segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Facebook exclui grupo que vendia garrafas de bebidas usadas e tinha 11 mil pessoas


De onde estão vindo as bebidas contaminadas com metanol? A Meta removeu um grupo do Facebook que vendia garrafas usadas de bebidas alcoólicas, geralmente aproveitadas para envasar produtos adulterados. A comunidade reunia mais de 11 mil integrantes, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU). No início deste mês, a AGU pediu à empresa que tirasse a página do ar. O órgão afirmou que perfis nas redes da Meta vinham comercializando lacres, tampas, rótulos e garrafas usados na produção clandestina de bebidas. A ação da AGU faz parte dos esforços do governo federal para combater uma alta de casos de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Em nota após a exclusão, a AGU informou que as evidências reunidas, como postagens, nomes de participantes e ações de administradores, foram preservadas e poderão ser usadas em eventual investigação policial. "A venda de garrafas de marcas conhecidas, muitas ainda com rótulos originais, facilita a falsificação e o reenvase de bebidas alcoólicas, prática que tem resultado em graves episódios de intoxicação por metanol e representa risco concreto à saúde pública", disse a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), da AGU, responsável pela notificação. A empresa Facebook é uma das principais avaliadas durante investigações Dado Ruvic / REUTERS A PNDD também informou que o grupo violava as próprias "Políticas de Uso e Padrões da Comunidade" do Facebook, que proíbem a venda de produtos ilegais e falsos, "bem como atividades comerciais que representem risco à segurança do consumidor". Ainda segundo a PNDD, a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) também havia solicitado "que plataformas de comércio eletrônico suspendam a venda de produtos que possam ser usados na falsificação de bebidas destiladas" para "interromper a comercialização de lacres, tampas, selos e garrafas não colecionáveis". LEIA TAMBÉM: Como o WhatsApp Web virou porta de entrada para ataque hacker com foco no Brasil Torres com câmeras se espalham por cidades e monitoram pessoas sem regras claras Chefões das big techs se preparam para 'fim dos tempos': devemos nos preocupar também? Agente do ChatGPT reserva restaurante, faz compra, mas erra ao insistir demais Ataque no WhatsApp pode roubar senhas de usuários; veja como se proteger Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas

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