas. Na Indonésia, o governo revogou alguns dos incentivos financeiros para parlamentares, como o polêmico auxílio-moradia e viagens ao exterior. Nas Filipinas, foi criada uma comissão independente para investigar o possível uso indevido de verbas destinadas à prevenção de enchentes. A pergunta agora é: o que vem depois da fúria? Segundo especialistas, poucos protestos fomentados digitalmente causaram mudanças sociais fundamentais Navesh Chitrakar/Reuters via BBC Poucos protestos impulsionados pelo meio digital se traduziram em mudanças sociais fundamentais, apontam especialistas, especialmente em lugares onde problemas como corrupção estão profundamente enraizados. Isso se deve, em parte, à natureza sem liderança dessas manifestações, o que, por um lado, ajuda os manifestantes a escapar de repressões, mas também dificulta a tomada de decisões a longo prazo. "As redes sociais não foram feitas para promover mudanças a longo prazo... você depende de algoritmos, indignação e hashtags para manter o movimento vivo", pontua Feldstein. "A mudança exige que as pessoas encontrem uma forma de sair de um movimento online disperso para um grupo com visão a longo prazo, com laços tanto físicos quanto digitais. É preciso que surjam estratégias políticas viáveis, não apenas seguir com uma abordagem de 'tudo ou nada, vamos queimar tudo'." Corrupção é vista como um dos grandes problemas dos países onde as manifestações acontecem Getty Images via BBC Isso ficou evidente em conflitos anteriores, incluindo em 2006, quando millennials nepaleses participaram de uma revolução que derrubou a monarquia, após uma insurgência maoista e uma guerra civil de uma década. Mas o país acabou passando por um ciclo de 17 governos, enquanto sua economia estagnava. A geração anterior de manifestantes nepaleses "acabou se tornando parte do sistema e perdeu seu fundamento moral", argumenta Narayan Adhikari, cofundador do Accountability Lab, um grupo de combate à corrupção. "Eles não seguiram os valores democráticos e voltaram atrás em seus próprios compromissos." Mas Aditya promete que desta vez será diferente. "Estamos constantemente aprendendo com os erros de gerações anteriores", diz, com firmeza. "Eles idolatravam seus líderes como se fosse Deus. Agora, nesta geração, não seguimos ninguém como se fosse Deus." Reportagem adicional de Astudestra Ajengrastri e Ayomi Amindoni da BBC Indonésia, e Phanindra Dahal da BBC Nepal.

YouTube libera retorno de perfis banidos por conteúdo sobre pandemia e eleições nos EUA


Após multa milionária, YouTube diz que não mais irá exibir publicidade para vídeos que tenham algum apelo infantil. Dado Ruvic/Reuters O YouTube vai permitir que criadores banidos por desinformação sobre COVID-19 e eleições voltem à plataforma. A decisão foi anunciada na terça-feira (23) pela Alphabet, dona do YouTube, e vale para contas suspensas por regras que já não estão em vigor. A informação foi divulgada em resposta ao Comitê Judiciário da Câmara dos EUA. Na carta, advogados da Alphabet afirmaram que a medida reforça o compromisso da empresa com a liberdade de expressão. Eles disseram, ainda, que a plataforma valoriza vozes conservadoras e reconhece seu papel no debate público. “Independentemente do clima político, o YouTube continuará permitindo a livre expressão em sua plataforma, especialmente em relação a temas sujeitos a debate político”, diz a carta. Questionado pela agência Associated Press sobre mais detalhes do processo de reintegração dos criadores, o YouTube não respondeu à mensagem até a última atualização desta reportagem. A medida ocorre em meio à tentativa de CEOs de tecnologia, como Sundar Pichai, da Alphabet, de se aproximar do presidente Donald Trump, com doações milionárias para a campanha e presença em eventos em Washington. Moderação mais branda A decisão se soma a outros recuos de empresas de tecnologia na moderação de conteúdo, que havia sido reforçada durante a pandemia e após as eleições americanas de 2020. Agora, as plataformas enfrentam pressão do presidente Donald Trump e de aliados conservadores. Eles alegam que influenciadores da direita foram censuradas de forma ilegal. Em 2023, o YouTube acabou com a regra que removia vídeos que afirmavam falsamente que a eleição de 2020, ou outras disputas presidenciais nos EUA, tiveram “fraude generalizada, erros ou falhas”. No ano seguinte, em 2024, a plataforma também derrubou restrições específicas sobre conteúdos ligados à COVID-19. Desde então, diversos tratamentos sobre a doença podem ser discutidos no YouTube, e os conteúdos enganosos passaram a ser tratados dentro da política geral de desinformação médica. Entre os banidos por essas regras, agora excluídas, estavam influenciadores conservadores como Dan Bongino, hoje vice-diretor do FBI. Para criadores de conteúdo, voltar ao YouTube pode ser crucial, já que a monetização com anúncios representa uma fonte importante de receita. Conflito com governo Biden O presidente do Comitê Judiciário da Câmara, Jim Jordan, e outros republicanos pressionaram empresas de tecnologia a rever as políticas de moderação adotadas durante o governo de Joe Biden. Eles acusam a administração anterior de restringir ilegalmente a liberdade de expressão. Na carta de terça-feira, os advogados da Alphabet disseram que funcionários da cúpula do governo Biden “realizaram abordagens repetidas e sustentadas” para pressionar o YouTube a remover vídeos sobre a pandemia que não violavam as próprias regras da plataforma. “É inaceitável e errado quando qualquer governo, incluindo a administração Biden, tenta ditar como a empresa modera conteúdo. A empresa tem consistentemente combatido esses esforços com base na Primeira Emenda”, diz a carta. Outros executivos de tecnologia também fizeram acusações semelhantes. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, disse que o governo Biden pressionou funcionários a censurar conteúdos na pandemia, de forma inadequada. Elon Musk, dono do X, acusou o FBI de coagir o Twitter, antes de sua gestão, para barrar uma reportagem sobre Hunter Biden, filho do ex-presidente. No ano passado, a Suprema Corte deu vitória ao governo de Joe Biden em uma disputa com estados republicanos sobre até onde o governo federal pode ir para combater publicações controversas nas redes sociais sobre COVID-19 e segurança eleitoral.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Samsung lança Galaxy S25 FE no Brasil; veja preço


Samsung Galaxy S25 FE Divulgação/Samsung A Samsung lançou nesta quarta-feira (24) o Galaxy S25 FE no Brasil. O modelo é uma versão mais simples e "acessível" da linha Galaxy S25 e já está disponível no país com preço de R$ 5.499, na versão com 256 GB. O aparelho já vem com o Gemini, a IA do Google, instalado. O S25 FE é mais leve que o S24 FE, com 190g, e mais fino, com 7,4 mm. As cores disponíveis são azul, azul marinho e preto O aparelho também vem com o processador Exynos 2400 com melhor sistema de resfriamento, segundo a marca, para que a temperatura alta não prejudique o desempenho do telefone O design segue o padrão do antecessor, o S24 FE, com laterais achatadas, traseira lisa e três câmeras. A principal mudança está na bateria, que passou de 4.700 mAh para 4.900 mAh. O conjunto de câmeras permanece o mesmo: lente principal de 50 megapixels (MP), ultrawide de 12 MP e teleobjetiva de 8 MP. A câmera de selfie ganhou um leve upgrade, passando de 10 MP para 12 MP. A tela segue com 6,7 polegadas, tecnologia Dynamic AMOLED 2X e taxa de atualização de 120 Hz, que garante mais fluidez. Segundo a fabricante, a estrutura agora conta com Armor Aluminum, material que promete maior durabilidade e acabamento mais refinado. Novos fones A Samsung também lançou os fones Buds 3 FE com tradução automática, áudio imersivo, cancelamento de ruído e resistência IP54 sendo resistente à água e poeira. Ele também começa a ser vendido hoje por R$ 1.099. iPhone Air: primeiras impressões do celular fininho e quais são seus rivais Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas

Uso de Inteligência Artificial no trabalho cresce 163% na indústria brasileira, diz IBGE


Aplicativos de inteligência artificial Reprodução Em 2024, cerca de 89% das empresas industriais brasileiras utilizaram tecnologias digitais avançadas em suas atividades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse percentual representa um avanço em relação a 2022, quando 84,9% das companhias faziam uso dessas ferramentas. O destaque vai para a Inteligência Artificial (IA), cujo uso cresceu 163,2% no período. (veja comparativo abaixo) 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Os dados fazem parte da Pesquisa de Inovação Semestral (PINTEC Semestral) 2024: Indicadores temáticos: Tecnologias digitais avançadas, teletrabalho e cibersegurança. Os números foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O levantamento ouviu cerca de 10,1 mil empresas, das quais 9.054 afirmaram utilizar tecnologias digitais avançadas, como Análise de Big Data, Computação em Nuvem, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Manufatura Aditiva (impressão 3D) ou Robótica. Sobre a IA, grande destaque desta edição, 41,9% das empresas industriais brasileiras a utilizaram em suas atividades no ano. O salto é de 25 pontos percentuais em relação a 2022, quando o índice era de 16,9%. ⏩ Esse avanço representa uma taxa de crescimento de 147,9% na proporção de empresas que passaram a utilizar Inteligência Artificial. Em números absolutos, o uso da tecnologia passou de 1.619 empresas em 2022 para 4.261 em 2024, o que corresponde a um aumento de 163,2% no número de empresas que incorporaram a IA em seus processos. As áreas que mais aplicaram IA foram administração (87,9%), comercialização (75,2%) e desenvolvimento de projetos de produtos, processos e serviços (73,1%). As empresas com mais de 500 trabalhadores são as que relativamente mais utilizam essas tecnologias. Vale destacar que a Computação em Nuvem continua líder, com 77,2% das empresas fazendo uso da tecnologia, seguida por Internet das Coisas (50,3%), Robótica (30,5%), Análise de Big Data (27,8%) e Manufatura Aditiva (20,3%). Veja o comparativo no gráfico abaixo: Uso de Tecnologias Digitais Avançadas na Indústria Brasileira (2022–2024) Arte g1 Segundo Flávio Peixoto, gerente de pesquisas sistemáticas do IBGE, as empresas vêm, ao longo do tempo, compreendendo melhor o que são as tecnologias digitais avançadas e como aplicá-las no dia a dia. Esse entendimento tem impulsionado um movimento crescente de adotar essas ferramentas no ambiente de trabalho. Um exemplo é o ChatGPT, lançado no Brasil em novembro de 2022. A pesquisa referente àquele ano foi realizada entre abril e junho de 2023, período marcado pela fase inicial de aprendizado e disseminação do uso da Inteligência Artificial no ambiente corporativo. Já os dados coletados entre abril e junho de 2025, que se referem ao ano de 2024, refletem um cenário em que as empresas tiveram dois anos para explorar mais intensamente essas tecnologias e amadurecerem o uso. Esse período teve impacto direto no crescimento do uso de IA no trabalho. Segundo o gerente de pesquisa do IBGE, esse avanço está principalmente ligado ao desenvolvimento das Inteligências Artificiais generativas — que são aquelas que criam novos conteúdos, como textos e imagens, em resposta a comandos dos usuários. Apesar do ChatGPT ser utilizado como exemplo, a pesquisa não especifica quais são as Inteligências Artificiais que foram mais utilizadas pelas empresas. Porém, Flávio Peixoto destaca que esse não é o único mecanismo usado pelas companhias. “Entre os exemplos de IA em uso estão mineração de dados, reconhecimento de fala e imagem, geração de linguagem natural (NLG), aprendizado de máquina, automação de processos e fluxos de trabalho e, no caso da indústria, manutenção preditiva. Essa última é particularmente relevante: permite prever falhas em processos produtivos, usando IA para tomada de decisões autônomas e movimentação de máquinas”, explica Flávio Peixoto. Empresas que utilizaram IA em 2024, segundo o número de trabalhadores e setores. Arte g1 🤔 Benefícios e desafios da tecnologia A pesquisa também traz um ranking das atividades industriais que mais utilizaram Inteligência Artificial em 2024. Os maiores índices de adoção foram registrados nos seguintes setores: 💻 Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos: 72,3% 🪫 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos: 59,3% 🧪 Produtos químicos: 58,0% 🤖 Total da Indústria: 41,9% Por outro lado, os menores índices de uso de IA foram observados nas seguintes atividades: 🚬 Fumo: 22,9% 👢 Couro: 20,7% ⚙️ Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos: 19,2% A adoção de tecnologias digitais avançadas pelas indústrias brasileiras em 2024 trouxe ganhos expressivos. Entre os principais benefícios apontados pelas empresas estão: ➡️ Aumento da eficiência (90,3%) ➡️ Maior flexibilidade em processos administrativos, produtivos e organizacionais (89,5%) ➡️ Melhoria no relacionamento com clientes e/ou fornecedores (85,6%) ➡️ Maior eficácia no atendimento ao mercado (82,9%) ➡️ Maior capacidade de desenvolvimento de produtos ou serviços novos (74,7%) Apesar dos avanços, a incorporação dessas ferramentas na indústria brasileira ainda enfrenta desafios significativos. Entre as empresas que já utilizam tecnologias digitais avançadas, os principais obstáculos são: 💸 Altos custos das soluções tecnológicas (78,6%) 👨🏽‍💻 Falta de pessoal qualificado dentro da empresa (54,2%) 🔐 Riscos relacionados à segurança e privacidade (47,2%) 💻 Oferta limitada de profissionais qualificados (46,8%) ❌ Dificuldade de integração entre áreas (45,1%) Já entre as companhias que ainda não adotaram nenhuma dessas tecnologias, os entraves são semelhantes, com destaque para: 💰 Altos custos das soluções tecnológicas (74,3%) 👩🏽‍💻 Falta de pessoal qualificado na empresa (60%) 📵 Empresa não identificou necessidade de uso (54,0%) 🤑 Escassez de recursos financeiros (50,8%) 📲 Escassez de oferta de programas de apoio e incentivo (48,5%) Os dados reforçam que, embora a digitalização esteja em curso, a transformação tecnológica exige investimentos, capacitação e políticas de incentivo para alcançar todo o setor industrial. 📉 Teletrabalho em queda Apesar do crescimento no uso das tecnologias digitais avançadas, a modalidade de teletrabalho apresentou queda: foi adotada por 43% das empresas industriais brasileiras em 2024, contra 47,8% em 2022. Apesar da redução geral, o trabalho remoto segue sendo amplamente utilizado em áreas estratégicas. Em 2024, os setores com maior adesão ao teletrabalho foram administração (94,6%), comercialização (85%) e desenvolvimento de projetos (66,4%). A análise por porte de empresa mostra que, quanto maior o número de pessoas ocupadas, maior a adesão ao teletrabalho — embora também tenha havido queda em todas as faixas. Adoção do teletrabalho por área de negócios na indústria brasileira (2022–2024) Arte g1 Os dados indicam que, embora o teletrabalho tenha perdido espaço em relação a 2022, ele permanece como uma prática consolidada em funções administrativas e de desenvolvimento, especialmente nas empresas de maior porte. Por outro lado, os números confirmam uma tendência já noticiada pelo g1: em 2024, mais empresas voltaram ao presencial, acompanhando a queda na vacância e a menor oferta de trabalho remoto. (entenda a diminuição do home office) Home office em extinção? Defender home office nas redes custou o emprego deles

Celulares intermediários: g1 testa 5 modelos com bom desempenho e custo-benefício


Celulares intermediários: g1 testa 5 modelos com bom desempenho e custo-benefício Os celulares da categoria dos intermediários lançados em 2025 lembram muito seus "primos" mais caros, com muitas funcionalidades integradas e a promessa de um preço menor (mas nem todos). Eles rodam apps com inteligência artificial – já que vêm com o Gemini, do Google, pré-instalado, tiram boas fotos e, no geral, têm uma boa performance com grande duração da bateria. O Guia de Compras testou 5 modelos com sistema Android. São eles: Jovi V50 Lite (R$ 3.000) Moto G86 (R$ 2.000) Oppo Reno 13F (R$ 3.000) Samsung Galaxy A56 (R$ 2.000) Xiaomi Redmi Note 14 Pro (R$ 4.600) Os valores foram consultados nas lojas da internet no meio de setembro. Foram avaliados o design, o desempenho em tarefas cotidianas e em jogos, a duração da bateria e as câmeras dos celulares. Veja os resultados a seguir e, ao final, a conclusão. Jovi V50 Lite Moto G86 Oppo Reno 13F Samsung Galaxy A56 Xiaomi Redmi Note 14 Pro Design Vistos de frente, os celulares intermediários testados são bastante parecidos. Todos têm telas na faixa das 6,7 polegadas, com taxa de atualização de até 120Hz. A taxa de atualização significa quantas vezes a tela “pisca” para trocar uma imagem e, quanto maior, mais rápido aparece a informação para quem está usando o aparelho. Isso é um diferencial na hora de ver vídeos e jogar. Celulares intermediários vistos de frente: Jovi, Motorola, Oppo, Samsung e Xiaomi Henrique Martin/g1 O Jovi V50 Lite, como o nome diz, é uma versão mais básica do Jovi V50 (veja o teste), com acabamento em plástico e câmeras ressaltadas na traseira. O flash acende como um “ring light” para iluminar as fotos, como no outro modelo da marca. O aparelho vem nas cores ouro ou preto. Conta com proteção IP65 contra água e poeira (saiba quais são as diferenças entre os tipos de proteção). O Moto G86 segue uma proposta mais ousada, com uma espécie de couro falso na traseira e câmeras menos evidentes. As bordas metálicas acompanham a cor do celular, disponível em grafite ou vermelho. A proteção é IP68 e IP69 (água, poeira e jatos de alta pressão). O Oppo Reno 13F lembra muito o modelo mais avançado da marca, o Reno 13 (leia o teste). A versão em preto é bastante tradicional, mas a na cor lavanda chama a atenção por ter um padrão no plástico, como se fosse uma flor rabiscada ou uma explosão. Celulares intermediários vistos por trás: Jovi, Motorola, Oppo, Samsung e Xiaomi Henrique Martin/g1 Como no Moto G86, a proteção é do tipo IP68 e IP69, com o diferencial de que a Oppo permite tirar fotos embaixo d’água, com algumas restrições (somente água doce, nada de mar ou piscina, a 2 metros de profundidade até 30 minutos). A função subaquática da câmera funciona e utiliza vibrações para expelir a água quando a sessão de fotos acaba. Com traseira em vidro e bordas em alumínio, o Samsung Galaxy A56 até parece o topo de linha Galaxy S25. Ele segue o mesmo padrão do irmão mais caro, com as câmeras alinhadas na traseira. É o celular com mais opções de cores do teste, disponível em rosa, verde, preto e cinza. A proteção é do tipo IP67. O Redmi Note 14 Pro, da Xiaomi, tem as bordas curvas, com a tela acompanhando a lateral do aparelho, que tem estrutura em alumínio. É um diferencial aos demais, que seguem o padrão mais “chapado” dos smartphones. Seu display é um pouquinho menor (6,67”) na comparação com os outros celulares do teste. Tem proteção do tipo IP68. As cores disponíveis são preto, roxo e verde. Desempenho e bateria As configurações dos cinco intermediários estão dentro do esperado para a categoria, com: Processadores da Samsung (Galaxy A56), Qualcomm (Reno 13F) e MediaTek (Jovi, Motorola e Xiaomi), fabricados no processo de 4 nanômetros, com exceção do Jovi V50 Lite, feito em 6 nm. Para comparação, os topo de linha estão em 3 nanômetros; quanto menor o número, mais "poderoso" é o chip do celular. 8 ou 12 GB de RAM. Armazenamento generoso, com 256 GB em todos os modelos. Tanto o Motorola quanto o Xiaomi vêm com uma entrada para cartões de memória padrão microSD, algo raro de encontrar nos celulares em 2025. Nos testes de desempenho (veja ao final como são feitos), os melhores resultados vieram do Moto G86, seguido por Galaxy A56 e Redmi Note 14 Pro (quase empatados) e Oppo Reno 13F. Na avaliação de performance gráfica, que indica como o smartphone lida com gráficos como vídeos e games, o Galaxy A56 ficou na frente, seguido por Redmi Note 14 Pro, Moto G86 e Reno 13F. O da Jovi ficou na última posição nos dois testes. A duração da bateria variou bastante entre os celulares do teste por conta das distintas capacidades de cada um deles. O Jovi V50 Lite teve a maior duração (17h48) por conta da maior capacidade de bateria (6.500 mAh). O aparelho foi seguido pelo Oppo Reno 13F (12h40 com 5.800 mAh de capacidade) e Galaxy A56 (12h30 com 5.000 mAh). O Redmi Note 14 Pro atingiu 11h27, com bateria de 5.100 mAh. O último lugar do teste ficou com o Moto G86, com 9h32 e 5.200 mAh. Vale ressaltar que a duração da bateria varia de acordo com o uso individual e não significa que será igual para todos. No dia a dia, caso a bateria acabe antes do previsto, os smartphones avaliados vieram com carregadores rápidos. O da Motorola é o mais “lento”, com 33W de potência. Oppo, Samsung e Xiaomi têm carregadores de 45W. O da Jovi é de 90W e promete carregar a bateria de 0 a 100% em 52 minutos. Para comparação, o carregador padrão dos iPhones é de 20W. Câmeras Tirar fotos com celular intermediário em 2025 significa ter ótimas imagens. Agradeça ao trabalho quase mágico que ocorre graças à interação entre os sensores da câmera, o processador do celular e um pouco de inteligência artificial. Jovi V50 Lite, Moto G86, Oppo Reno 13F e Galaxy A56 têm um sensor principal de 50 megapixels. O Redmi Note 14 Pro, de 200 MP. Os resultados são excelentes para todos – com pouquíssimas mudanças entre eles. Dá para notar mais mudanças no tom do céu, nas fotos a seguir. Ou nas cores da orquídea: Mas não muito nas cores dos gatos. Além disso, todos têm uma grande angular de 8 MP – o Samsung tem 12 MP. Veja abaixo: e Os aparelhos da Oppo, Samsung e Xiaomi contam ainda com uma lente macro de 2 MP (5 MP no Samsung), para tirar fotos de detalhes. Todos permitem dar um zoom, também com bons resultados. Nas fotos feitas à noite, as diferenças aparecem bastante no equilíbrio de áreas escuras e claras. Os celulares da Jovi e da Samsung foram melhores nessa tarefa que os demais. anões de Android e três natualizaç As selfies também são de alta resolução: 32 megapixels no Jovi, Motorola e Oppo, 20 MP no Xiaomi e 12 MP no Samsung. Conclusão Todos os celulares testados têm um bom desempenho no geral e tiram ótimas fotos. A duração da bateria variou bastante na avaliação, mas não são aparelhos que vão deixar seus donos sem energia no meio do dia. Na comparação pela melhor relação custo/benefício, o Moto G86 e o Samsung Galaxy A56, ambos na faixa de preço de R$ 2.000, são a melhor escolha. Além do valor, ambos têm boas câmeras e um ótimo desempenho. Na duração de bateria, o Jovi V50 Lite liderou com folga, com quase 18h de uso, seguido por Oppo, Samsung (ambos na faixa das 12h30) e Xiaomi (11h30). O Moto G86 teve a menor duração nos testes, com 9h32. Mas o da Jovi foi mais lento que os demais no desempenho. O tempo que a fabricante promete atualizar o sistema Android dos celulares é um ponto a levar em consideração na hora da compra. Com mais tempo de atualizações, mais durável pode ser o aparelho. O sistema, desenvolvido pelo Google, está hoje na versão 15, apesar de a versão 16 já estar disponível nos modelos mais caros, como os dobráveis. A Jovi informa que o V50 Lite contará com duas atualizações de Android e três anos de atualizações de segurança. No Oppo Reno 13F, serão seis anos de atualizações de segurança e cinco upgrades de Android. A Samsung diz que o Galaxy A56 tem seis anos de atualizações de segurança e que o produto terá suporte para até seis gerações de upgrade do Android. Para o Redmi Note 14 Pro, serão 3 atualizações de Android e quatro anos de updates de segurança. Como foram feitos os testes Os aparelhos foram emprestados pelas fabricantes e serão devolvidos. Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação. Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualização padrão (60 Hz). A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. 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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Projeto Stargate: como serão os novos data centers da OpenAI nos EUA


OpenAI está construindo complexo de data centers em Abilene, no Texas Divulgação/OpenAI A OpenAI, criadora do ChatGPT, planeja construir mais cinco data centers no projeto Stargate, iniciativa bilionária com as empresas de telecomunicações SoftBank e de servidores Oracle. O projeto Stargate promete investir US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,6 trilhões) para ampliar a infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos. As empresas anunciaram o plano em janeiro ao lado do presidente americano Donald Trump, um dia após ele tomar posse em seu mandato atual. Até então, a OpenAI só tinha anunciado a construção de um complexo de data centers em Abilene, no Texas. Na terça-feira (23), a empresa informou que o projeto receberá mais data centers e, nos próximos três anos, vai ampliar sua capacidade para 7 gigawatts (ou 7.000 megawatts). Data centers convencionais, com foco no armazenamento de dados, costumam ter potência bem abaixo de 100 megawatts cada um. Mas o plano da OpenAI exige mais capacidade para operar sistemas poderosos de inteligência artificial. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Onde serão construídos os novos data centers da OpenAI Arte g1 Os novos investimentos foram divididos em duas frentes, uma em parceria com a Oracle e outra com a SoftBank. O investimento com a Oracle prevê 5,5 gigawatts de potência para data centers no Novo México, no Texas e na região Meio-Oeste dos EUA, ainda sem local definido. A dona do ChatGPT disse que a capacidade do complexo em Abilene será ampliada em 600 megawatts. A unidade de Abilene terá oito prédios com cerca de 100 megawatts de potência cada um, segundo a Wired. O site afirma ainda que o espaço terá 400 mil chips usados no treinamento de IA. A ampliação do acordo entre OpenAI e Oracle já tinha sido anunciada em julho, com planos de investir US$ 300 bilhões nos próximos cinco anos. As empresas estimam que os empreendimentos criarão 25 mil empregos, mas não detalham o perfil dessas vagas. Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas Outros dois data centers serão construídos no Texas e em Ohio por meio de parceria com a SoftBank. Eles chegarão a 1,5 gigawatt de potência nos próximos 18 meses, segundo a OpenAI. A OpenAI disse que os projetos com a SoftBank terão um método de construção rápida com eficiência de custos e possibilidade de ampliar a escala. "A inteligência artificial só poderá cumprir sua promessa se desenvolvermos a computação necessária para alimentá-la", disse o CEO da OpenAI, Sam Altman. A empresa afirmou que analisou 300 propostas de cidades em 30 estados americanos que queriam atrair a construção de data centers. "O anúncio de hoje marca o primeiro conjunto de seleções, com mais locais nos EUA a serem abertos", declarou a OpenAI. Data center da OpenAI em Abilene, no Texas Reuters/Shelby Tauber; Divulgação/OpenAI Investimento bilionário da Nvidia O anúncio da ampliação do projeto Stargate foi feito um dia após a Nvidia informar que vai investir até US$ 100 bilhões na OpenAI para "rechear" esses data centers. A Nvidia vai fornecer milhões de chips gráficos (GPUs, sigla para "unidades de processamento gráfico"). Eles são fundamentais para o treinamento e a execução de sistemas poderosos de inteligência artificial. A partir do segundo semestre de 2026, os data centers deverão usar o Vera Rubin, descrito pela Nvidia como um "superchip" capaz de reunir simulações, dados e IA em apenas um mecanismo. LEIA TAMBÉM: Primeiros data centers de IA no Brasil podem consumir mesma energia de 16 milhões de casas 'Cidades' de servidores e água do subsolo: o que se sabe sobre os data centers de IA no Brasil Por que a OpenAI comprou startup do criador do visual do iPhone Data Centers no Brasil são alternativa para uso de energia renovável excedente

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